sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Projeção da inflação oficial sobe a 6,4%

 

O Banco Central (BC) aumentou a projeção para a inflação oficial este ano. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 5,8% para 6,4%, segundo o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado ontem. Em 12 meses, encerrados no final do terceiro trimestre de 2011, o BC espera que a inflação fique em 7,2%. A projeção para 2012 passou de 4,8% para 4,7% e a meta para os dois anos tem centro de 4,5%, com 2 pontos percentuais a mais, ou menos.

IGP-M registra alta de 0,65%

 

São Paulo - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado como referência nos reajustes de aluguel, variou 0,65% em setembro ante 0,44% em agosto. Em 12 meses, o IGP-M teve elevação de 7,46% e, no acumulado do ano, de 4,15%. O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas, que iam de 0,50% para 0,72%, com mediana de 0,61%. Para o economista da Fundação Getúlio Vargas, André Braz, o índice de 0,65% deve manter-se em outubro. "Pode ficar um pouco abaixo ou acima dessa taxa. Depende de questões ainda não definidas, como a cambial." No fechamento do ano, ele prevê taxa de até 6,5%.

Inadimplência

 

Os homens atrasam mais do que as mulheres o pagamento de financiamentos, conforme apurou estudo do Banco Central publicado no Relatório de Inflação, divulgado ontem e baseado no mês de junho. Foram identificados 4,13 milhões de clientes e volume de crédito pessoal sem consignação em folha de R$ 43 bilhões. A maior parte dos clientes é formada por homens de 45 a 60 anos, mas a exceção está na região Sul do país, onde a inadimplência delas chega a 4,5%, enquanto para os homens fica em 4,1%.


Palha de trigo, inspiração e arte em móveis

Decoração

 

MARCHETARIA: Cavallari recorta figuras em lâminas de madeira e as aplica em peças também de madeira
Crédito: MAURO SCHAEFER

A arte feita a partir da palha de trigo é algo bem brasileiro, mas foi o artesão francês Jacky Cavallari que encontrou uma utilidade original para o material: revestimento de móveis. Em especial, um expositor, com o nome de Dali, em homenagem ao pintor catalão Salvador Dalí. O objeto tem uma estrutura em MDF, mas todo coberto por uma textura feita de palha de trigo, com acabamento envernizado. O artista tem um outro expositor que compõe o mesmo tema, mas este foi revestido com uma lâmina de zebrano, madeira muito bonita importada da África, também com finalização em verniz natural.

Cavallari se formou em marchetaria e marcenaria em Paris há 15 anos, mas, ao conhecer uma gaúcha, veio há quatro anos viver em Porto Alegre, onde continua trabalhando com artesanato em madeira, principalmente criando quadros e móveis diferentes. Atualmente, suas obras estão expostas no Espaço C, butique-galeria no bairro Petrópolis. Seu ateliê, o Le Faubourg, fica na avenida Ricardo Leônidas Ribas, 35.

Geralmente, o trabalho de Cavallari consiste em recortar figuras em finíssimas lâminas de madeira, o que se chama marcheteria, e aplicá-las em peças também de madeira. Ele criou com essa técnica quadros, dentro da coleção rio-grandense, com imagens de cavalos crioulos. São realizadas a partir do uso de duas madeiras diferentes. O resultado é um par claro-escuro, negativo-positivo. A técnica usada é o corte-sobreposto ou boulle. André-Charles Boulle era o famoso ebanista (marceneiro) oficial do rei Louis XIV e foi quem popularizou este método que consiste na sobreposição de uma lâmina clara e escura, no corte das duas ao mesmo tempo e, depois, na incrustação das peças claras no fundo escuro e contrariamente. As lâminas usadas são de cedro gaúcho, com aspecto que parece um tecido veludo, e o louro do Acre com tons amarelados, cinza e verde.

O marcheteiro francês também confecciona mesas com flores marchetadas e caixas decorativas para guardar pequenos objetos. Algumas delas reproduzem as flores-símbolo do Rio Grande do Sul: brinco-de-princesa e jacarandá, e outras foram forradas com a palha de trigo. Na parede da butique, destaca-se a coleção de pequenos quadros com flores, que são reproduções de detalhes de marchetarias que eram aplicadas sobre móveis dos séculos XVII e XVIII. As peças originais foram feitas pelos filhos de Boulle e alguns desses móveis estão expostos em renomados museus europeus. Há quadros também feitos com flores de cerâmica aplicadas sobre a madeira.

Outra obra que chama a atenção na exposição é o armário 1972, ano do nascimento do artista, com estética retrô que remete àquela época. O móvel é feito com a madeira pau ferro e pode se transformar em uma estante porque tem portas embutidas. Seu interior é pintado em laca amarela.

Inflação na construção continua caindo

 

A inflação na construção civil perdeu força em setembro, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), que mede a evolução de preços no setor, subiu 0,14% neste mês, taxa menor do que a apurada em agosto, quando avançou 0,16%. Até setembro, o INCC-M acumula altas de 6,46% no ano e de 7,64% em 12 meses. O índice representa 10% do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). Os preços de materiais, equipamentos e serviços subiram com mais intensidade (0,27%), após avançarem 0,25% em agosto. Já os preços de mão de obra tiveram alta de 0,01% em setembro, após subirem 0,06% em agosto.

FEIRA E CONGRESSO DA CONSTRUÇÃO



A cidade de Joinville (SC) recebe de 5 a 8 de outubro, na Expoville, a Intercon (Feira e Congresso da Construção Civil), com previsão de 220 expositores. Destaque para os materiais de acabamento "nobre" como metais sanitários, fechaduras, móveis, eletrodomésticos, pisos e revestimentos e outros acabamentos. A Intercon é uma realização da Fecomac-SC (Fed. das Associações dos Comerciantes de Material de Construção) com o apoio do sistema Anamaco e Sinduscon-Joinville. Em paralelo acontece a Interlux (Espaço de Iluminação e Materiais Elétricos).

CRESCE PROCURA POR PAISAGISMO



O crescimento da demanda pelo paisagismo teve reflexos diretos no escritório de arquitetura e paisagismo Tellini Vontobel. A grande procura levou Maria Angélica Estrella Tellini e Evelise Vontobel a ampliarem as instalações da empresa com nova sala de reuniões e contratação de mais funcionários. Só nos três primeiros trimestres de 2011 as sócias contabilizaram o dobro do faturamento. Maria Angélica e Evelise creditam os resultados à busca das construtoras pelo diferencial. Neste caso, com o paisagismo.

VOTORANTIM LANÇA PRÊMIO NACIONAL

 

<br /><b>Crédito: </b> Tellini Vontobel / Divulgação / CP

Crédito: Tellini Vontobel / Divulgação / CP


A Votorantim Cimentos patrocina junto com a ABCP e a ABCIC, o 6 Prêmio Nacional de Pré-Fabricados de Concretos para Estudantes de Arquitetura, organizado pelo IAB. A premiação reconhecerá os melhores projetos criados a partir da utilização de pré-fabricados de concreto com a temática de sustentabilidade e inovação na habitação. Os vencedores receberão prêmios de R$ 5 mil, primeiro colocado, R$ 4 mil, segundo, e R$ 2 mil para o terceiro.

INSCRIÇÕES ATÉ 31 DE OUTUBRO

As inscrições estão abertas a estudantes que no primeiro semestre letivo de 2011 estiveram matriculados do 1 ao 5 ano de faculdades de Arquitetura de qualquer estado brasileiro. A comissão julgadora é formada por arquitetos com vasta experiência em sistemas de construções industrializadas, indicados em consenso entre o IAB e a ABCIC. As inscrições deverão ser feitas até o dia 31 de outubro, no site www.iabsp.org.br ou na sede do IAB/SP, rua Bento Freitas, 306 - 4 andar, sala 43, São Paulo/SP. Enviar uma cópia da ficha de inscrição, disponível no portal, acompanhada do comprovante de matrícula de todos os membros da equipe.

Material reciclado e autolimpante

 

placas: esmaltadas ou naturais, recebem tratamento superficial de dióxido de titânio<br /><b>Crédito: </b> KeraGail / divulgação / cp
placas: esmaltadas ou naturais, recebem tratamento superficial de dióxido de titânio
Crédito: KeraGail / divulgação / cp
 
 
O sistema de fachada ventilada é moderno e, por isso mesmo, se preocupa com o impacto que pode causar ao meio ambiente. Mas é dentro do conceito de sustentabilidade que as placas cerâmicas extrusadas são compostas de 15% a 20% de material reciclado, além de serem beneficiadas e usinadas em fábrica, o que demanda menor espaço para montagem e elimina os entulhos no canteiro de obras. Esmaltadas ou naturais, as placas recebem o tratamento superficial de dióxido de titânio, batizado de Hidrotech, o que torna o revestimento autolimpante, reduzindo assim o uso de água.

Fonte:   http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=365&Caderno=14&Noticia=343022

Mais resistência nos revestimentos

 


COMPLETO: produtos, serviços e componentes para montagem
Crédito: KERAGAIL / DIVULGAÇÃO / CP

Por mais que o Brasil tenha evoluído tecnologicamente nos últimos tempos, no que se refere à indústria da construção civil muitas inovações que chegam ao mercado ainda são importadas da Europa ou dos Estados Unidos. É o caso da fachada ventilada, novidade que há três anos vem sendo implantada no país, mas bastante conhecida e amplamente utilizada na Ásia, nos EUA e nos países europeus. É um produto que dá o acabamento final à obra, de forma rápida e com um resultado estético diferenciado.

A fachada ventilada é feita com revestimento cerâmico, que não adere ao corpo da edificação. O produto vem conquistando cada vez mais espaço no mercado, tanto em obras comerciais quanto em construções corporativas. Uma das empresas nacionais que está utilizando esse material é a KeraGail, que importa da Alemanha placas cerâmicas extrudadas (peças semicontínuas moldadas a uma matriz) em grandes formatos, que apresentam dispositivo de fixação constituído por encaixes entre ranhuras presentes na parte de trás das placas, e perfis de alumínio pré-estampados. Esse dispositivo permite que a subestrutura de fixação fique oculta, não comprometendo o visual da fachada.

A arquiteta Cris Côrrea, que escreveu um livro sobre o assunto, afirma que o princípio fundamental da fachada ventilada é o de possuir juntas abertas entre as placas de revestimento (com cerca de 8 mm de largura). O espaço criado entre a parede da edificação e o revestimento externo, que varia de oito a 12 centímetros de largura, possibilita um fluxo de ar renovável entre os dois planos. Assim, diz ela, o ar entra, esquenta e sai por cima, ou seja, é o conhecido "efeito chaminé". Apesar de possuir as juntas abertas, o sistema estanca as águas da chuva, evitando infiltrações, as principais responsáveis pela deterioração das fachadas prediais.

O primeiro edifício no Brasil a usar as fachadas ventiladas foi o Jurubatuba (capa), concluído em 2010, um empreendimento comercial de alto padrão localizado na capital paulista. Ali foram usadas as cerâmicas extrudadas da KeraGail, que tem sede em Guarulhos (SP). Agora, a empresa está aplicando o material no Centro Empresarial Senado, sede da Petrobras no Rio de Janeiro, e na Cosan, indústria de derivados de cana-de-açúcar, em Piracicaba (SP).

Cris também enfatiza que a principal diferença do KeraGail em relação aos tradicionais revestimentos cerâmicos é a contratação completa de produtos e serviços, incluindo todos os componentes necessários à montagem. Ainda, de acordo com a arquiteta, o sistema utiliza placas cerâmicas mais leves. "Todo o conjunto pesa apenas 32 kg/m², com placas de 20 mm de espessura, que podem ter a cor de acordo com o gosto do cliente final", explica a arquiteta. "O sistema apresenta a possibilidade de se configurar detalhes arquitetônicos, cores especiais e variadas dimensões, conforme a modulação de aberturas, esquadrias e elementos de fachadas", salienta.

Desempenho térmico e rápida execução

 


JURUBATUBA: empreendimento de alto padrãoéoprimeiro prédio no país a usar o sistema
Crédito: KERAGAIL / DIVULGAÇÃO / CP

João Paulo Alencastro, gerente de Projetos da KeraGail, informa que a indústria comercializa cerâmica extrudada de pequeno formato. Para as fachadas ventiladas, importa este tipo de cerâmica de grande formato, com cada peça variando entre 40 centímetros de altura por 1,35 centímetros, da indústria alemã Buchtal. No futuro, prevê ele, a ideia é produzir o material de maior dimensão na própria fábrica.

O arquiteto explica que o mercado nacional de revestimentos cerâmicos divide-se em dois tipos: cerâmica prensada, que corresponde a 98% da produção, e a extrudada, que seria os outros 2%. "São métodos diferentes e, por isso, são produtos com características diferentes", explica o técnico. Nas fachadas ventiladas, usa-se as extrudadas de grande formato. Sua aplicação não leva argamassa, esse é o grande diferencial. "Uma subestrutura de alumínio é que faz a interface da peça cerâmica com a alvenaria externa", explica. Cada peça pesa de 12 a 15 quilos. Ele salienta que essa inovação não pode ser confundida com uma fachada de ACM, que vem a ser um composto de alumínio, já bastante comum em prédios comerciais, principalmente em shoppings e supermercados.

As maiores vantagens da fachada ventilada, salienta Alencastro, são o desempenho térmico, que provoca uma significativa redução de energia elétrica, e a facilidade e rapidez na execução. O preço também é atraente: R$ 700 o metro quadrado, sendo que a empresa se responsabiliza pela colocação e mão de obra, incluindo o transporte do material até o local. "Para cada trabalho contratado, realizamos um projeto específico para a obra e encomendamos exatamente o tipo de cerâmica para aquele empreendimento. Importamos de acordo com o projeto. Não temos estoque. Para cada cliente, uma compra", salienta o arquiteto.

Alencastro comenta outra diferença entre os dois processos: "Nos propomos a dar um outro viés. Dedicamos mais tempo ao desenvolvimento do projeto. Digamos que 70% é pensando à exaustão na concepção do projeto, dentro da fábrica, e 30% no canteiro de obra. No caso de revestimentos comuns, geralmente é ao contrário", explica o arquiteto. Essa velocidade na execução da fachada ventilada é um ganho a mais, de acordo com o gerente de projetos, "principalmente agora em que se verifica uma crescente dificuldade do setor de construção civil, cada vez mais aquecido, em encontrar mão de obra especializada".


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Fim da novela do metrô

O anúncio formal da linha 2 do metrô de Porto Alegre agora tem data: 14 de outubro. O Ministério das Cidades já dava como certa a decisão em meados de maio deste ano. Os recursos federais minguaram, porque os R$ 6 bilhões do PAC serão divididos por várias cidades, entre elas Belo Horizonte e Curitiba. A linha 2 de Porto Alegre terá quase 15 quilômetros. Seu ponto de partida e chegada não mudou: do Centro da cidade à sede da Fiergs. Mudou o traçado, que utilizará os corredores de ônibus da Farrapos e Assis Brasil, até o Terminal Triângulo. Serão túneis rasos com abertura de trincheiras. Depois do Triângulo, ele seguirá por elevada à sede da Fiergs. Sai mais barato e atrapalha menos o trânsito. Terminou a novela? Parece.

Construção vai de BIM

BAGUETE/DIVULGAÇÃO/JC
Três perguntas, três respostas com Acir Marteleto, gerente-geral da Autodesk Brasil

1 – O que é BIM? O que ele significa para a construção civil?

Acir Marteleto – BIM é a sigla em inglês para modelagem de informações da construção. Na prática, dizer que uma construtora ou escritório de arquitetura trabalha com BIM significa dizer que ele atua com workflow controlado por software, na qual as informações sobre a construção estão disponíveis em mercados 3D. Adotando BIM, fica mais fácil administrar uma obra como se fosse uma montadora: o software integra as partes e reduz o desperdício de material, por exemplo. No Brasil, 30% do custo de uma obra vai para o desperdício. Nos países mais avançados, a cifra fica em torno de 8%.

2 – Qual é a adoção no Brasil hoje?

Marteleto – Eu diria que o conceito atingiu um ponto de virada no País. Todos os 10 principais players do mercado de construção civil estão em algum ponto da adoção do conceito, por exemplo. É uma consequência do processo de abertura de capital que muitas empresas da área passaram. Há exigência de mais controle das obras, ao mesmo tempo em que elas aumentaram muito de número. Quem gerenciava 30 passou a gerir 300 sites. Não dá para conseguir isso fazendo tudo igual.

3 – Como combater a pirataria?

Marteleto – A pirataria é um problema sério, mas está diminuindo no Brasil. Para nós, o segredo é criar vantagens para o usuário comprar software original, como acesso a suporte e treinamento online, além de funcionalidades extra para dispositivos móveis. Estamos trabalhando com financiamento e e-commerce também.

Otimismo na construção cai ao menor nível da série

Agência Estado

O otimismo dos empresários do setor da construção para os próximos seis meses caiu ao menor nível da série, que começou a ser realizada em janeiro de 2010. Segundo dados da sondagem Indústria da Construção, divulgados nesta quarta-feira (28) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a expectativa do setor quanto ao nível de atividade caiu para 56,2 pontos em setembro, após registrar 60,1 pontos em agosto. Em janeiro de 2010, esse índice era de 70,6 pontos.

O indicador varia de 0 a 100 pontos, e valores acima de 50 indicam aumento da atividade e do otimismo. Embora ainda positiva, a expectativa do setor da construção em setembro registrou queda nos quatro componentes que formam o indicador.

O otimismo do setor quanto a novos empreendimentos e serviços caiu de 60,1 pontos em agosto para 57,6 em setembro. Em relação a compras de insumos e matérias-primas, o indicador caiu de 59,7 pontos em agosto para 55,5 pontos em setembro. Quanto ao número de empregos, o índice caiu de 60,1 em agosto para 55,9 pontos em setembro.

Na avaliação por porte, as empresas que tiveram a menor evolução no nível de atividade em agosto foram as pequenas, registrando 48,0 pontos, enquanto as médias registraram 49,1 pontos, e as grandes, 53,1 pontos. Mesmo registrando o menor nível do mês, as pequenas foram as únicas que tiveram alta na atividade em relação ao mês anterior, quando o índice ficou em 47,0 pontos. Nessa comparação, a queda no nível atividade ocorreu tanto com as médias (51,0 pontos em julho) quanto com as grandes empresas (54,8 pontos em julho).

A Sondagem Indústria da Construção consultou 417 empresas no período de 1º a 19 de setembro de 2011.

Fonte:  http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=74236

Núcleo habitacional será recuperado

Cruz Alta

 

Termo firmado com a CEF permitirá intervenções em 384 apartamentos<br /><b>Crédito: </b> franciele da cunha / especial / cp
Termo firmado com a CEF permitirá intervenções em 384 apartamentos
Crédito: franciele da cunha / especial / cp
 
A Prefeitura de Cruz Alta e a Caixa Econômica Federal firmaram ontem termo de adesão para a recuperação de 384 dos 624 apartamentos do Conjunto Habitacional Santa Bárbara. A verba de R$ 4,9 milhões será liberada pelo Ministério das Cidades, como parte do programa Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários.

A solenidade ocorreu na Escola Estadual Maria Bandarra Westphalen, localizada ao lado do núcleo de apartamentos, com a presença de residentes e do presidente da Associação dos Moradores do Conjunto Habitacional Santa Bárbara, Sadi Luiz de Souza. A obra terá, além dos recursos federais, contrapartida de R$ 500 mil do município. Do total, R$ 70 mil serão aplicados na regularização fundiária dos imóveis e R$ 141 mil, para trabalhos sociais com a população local.

O projeto de recuperação das moradias foi elaborado pela Secretaria Municipal de Habitação de Interesse Social a partir de levantamento técnico de cada unidade e de laudo da Fundação de Ciência e Tecnologia confirmando que a estrutura dos prédios comporta as intervenções. Segundo o secretário de Habitação de Interesse Social, Pedro Haag dos Santos, o processo de licitação deve levar pelo menos 60 dias. A recuperação dos outros 240 apartamentos depende ainda da captação de recursos.

Caixa suspende contratos

 

A Caixa Econômica Federal suspendeu contratos habitacionais com recursos do FGTS que não tenham estação de tratamento de esgoto própria. Informou que, com isso, cumpre decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3 região (SP). A Caixa deverá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

30 jeitos de deixar a casa gostosa

A casa é seu território, seu espaço de expressões, livre de julgamentos. Por isso, nada mais certo do que montá-la respeitando seus gostos, personalidade e ritmo. Sugerimos os passos fundamentais para você viver feliz, a exemplo do que faz a designer de interiores Maristela Gorayeb em seu apartamento nos Jardins, em São Paulo
Texto Marilena Dêgelo e Thaís Lauton Repórter de imagem Nuria Uliana Fotos Marco Antonio
Fotos Marco Antonio
Na parede e no aparador, tacos restaurados pela Magal Marcenaria.
O piso de tecnocimento é da NS Brazil
1.Uma base neutra favorece misturas O piso no tom areia permite destacar peças folheadas a ouro e prata, como os espelhos. O aparador moderno contrasta com as poltronas de estilo francês; os dois concebidos por Maristela Gorayeb.

2. Conforto individual
Em vez de sofás, a sala de estar de Maristela tem seis poltronas com assentos de 70 cm de largura. “eles são mais largos do que o normal porque a intenção é que as pessoas se sentem com as pernas dobradas para cima. O sofá não permite que todos se olhem”, diz.

3.Símbolos de fé
Não importa qual seja a sua religião, tenha por perto as imagens que lhe transmitem confiança, paz e esperança, a exemplo da deusa da dança, peça indiana de madeira entalhada, que Maristela conserva há 30 anos. “ A fé é importante para dar um sentimento de proteção. Cada um coloca seus símbolos religiosos no lugar da casa que acha melhor”, orienta Ricardo Caminada, arquiteto especializado em psicologia ambiental.

4. Beleza sustentável A consciência ecológica já virou fato, portanto, o reaproveitamento de materiais é uma maneira de fazer sua parte. O piso de tacos de ipê, que escurecia o apartamento, foi removido e usado como revestimento para a parede e o aparador na sala. resultado: o ambiente ficou mais acolhedor.

5.Heranças de valor sentimental
A manta de crochê bordada pela sua avó e a louça que frequentou a casa de sua mãe têm lugar na sua decoração. Encontre a melhor forma de usá-las para que todos possam vivenciar essas histórias de família.
Fotos Marco Antonio
O jogo de chá antigo foi compra do em um família vende tudo
Fotos Marco Antonio
No incensário trazido da Índia, o aroma do sândalo
6.Aromas dão identidade
O cheiro preferido pode ser estimulante ou relaxante. Para isso, existem essências fáceis de manipular que devem ser usadas quando se entra em casa e de acordo com a ocasião. Se você gosta de mato, use uma essência de eucalipto ou erva-cidreira. Também vale acender um incenso ou colocar flores perfumadas. “Depois da limpeza da casa, o incenso purifica as energias”, diz Maristela.

7.O toque da madeira
As imperfeições da madeira são perfeitas porque foram causadas pela natureza. Trincas, furos e manchas só tornam a peça mais bonita. No apartamento, os móveis ficam in natura, sem tratamento. “A madeira precisa respirar, ter o toque natural”, acrescenta Maristela. A mesa de centro de pau-ferro certificado guarda os furos naturais e as rachaduras da prancha.

8.Organização facilita o dia a dia
Livros e objetos de uso frequente devem ficar à mão, separados por interesse. isso serve para todos os cômodos, das gavetas de roupas aos documentos no escritório. O exercício de arrumar a casa ajuda as e reestruturar mentalmente.
Fotos Marco Antonio
As mesas do escritório têm estrutura de ferro, com pintura eletrostática,
e tampo de tecnocimento. As cadeiras de imbuia e palhinha são do
antiquário Fred Móveis. Estante executada pela Magal Marcenaria
9.A simetria não precisa ser óbvia
Criar relação entre os elementos dá equilíbrio para o ambiente. No escritório (foto), o número de lustres acompanha a quantidade de prateleiras da estante. As duas mesas estão alinhadas, cada uma com três cadeiras. Com isso, o espaço fica leve, suave e aconchegante.

10.Peças únicas, feitas por você, personalizam a casa
Durante 30 anos, Maristela guardou as hóstias de madrepérola, trazidas da Índia, até montar o trio de lustres para o escritório. Ela mesma fez os furos nas bolachas de eucalipto para prender as hóstias. A lâmpada dicroica dá um efeito suave, e a peça parece flutuar. “É fundamental que a casa tenha a cara do dono e seja um espaço de experimentação. Não é preciso comprar peças caras, mas sim as que têm valor pessoal”, afirma Viviane Mosé, psicóloga, psicanalista, filósofa e poeta capixaba.

11.menos é mais
“As pessoas brigam em espaços apertados e abafados. É importante colocar poucos móveis, principalmente em ambientes pequenos”, diz Viviane. A fluidez da circulação traz bem-estar. A proporção das peças não deve roubar espaço. Tenha apenas o que você usa. evite acumular tranqueiras em uma mesinha ou roupas em uma poltrona. “Os móveis estão para me servir e não para me atrapalhar”, diz Maristela.

12.Brinque com os sentidos
A decoração ficou mais divertida. Tire seus brinquedos de infância das caixas ou colecione peças engraçadas que parecem ser o que não são. Até uma frase de efeito pode mudar o astral da casa. Bom humor faz bem.

Fotos Marco Antonio
Nas cadeiras da Cipó Brasil, almofadas da Esther Giobbi
Fotos Marco Antonio
A mesa de prancha de pau-ferro com pés antigos tem design de Maristela, à venda na Coisas da Doris

13.Bichos para alegrar “Animais deixam a casa mais viva e mais feliz”, diz Ricardo Caminada. Aqui, a vira-lata caiçara Tuca faz companhia à moradora.

14.Casa quente é gostosa de ficar
Nos dias de frio, a lareira faz as vezes de aquecedor, com mais charme. Os modelos portáteis podem andar pela casa. Neste, criado por Maristela, o bloco de aço inox foi encaixado na madeira, protegido por lã de vidro. melhor:a peça é ecológica, pois o combustível não queima o oxigênio.

15.Hora do chá
Quer coisa mais gostosa do que chegar em casa e sentir o cheiro do bolo recém-saído do forno? Para acompanhá-lo, prepare um chá reconfortante

Fotos Marco Antonio
Sobre a mesinha de apoio, encontrada na Coisas da Doris, toalha da
Blue Gardenia
16.Os revestimentos devem acolher
O cimento queimado no tom areia reveste todo o apartamento. A escolha da designer de interiores foi baseada em lembranças: “ele me traz a sensação caiçara, de praia.É um material simples, elegante e gostoso de andar descalça”, diz Maristela.

17.Banho revigorante
Faça dos minutos do banho um ritual. Se for de banheira, coloque sais e óleos perfumados na água. Aproveite o momento para ler um livro, tomar uma taça de vinho ou colocar a conversa em dia por telefone. Isso é o que faz Maristela na banheira, localizada dentro de seu quarto. O banquinho ao lado serve de apoio.

18. Encontros agradáveis
Os ambientes devem estar preparados para facilitar as reuniões e receber bem os amigos, sem cerimônia. Não podem ser pequenos nem grandes demais, para as pessoas se relacionarem.
Fotos Marco Antonio
Sobre o sofá, colcha de crochê feita pela avó de Maristela
Fotos Marco Antonio
O lustre de retângulos de vidro foi comprado em um antiquário. Cadeiras de jacarandá e palhinha, do antiquário Fred Móveis



19.Resgate da natureza Uma dose de verde é sempre indicada para dar frescor à casa. Pode ser um vaso com plantas ou flores de corte dispostas em pequenos arranjos.

20.Casa em movimento
“As mudanças são necessárias porque o caráter do ser humano é móvel”, afirma Viviane. Sempre que der vontade, mexa na posição dos móveis, pinte as paredes com cores diferentes e troque os objetos de lugar. No apartamento de Maristela, os vidros e garrafas, ora ficam reunidos com flores, ora são espalhados pelos ambientes.
21.A transparência das cortinas Bandagens de algodão e linho são as opções da designer de interiores quando o assunto é cortina. Esses tecidos naturais têm toque suave e transparência, criam privacidade sem bloquear a luminosidade.

22.O som faz o ambiente
Música é boa para os ouvidos e para a alma. Selecione as canções que inspiram você e ouça-as de acordo com seu estado de espírito. Não espere uma festa para curti-las. O preparo de uma refeição pode ser a hora certa para tocar sua seleção.
Fotos Marco Antonio

Porta-retratos de antiquários. A escultura de mãos de madeira foi trazida da Índia
23.Lembranças inspiram
Fotos de família, objetos de viagem e presentes de amigos devem ficar expostos. esses elementos resgatam vínculos afetivos e remetem a momentos de alegria. “O conforto da casa está naquilo que você gosta”, diz Viviane.
Fotos Marco Antonio
A cozinha foi ampliada com a exclusão da lavanderia. Sem a parede,
aumentou a entrada de luz natural pelo elemento vazado de concreto.
A mão de obra é de Paulo César Barbosa. Fruteira, Esther Giobbi,
e lustre de antiquário
24.Bagunça para criar É importante reservar um canto para desenvolver os seus talentos. Deixe papel, tinta, linha, agulha e outros materiais à disposição para os momentos de bricolagem da família. Além de organizar as ideias, quem sabe alguma criação não possa ser exposta na casa.

25. iluminação natural Uma casa com amplas janelas é mais gostosa de ficar e mais saudável. Na falta de grandes aberturas, a dica da designer de interiores é usar espelhos (veja foto na pág. 50). Os vários modelos com molduras antigas, garimpadas em antiquários, rebatem a luz, ampliando a luminosidade. Eles ainda propõem novas perspectivas sobre o ambiente, ângulos que a olho nu não seriam vistos.

26.Cores que animam
Pontue sua casa com as cores que têm o seu ritmo. elas podem ser suaves ou vibrantes e estar em almofadas, lustres e vasos. Ou simplesmente, na pintura de uma parede.

27.vento a favor
O conforto não está apenas em ter uma almofada mole. Mas em sentir que a casa abraça você. “Quando buscamos o que queremos para a casa, descobrimos quem somos”, diz Viviane. Grandes janelas proporcionam uma boa ventilação e deixam a temperatura agradável.

Fotos Marco Antonio
As camas de ferro francesas, comprada sem uma demolidora de Mogi das Cruzes, foram recuperadas
Fotos Marco Antonio
A pintura deumpiquenique na relva é assinada pelo artista José Munhoz. A colcha de crochê de solteiro virou uma peseira

28.Luz indireta acalma e cria um clima
Para relaxar antes de dormir, use abajures. “A luz indireta e difusa induz ao sono, que é regido pelo claro e pelo escuro. Duas horas antes de dormir, evite a luz branca, inclusive, da tela do computador. Prefira a amarela suave de um abajur”, explica a pneumologista Luciane de Mello Fujita, especialista em medicina do sono do instituto do Sono. A luz de velas também favorece o relaxamento. Os castiçais tomam o aparador e são usados em várias situações. “eu não espero uma grande comemoração para acendê-las”, diz Maristela.

29. Paciência faz a diferença
O maior segredo de Maristela para ter a casa exatamente do jeito dela é o controle da ansiedade. “Sempre que procuro algo para a minha casa, visito feirinhas de antiguidades, família vende tudo e antiquários com paciência. A alma da casa vem do esperar”, diz. A filósofa Viviane Mosé acrescenta: “A casa deve ser como um quadro, no qual o morador compõe como quiser. Nunca deve estar pronta”.

30.A energia boa do artesanal As peças feitas à mão traz em a dedicação da habilidade de alguém. As molduras esculpidas, os móveis antigos renovados e as pinturas artesanais devem ser valorizados pela essência do trabalho.

Inflação na construção civil desacelera em setembro

Agência Estado
ANTONIO PAZ/JC
Os preços de materiais, equipamentos e serviços subiram com mais intensidade
Os preços de materiais, equipamentos e serviços subiram com mais intensidade
 
A inflação na construção civil perdeu força em setembro, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (27) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), que mede a evolução de preços no setor, subiu 0,14% neste mês, taxa menor do que a apurada em agosto, quando avançou 0,16%. Até setembro, o INCC-M acumula altas de 6,46% no ano e de 7,64% em 12 meses. O índice representa 10% do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

Os preços de materiais, equipamentos e serviços subiram com mais intensidade e mostraram elevação de 0,27% neste mês, após avançarem 0,25% em agosto. Já os preços de mão de obra apresentaram aumento mais fraco de preços, e tiveram alta de 0,01% em setembro, após subirem 0,06% em agosto.

Entre os produtos pesquisados, as elevações mais expressivas de preço na construção civil foram apuradas em projetos (0,71%); refeição pronta no local de trabalho (1%); e tinta a base de PVA (1,81%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em condutores elétricos (-1,44%); compensados (-0,19%); e carreto para retirada de entulho (-0,36%).

Construmóveis supera expectativas

Passo Fundo

 

Produtos de 47 empresas ficarão expostos até o próximo domingo<br /><b>Crédito: </b> cláudio tavares / especial / CP
Produtos de 47 empresas ficarão expostos até o próximo domingo
Crédito: cláudio tavares / especial / CP
 
A 15ª edição da Feira da Construção Civil, Mobiliário, Arquitetura e Decoração de Passo Fundo (Construmóveis) superou as expectativas para o primeiro fim de semana. De acordo com os organizadores, o público chegou a 12 mil pessoas no período de sexta-feira a domingo. O evento apresenta aos visitantes produtos de 47 empresas em um espaço de 2 mil metros quadrados situado no Bourbon Shopping.

A edição deste ano marca os 25 anos de fundação do Sindicato das Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário (Sinduscon) de Passo Fundo, que promove a feira. O presidente da entidade, Emerson Bevegnú, afirma que no início as dificuldades foram grandes, mas hoje o Sinduscom é um orgulho para o município, citando como exemplo disso a consolidação da Construmóveis.

Com entrada franca, o evento prosseguirá até o dia 2 de outubro. No sábado, funciona das 10h às 22h, e no domingo, das 10h às 21h. Nos demais dias da semana, a feira pode ser visitada no período entre 16h e 22h.

Fonte:  http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=362&Caderno=0&Noticia=341808

Vistoria nas obras do Aeromóvel

 

O ministro das Cidades, Mário Negromonte, também vistoriou ontem o andamento das obras do Aeromóvel, que vai ligar a Estação Aeroporto, da Trensurb, ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Conforme a Trensurb, a expectativa é que a instalação do Aeromóvel esteja finalizada junto ao terminal aeroportuário no primeiro trimestre de 2012. "Esse é um projeto que vai levar tecnologia para o mundo todo e também gerar empregos no RS", disse o ministro.

Negromonte visitou a estrutura montada na área central da Capital, próximo à Usina do Gasômetro, que nunca passou da fase experimental. O presidente da Trensurb, Humberto Kasper, explicou que a fase de testes só será iniciada após a finalização das instalações. "As chuvas do mês de agosto prejudicaram o andamento das obras de fundação. Mas mantemos a previsão de que até a metade do ano que vem o serviço comece a operar."


Mantido veto à cedência de áreas para o 'Minha Casa, Minha Vida'

 

A Câmara Municipal de Porto Alegre manteve o veto do Executivo à emenda dos vereadores Nelcir Tessaro, Nilo Santos e Paulinho Rubem Berta, em projeto que autoriza a concessão do uso de áreas do município em favor do projeto de habitação popular Minha Casa, Minha Vida. O texto previa que as áreas de terra seriam gravadas para uso habitacional de interesse social. Conforme o prefeito, porém, a emenda deveria ser vetada porque não atinge o interesse público pretendido.


Obras da via elevada em bom ritmo

 

A via elevada da linha do Aeromóvel, que interligará a Estação Aeroporto e o Terminal 1 do Salgado Filho, está com 36% das obras executadas. Os trilhos ferroviários já estão no canteiro de obras. Foram implantadas 40 das 204 estacas e a montagem das formas metálicas das vigas está em fase de conclusão. O Aeromóvel será operado por duas estruturas - uma com capacidade para 150 passageiros e outras para 300. O projeto está orçado em R$ 29,9 milhões.

Ministro confirma metrô

Visita da presidente, para anunciar o lançamento das obras, está prevista para dia 14 de outubro

 Negromonte afirmou que Capital terá o metrô<br /><b>Crédito: </b>  BRUNO ALENCASTRO
Negromonte afirmou que Capital terá o metrô
Crédito: BRUNO ALENCASTRO
 
A presidente Dilma Rousseff virá a Porto Alegre no dia 14 de outubro para anunciar o lançamento das obras do metrô da Capital. A informação foi repassada ontem pelo ministro das Cidades, Mário Negromonte, ao governador Tarso Genro e ao prefeito José Fortunati. Ele esteve no RS para vistoriar o andamento das obras do Aeromóvel.

De acordo com Negromonte, três capitais serão contempladas com metrô, por meio de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades: Porto Alegre, Salvador e Belo Horizonte. O anúncio da visita da presidente foi festejado por Fortunati, mas sem euforia. "Liguei para Brasília e confirmaram que é uma pré-agenda. Em princípio, ela vem, mas não está totalmente confirmado", observou. "A expectativa é positiva, mas, como sempre, estou cauteloso." Segundo ele, falta definir a modelagem financeira do projeto, que envolve os governos federal e estadual e a prefeitura. "A modelagem técnica de engenharia está completamente fechada, temos o metrô com quase 15 km." O projeto prevê um investimento total de R$ 2,4 bilhões.

A prefeitura havia solicitado a destinação de R$ 1,5 bilhão por meio do Orçamento Geral da União (OGU), mas o valor foi considerado alto pelo governo federal, e os cálculos tiveram de ser refeitos. O total repassado a fundo perdido deverá ficar em cerca de R$ 900 milhões.

"O restante será repartido entre governo do Estado e prefeitura", disse o prefeito. Fortunati prevê que, caso a obra seja confirmada, os trabalhos tenham início no final de 2012. "Teremos que fazer os chamados estudos complementares e colocar na rua o edital de concessão. Tudo isso leva certamente quase um ano", explicou. O traçado do metrô envolve 13 estações, que ligarão o centro da Capital à zona Norte em aproximadamente 30 minutos, metade do tempo necessário hoje. A frota contará com 25 veículos, com capacidade de 1.083 passageiros cada. Ao todo, em dias úteis, 300 mil passageiros poderão ser transportados diariamente.

O governador Tarso Genro também foi cauteloso em relação à vinda de Dilma Rousseff e ressaltou que a confirmação da visita da presidente só deverá ocorrer 48 horas antes do dia previsto. Até lá, uma equipe técnica do governo gaúcho se reunirá com representantes do governo federal para ajustes finais do projeto. Tarso também deverá ir à capital federal no dia 4 de outubro, mas na pauta estariam apenas assuntos relacionados ao pré-sal.

As obras na Praça da Alfândega, no Centro de Porto Alegre, estão em sua fase final para abrigar a próxima Feira do Livro

Restauração pronta em 20 dias

 

Tradicional ponto de encontro da cidade foi totalmente remodelado
Tradicional ponto de encontro da cidade foi totalmente remodelado
 
 
As obras de restauração da parte interna da Praça da Alfândega, no Centro Histórico da Capital, deverão ser entregues em 20 dias. Este foi o prazo estabelecido pela coordenadora do Projeto Monumenta Porto Alegre, Briane Bicca, que garante a liberação de parte da área para a realização da tradicional Feira do Livro, que começa no dia 28 de outubro, e segue até 15 de novembro.

Segundo Briane, já foram finalizadas as zonas de passeio, as grades dos jardins e canteiros e a iluminação, restando só completar o ajardinamento dos canteiros, que deverá ser realizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam). Como a primeira licitação ficou desabilitada, foi feito um contrato emergencial para o plantio de flores e arbustos. "O miolo da praça está praticamente pronto. Já terminamos a pavimentação da parte interna, na avenida Sepúlveda, onde fica a área internacional da Feira, e o assentamento das pedras portuguesas, nos canteiros centrais", disse Briane. Segundo ela, o local ainda não estará com a fisionomia pronta, mas será possível perceber as alterações.

A Smam informou que só após finalizada a recuperação e pintura das grades nos canteiros poderá iniciar o ajardinamento. Conforme a Secretaria, os trabalhos serão realizados em parte da praça, incluindo os canteiros que ficam em frente ao Margs. Nos locais serão inseridos 17 espécies de plantas ornamentais, tendo como referência o paisagismo original do início do século passado. O gerente do programa estratégico Cidade Integrada e coordenador do Programa Viva o Centro, Glênio Bohrer, explicou que as áreas externas da Praça, que inclui a liberação de tráfego de veículos em vias, como Capitão Montana, Cassiano do Nascimento e Calçadão da Rua da Praia, começará após o término da Feira do Livro. A Praça terá ainda novos banheiros, pequenas lojas, cafeteria, sorveteria e duas novas bancas de revistas. As obras devem terminar no início do segundo semestre de 2012. O valor orçado é de R$ 3 milhões - 30% de contrapartida da prefeitura e 70% do governo federal.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Venha conhecer o primeiro empreendimento do próximo bairro nobre da cidade





Informações:

cel. 51 9232 6005
com
Flávio Azevedo
Consultor Imobiliário
creci 40095

Bancos negociam elevação do teto do FGTS para compra de imóvel

Os bancos negociam com o governo federal a ampliação do uso do saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) do trabalhador na compra da casa própria, informa reportagem de Tatiana Resende para a Folha.

O dinheiro do fundo só pode ser utilizado na compra de imóveis de até R$ 500 mil, o que nos últimos meses vem restringindo o alcance dos negócios para a classe média. O valor está congelado desde março de 2009, antes do recente boom imobiliário --até então era R$ 350 mil.

Apu Gomes/Folhapress
Fernando Figueiredo e Alcione Carrilho desistiram de comprar um imóvel maior
Alcione Carrilho e Fernando Figueiredo desistiram de comprar um imóvel maior por não poderem usar o saldo do FGTS

A Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) não quis divulgar o novo limite proposto, mas a Folha apurou que o objetivo é aumentar para R$ 750 mil.
O pleito foi feito ao Banco Central, que, se concordar, pode levar a proposta ao CMN (Conselho Monetário Nacional), composto também pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento.
Para José Maria Oliveira Leão, superintendente nacional do FGTS, o teto atual ainda "cumpre seu papel" de facilitar o acesso à moradia, apesar da disparada nos preços nas grandes cidades, garantindo que o sistema financeiro "atenda a um público maior e mais necessitado".

Saques do FGTS para pagar casa própria crescem 57%; veja regras

Os saques de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a compra da casa própria saltaram 57,2% no acumulado do ano até julho no confronto com igual período em 2008.

Entre os motivos, destaca José Maria Oliveira Leão, superintendente nacional do FGTS, estão o aquecimento do mercado imobiliário e o programa Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo governo federal em março de 2009 com o objetivo de reduzir o deficit habitacional no país.

Já na comparação com o mesmo período no ano passado, o aumento foi de 13%, segundo dados da Caixa Econômica Federal, agente operadora do fundo.

Na média, considerando todas as formas de saque autorizadas, os acréscimos foram de 23,4% e 11,0%, respectivamente, nesses períodos.

O dinheiro pode ser usado na compra do imóvel, para reduzir as prestações do financiamento, para amortizar o saldo devedor ou para liquidar o débito com o banco, mas é preciso ficar atento aos períodos de carência.

Quem já teve uma moradia financiada pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que engloba os empréstimos para a compra de unidades até R$ 500 mil, pode usar o FGTS para adquirir um segundo imóvel desde que não esteja na mesma localidade: município ou região metropolitana (se houver).
Vale lembrar ainda que o saque só será autorizado se o consumidor possuir pelo menos três anos de trabalho sob o regime do FGTS, somando-se todos os períodos com carteira assinada, na mesma ou em empresas diferentes.

TATIANA RESENDE


Construmóbil 2011 termina com R$ 18,5 milhões em negócios

Elise Bozzetto/ Divulgação/ JC
O evento ocorreu no Parque do Imigrante
O evento ocorreu no Parque do Imigrante
 
Terminou, no domingo, em Lajeado, a quinta edição da Feira da Construção Civil, Mobiliário e Decoração do Vale do Taquari (Construmóbil 2011), confirmando as expectativas de alta nas vendas. Nos cinco dias de evento, 36,5 mil pessoas circularam pelo Parque do Imigrante, superando em 8% o público da edição de 2009.

Os negócios fechados somam aproximadamente R$ 18,5 milhões, também acima do volume da última edição. Diante dos números, já está sendo planejada a sexta edição da feira. A próxima Construmóbil será realizada entre os dias 25 e 29 de setembro de 2013. O vice-presidente da edição deste ano, André Luís Kieling, será o líder da comissão organizadora do evento.

A Construmóbil 2011 foi uma promoção da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e Prefeitura de Lajeado. Conta com o patrocínio de Caixa Econômica Federal, Construtora Diamond, Sindicato da Construção Civil do Valedo Taquari (Sinduscom VT) e Vonpar.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Câmara discute troca de área

 

A Câmara Municipal de Porto Alegre começou a discutir ontem o projeto do Executivo que propõe permuta de área do município por terreno pertencente ao Jockey Club do RS. Conforme a proposição, a área cedida pelo município mede 12 mil metros quadrados, enquanto o terreno do Jockey soma 22,6 mil metros quadrados. Além da troca, a prefeitura pagará mais R$ 24,5 mil, a título de indenização, pela diferença de preço entre os dois imóveis. A área municipal foi avaliada em R$ 11.392.000,00 e a do Jockey em R$ 11.416.500,00. Na área que receberá do Jockey, a prefeitura fará um terminal de transporte coletivo e construirá uma rotatória nas avenidas Icaraí e Chuí, prevista no projeto de duplicação da avenida Tronco. O terreno do município é remanescente da implantação da avenida Diário de Notícias, e é utilizado hoje pelo DMLU só como depósito provisório de resíduos sólidos.

Nova ponte sobre o arroio Dilúvio

 

A Prefeitura da Capital abriu concorrência pública para construção de nova ponte na av. Edvaldo Pereira Paiva sobre o Arroio Dilúvio. A intervenção faz parte da preparação da cidade para a Copa do Mundo de 2014. O edital foi publicado no Diário Oficial. A ponte integrará a obra de duplicação da av. Beira-Rio e ligará os dois novos trechos da via. A obra, avaliada em R$ 4,6 milhões, inclui a pavimentação do alargamento da Ipiranga entre a Borges de Medeiros e Edvaldo P. Paiva.

Rodovia do Parque ameaçada

 

Motivos são a demora no reassentamento de moradores e a espera por um repasse de R$ 20 milhões do governo federal

Superintendência do Dnit está preocupada com o ritmo das obras na tão aguardada BR 448<br /><b>Crédito: </b> MAURO SCHAEFER
Superintendência do Dnit está preocupada com o ritmo das obras na tão aguardada BR 448
Crédito: MAURO SCHAEFER
 
 
A continuidade das obras da Rodovia do Parque (BR 448) está ameaçada. Segundo o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) no RS, Vladimir Casa, os principais motivos de preocupação são a demora no reassentamento de 600 famílias da Vila Dique, em Canoas, por onde passa o lote 3 da rodovia, e a espera por um repasse de R$ 20 milhões do governo federal até outubro.

Há um mês, o Dnit já havia pedido o remanejamento de recursos à União, que repassou R$ 25 milhões para a continuidade dos trabalhos em setembro. O dinheiro da União destinado à construção da rodovia neste ano já foi consumido. Casa prevê dificuldades com o cronograma da obra, que previa a conclusão até janeiro de 2013. "Ainda há tempo hábil para isso. Se vamos conseguir, eu já não sei, porque teria de dar tudo muito certo", disse. Ele recorda que os problemas com a falta de recursos começaram em julho, quando denúncias de corrupção atingiram a direção nacional do Dnit. Casa confia que a obra, iniciada em 2010, não será interrompida, mas acredita que o ritmo poderá ser reduzido. Conforme o Dnit, 40% do orçamento inicial, que é de R$ 824 milhões, já foi aplicado. "Faltam terminar algumas coisas de terraplenagem, construir parte da rodovia que vai ficar elevada e a ponte sobre o rio Gravataí, além de alguma coisa de pavimentação", explicou o superintendente.

De acordo com ele, a obra foi licitada com projeto básico para agilizar o início. Posteriormente, foi feito o projeto executivo. A diferença, explicou o superintendente, é que o executivo tem um grau de precisão maior de cada serviço. Os levantamentos de campo seriam mais precisos. "Só que sempre tem um serviço que é alterado, às vezes para menos, às vezes para mais. Esse ajuste resulta no chamado aditivo aos contratos", esclareceu.

Desde julho, o Ministério dos Transportes havia proibido que fosse lavrado qualquer aditivo. "Agora, foi liberado e estamos analisando, o que exige um exame de cada item", disse.

Padrão em nome da demanda

 

repetição: 'arquitetura de carimbo' é fenômeno mercadológico no qual o uso dos mesmos elementos construtivos evita o desperdício<br /><b>Crédito: </b> pedro revillion
repetição: 'arquitetura de carimbo' é fenômeno mercadológico no qual o uso dos mesmos elementos construtivos evita o desperdício
Crédito: pedro revillion
 
 
A arquitetura em Porto Alegre é conservadora e são raríssimos os projetos que ousam, que apostam em obras prediais desafiadoras. Nas últimas décadas, período que coincide com o "boom" imobiliário, o que se vê na Capital é a "arquitetura de repetição", construções residenciais e comerciais feitas em larga escala, com bastante eficiência e rapidez, mas sem muita dedicação à estética. Passeando pela cidade, o observador mais atento verá uma infinidade de prédios sendo erguidos, ou recém entregues, todos muito parecidos, ou seja, nenhum se destaca por um projeto arquitetônico inovador. Esse é o pensamento dos arquitetos Marconi Leonardi Júnior e Luiz Zubaran. Ambos apontam a tendência que norteia atualmente o mercado de construção civil gaúcho: a intenção é não errar e atender à demanda cada vez maior.

"Não se vê mais obras de autor, as quais são consideradas de excelência", explica o professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Ulbra Luiz Carlos Zubaran, diretor do IAP - Instituto Andreas Palladio, relembrando arquitetos que marcaram as décadas de 60 e 70, como Carlos Fayet, responsável por uma das mais importantes obras da arquitetura contemporânea no Estado, o prédio do Palácio da Justiça, na Praça da Matriz, inaugurado em 1968. "O gaúcho tem uma visão extremamente conservadora, nada mais natural que os arquitetos também a tenham", ressalta.

Marconi Júnior justifica o atual momento como a "arquitetura de carimbo", o que ao seu ver é um fenômeno mercadológi-co nacional, uma construção civil cada vez mais industrial. Nela, o ganho se dá por escala de produção e é perseguido em todos os segmentos de uma obra comercial e residencial.

"Busca-se a repetição de todos os elementos construtivos, porque assim se evita desperdício e se consegue um maior aproveitamento de materiais. Há casos de construtoras que usam o mesmo projeto para dois ou mais empreendimentos, inclusive as mesmas plantas internas", reforça o arquiteto.

Segundo ele, isto acontece porque nunca se construiu tanto como agora e, se antes uma empresa do ramo tinha no máximo duas obras em andamento, hoje muitas delas têm até seis empreendimentos sendo executados simultaneamente.

"A demanda é muito grande, então é preciso repetir, para acertar sempre. Também porque se ganha mais na negociação da compra de materiais. Como todos terão as mesmas esquadrias, pilares pré-fabricados, por exemplo, compra-se em grande quantidade, obtendo mais rentabilidade. É a busca pela otimização. Como acontece em uma indústria, com produção em série", reforça. Marconi Júnior lamenta que dentro deste novo cenário se deixou de lado a ousadia. "O foco é o modelo padronizado para realizar o lucro e partir para outro. Se abre mão da estética diferenciada porque há pressa", frisa.