segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O meio ambiente preservado

<br /><b>Crédito: </b> BETONART / DIVULGAÇÃO / CP

Crédito: BETONART / DIVULGAÇÃO / CP

- Paisagismo sustentável e produtivo: respeito às características das espécies, biodiversidade e baixa manutenção.

- Arquitetura sustentável: insolação e ventilação naturais, materiais e cultura local, com técnicas de tratamentos e reuso de resíduos.

- Telhado Vivo: conforto térmico, segurança a chuvas, amplia a área de jardim, além da estética diferenciada, aproximando o cidadão do meio ambiente.

- Biodiversidade: riqueza e abundância biológica em torno da água.

Fonte: Toni Backes, Paisagismo & Arquitetura

Jardim ampliado:parede e telhado

RESULTADO: conforto térmico e segurança em períodos de chuva
Crédito: VINÍCIUS RORATTO

Os telhados que viram jardins com placas irrigadas e impermeabilizadas são algumas soluções desenvolvidas pelo engenheiro agrônomo João Manuel Linck Feijó apresentadas durante o curso "Revestimentos Vivos: Tecnologia e Inovação em Paisagismo", ocorrido no Jardim Botânico, em Porto Alegre, recentemente. O benefício no uso desses projetos paisagísticos são o conforto térmico, a segurança em períodos de chuvas, a ampliação da área de jardim, além da estética diferenciada e da sustentabilidade do meio ambiente.

Feijó, que é presidente da Associação Telhado Verde Brasil e um dos diretores da Ecotelhado, destaca as inovações na área para atender às exigências do mercado. Segundo ele, hoje há sistemas desenvolvidos com espécies nativas de baixa manutenção, o que provoca igualmente o conforto térmico e a segurança das águas, além da economia que isso reverterá na manutenção do projeto paisagístico. Feijó garante que há uma infinidade de espécies que podem ser utilizadas.

Tanto a construção como a manutenção e os custos de revestimentos vivos em projetos paisagísticos podem ser pensados para telhados, paredes e pavimentos, bem ao gosto do freguês e de acordo com as condições financeiras de cada cliente. "Todas as grandes construtoras gaúchas já adaptaram seus projetos às práticas sustentáveis e usamos essas ferramentas para conter o impacto sobre o ambiente. As construções sustentáveis crescem vertiginosamente e isso é importante para todos", enfatiza o engenheiro agrônomo. De acordo com Feijó, em cinco anos, a Ecotelhado já instalou em todo país mais de 100 mil metros quadrados de áreas verdes, especialmente em áreas urbanas.

Se comparado aos projetos de países como a Alemanha, o Canadá e os Estados Unidos, por exemplo, o Brasil precisa avançar. Nos Estados Unidos, por exemplo, de Manhattan ao Brooklyn, as fazendas urbanas se multiplicam. Mas há também hortas comunitárias com abobrinhas e manjericão, ou pátios transformados em pomares por alguns restaurantes, um fenômeno que se propaga e vai muito além das edificações sustentáveis. O que mostra que as administrações não estão alheias a isso.

Piso absorve 70% da água da chuva

PISOGRAMA: estacionamento, entrada de garagem e calçada
Crédito: BETONART / DIVULGAÇÃO / CP

Com a proposta de unir o concreto com a vegetação, e dessa forma fazer pisos que absorvem até 70% da água da chuva, ecologicamente corretos, a Betonart, uma indústria de São Vendelino, no Rio Grande do Sul, trouxe da Alemanha a tecnologia ideal para ser utilizada em estacionamentos, entradas de garagem e calçadas. Segundo o proprietário da Betonart, Jair Baumgratz, nos últimos três anos a procura pelo Pisograma (capa) duplicou, porque além de manter a permeabilidade do solo, evitando alagamentos e poças d''água, facilita o tráfego das pessoas e tem um visual mais bonito, o que agrega valor ao imóvel.

Baumgratz explica que o produto exige pouca manutenção e está sendo muito utilizado em bordas de calçadas, tornando-as ornamentais. "Elas ficam sempre limpas, pois a água escorre, sem falar que deixa o local mais seguro, sem risco do pedestre escorregar", comenta. Segundo o empresário, Caxias e Porto Alegre são as cidades que mais implantam o Pisograma porque há uma exigência legal das prefeituras para que as edificações tenham um certo percentual de vegetação, ou seja, área verde e permeável. "As construtoras são os meus melhores clientes, pois já projetam os novos empreendimentos contando com esse diferencial ecológico. Mas a procura é grande também por órgãos públicos, para instalação em praças, escolas e creches", cita.

O Pisograma é oferecido em dois modelos, Tela e Stein, sendo que este pode ser duplo ou vazado. É ideal para áreas de estacionamento em shoppings centers, hipermercados e condomínios. De fácil instalação, o produto se diferencia dos demais por ser um piso do tipo drenante, que não utiliza rejunte entre as peças e permite a composição com diversos tosetos (peças) coloridos. Ainda, auxiliam na demarcação de áreas, como as de circulação, por exemplo.

Outro produto da Betornart é o Muro Flor, apresentado em três tipos: Wand, o mais simples; o Mauer e Ring, que serve para divisão e contenção de encostas, geralmente pode ser largo e bem alto; e o Garten, muito procurado por quem deseja ter uma horta caseira. Estes últimos são feitos com peças em curva, com o encaixe perfeito. As peças interligadas formam nichos, que são preenchidos com terra, onde planta-se o que quiser. Ambos servem também para revestimento de muros já existentes. "O Garten é perfeito para pequenos espaços, como varandas e sacadas. É indicado ao plantio de flores, chás e temperos", comenta Baumgratz.

Ecologia urbana em todos os lugares

PASEO: shopping possui parede verde com relógio solar na área interna<br /><b>Crédito: </b> PAULO NUNES
PASEO: shopping possui parede verde com relógio solar na área interna
Crédito: PAULO NUNES
 
Os jardins verticais são uma tendência mundial, e em Porto Alegre podem ser vistos no Shopping Paseo (instalado pela Ecotelhado), na Zona Sul, onde há um do tipo Canguru, com relógio solar. Ele requer cuidados mínimos e baseia-se no sistema de hidroponia (cultivo dentro da água). Outro deverá ser inaugurado em novembro no BarraShoppingSul. A empresa gaúcha também está construindo uma "ecoparede" no Shopping Barueri, em São Paulo, com 700 metros quadrados, que, garante João Manuel Feijó, um dos diretores da Ecotelhado, deverá ser um dos maiores da América Latina.

De acordo com o engenheiro agrônomo, o conceito de "ecologia urbana" cada vez ganha mais força, e todos os lugares onde é possível colocar vegetação são estudados. Na Feevale, um jardim de parede, com folhagens trepadeiras, na fachada do prédio, trouxe uma economia de 30% do gasto com o ar-condicionado, além de proporcionar conforto térmico e diminuir a emissão de carbono. Feijó ressalta que há um passivo ambiental muito expressivo no Brasil, então é preciso modificar esse quadro rapidamente e investir em tecnologia verde. "Toda a planta é bem-vinda", conclui o engenheiro.

Criatividade em tramas, cores e design

SOFÁ ATLANTA: com estrutura em alumínio, é ideal para áreas externas
Crédito: FIBRAS MÓVEIS / DIVULGAÇÃO / CP

Móveis em fibras naturais ou sintéticas não se destinam mais somente a áreas externas ou ao redor da piscina. Elas podem ser utilizadas muito à vontade em ambientes internos, aproveitando, inclusive, a alternativa das peças sintéticas, mais resistentes à ação do Sol, do vento e da chuva. Assim, os objetos de fibra vêm ganhando espaço nos projetos de interiores e exteriores. Com o avanço na fabricação e na tecnologia, mantêm o estilo artesanal e aconchegante e ganham designs inovadores, com acabamento e tramas diferenciadas.

As tramas fazem toda a diferença, pois podem ser mais largas, mais justas, vazadas, sobrepostas, entre outras. Com design diferenciado, uns são mais quadradinhos outros mais redondos e alguns parecem suspensos no ar. Para quem optar por peças de fibras naturais feitas de apuí, rattan, junco, entre outros, há alguns cuidados a serem tomados. "A mais importante é que esses móveis não podem ficar expostos ao sol, à chuva ou à umidade, isso danifica o aspecto e a composição. Por exigir tanto cuidado, são mais indicados para áreas internas ou cobertas", explica Claudio Abreu Soares, da Fibra Móveis.

Para limpar é recomendado pano macio umedecido em solução com água e sabão neutro. Após passar flanela seca. Para fibras trançadas, uma escova de cerdas macias com água e sabão neutro podem ser a solução. Já a limpeza da fibra sintética deve ser feita simplesmente com um pano úmido, sabão neutro e não necessita de produto especial de limpeza ou abrasivo.

"Atualmente, a maioria dessas peças são sintéticas. O material natural não é ecologicamente correto, pois exige uma extração e se degrada com mais facilidade. Já o sintético pode ser usado em área interna e externa e não danifica com facilidade, tendo uma durabilidade maior, independente da variação do clima ou tempo, como calor, sol, frio ou chuva. Outra vantagem é que para o verão, os objetos de fibras secam rapidamente após as famosas chuvinhas da estação", alerta Claudio.

Preços da construção crescem em outubro

 

O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) registrou, em outubro, taxa de variação de 0,20%, acima do resultado do mês anterior, de 0,14%, segundo o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV). No ano, o índice acumula variação de 6,68%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,23%, mesma taxa apurada no mês anterior. A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,42%, em setembro, para 0,34%, em outubro. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja taxa passou de 0,71% para 0,50%.

Revestimento verde reduz efeitos climáticos

<br /><b>Crédito: </b> Betonart / Divulgação / CP

Crédito: Betonart / Divulgação / CP

A preocupação com a sustentabilidade é crescente e ações para combater as emissões de gases do efeito estufa igualmente. Uma tendência mundial vem ganhando força no Brasil e, no Rio Grande do Sul, não é diferente: a ampliação do uso de revestimentos verdes. A prática é apontada como saída para minimizar os efeitos das mudanças climáticas sobre as vidas de centenas de milhões de pessoas que residem nas cidades e sofrem com as alterações do clima.

A alternativa de utilização de telhados, paredes e pisos verdes está associada à maximização dos benefícios coletivos. No Brasil, a construção de telhados ainda é recente e há mercado para expansão. Hoje, o processo é realizado de forma voluntária e por desejo pessoal ou estética. Mas há uma mobilização de diversas cidades brasileiras em utilizar os telhados verdes em escala buscando benefícios públicos.

Esse movimento precisa agora ampliar sua discussão para estruturar programas sólidos de incentivo e também desfazer o pensamento de que a execução de um projeto de paisagismo desse porte implicará em problemas nas construções. Pelo contrário, explica a professora da Universidade Federal do RS (Ufrgs) Lucia Mascaró, uma defensora das práticas sustentáveis na arquitetura urbana. Segundo ela, o maior entrave para a implementação de projetos de revestimentos verdes é o desconhecimento, seguido pela resistência às mudanças e pelo comodismo das pessoas.

"Todas as ações sustentáveis, realmente, são mais caras, mas é preciso projetar no médio e longo prazo e nos benefícios que reverterá para as populações das cidades, para si", salientou. A tecnologia avançada possibilitou o desenvolvimento de materiais específicos e que agregam na construção. Essa ideia do revestimento verde nasceu na França, mais precisamente na cidade de Marselha, por volta dos anos 30, mas foi abandonada por conta da falta de mão de obra especializada. Conforme a professora, é preciso que a técnica seja retomada e não faltam tecnologias avançadas para cada região em termos de materiais e projetos.

Diferentes sistemas de cultivo aplicados sobre lajes e telhados e até paredes, levando em consideração o desempenho quanto a volume de água armazenado, volume de substrato de cultivo, tipo de vegetação, consumo de água para irrigação, entre outros, são avaliados com o objetivo de evitar, por exemplo, valas de infiltração e problemas que possam se originar de um projeto desse porte.

Sorteio de casas lota estádio em S. Maria

<br /><b>Crédito: </b> joão alves / especial / cp

Crédito: joão alves / especial / cp

Cerca de 4 mil pessoas reuniram-se, sábado, no estádio Presidente Vargas, do Inter de Santa Maria, para acompanhar o sorteio dos futuros proprietários de 500 moradias do Residencial Zilda Arns, financiado pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Os inscritos ficaram no local das 14h às 19h. O loteamento está em construção no bairro Diácono João Luiz Pozzobon, às margens da BR 287, com unidades de 42 metros quadrados. Dos sorteados, a maior parte reside em áreas de risco.

Hidrovia terá novos horários

Cinco mil passageiros experimentaram a travessia Porto Alegre-Guaíba no final de semana. O movimento levou a empresa Catsul a decidir pelo aumento da oferta de horários em fins de semana e feriados. No início das operações eram oferecidos sete horários em cada sentido. A partir desta quarta-feira, feriado de Finados, o catamarã vai fazer a primeira viagem de Porto Alegre para Guaíba às 9h e a última às 19h. No sentido inverso, às 9h30min e às 19h30min.

Na maioria das viagens realizadas no final de semana, todos os 120 lugares do catamarã estiveram ocupados. Ao todo, a Catsul contabilizou 5.015 passageiros, entre os dois sentidos nos dois dias. A intensa procura, que determinou viagens com lotação vendida com até 10 horas de antecedência, impediu que mais de mil pessoas fizessem o trajeto.

Otávio Rocha remodelada

Toda a praça receberá intervenção, incluindo recuperação do piso, dos bancos e do monumento

 Ana de Hollanda (C) fez visita<br /><b>Crédito: </b>  bruno alencastro
Ana de Hollanda (C) fez visita
Crédito: bruno alencastro
 
 
Começam hoje as obras de restauração da praça Otávio Rocha, localizada na conjunção da via de mesmo nome com a avenida Alberto Bins, entre as ruas Dr. Flores e Senhor dos Passos. O serviço integra as ações de revitalização do Centro Histórico de Porto Alegre. Para o prefeito José Fortunati, a restauração trará de volta a beleza do local, devolvendo a área verde para a população.

"O Centro Histórico está recuperando o seu charme e os cidadãos poderão desfrutar e ajudar a manter esse espaço tão bonito, que é a praça Otávio Rocha", afirmou Fortunati, que é morador da região, ao citar a campanha da prefeitura "Eu Curto. Eu Cuido".

O local, ornamentado por escadarias e balaústres típicos do final do século XIX e do início do século XX, foi símbolo do desenvolvimento urbano e da beleza arquitetônica da Capital. Nos últimos anos, a praça tornou-se cenário de violência e dramas sociais. O ambiente passou a ser eventualmente ocupado por famílias sem-teto e a ser usado indevidamente por usuários de drogas e como ponto de prostituição. Com investimento de R$ 800 mil, oriundo de um termo de compensação vegetal firmado com as empresas Alphaville Urbanismo e S2 Construtora, a área de 2,2 mil metros quadrados receberá intervenção em toda a sua extensão, recuperando as características originais da década de 1930.

Estão previstas obras no piso em pedra portuguesa e ladrilho hidráulico, recuperação dos 12 bancos, balaustrada e escadas, luminárias e equipamentos de recreação infantil, além do restauro do monumento a Otávio Rocha e do manejo da vegetação.

A praça é resultado de intervenções urbanísticas iniciadas nas administrações de Otávio Rocha (1924-1928) e concluídas por Alberto Bins (1928-1937). A lei de denominação é de 1932.

A área tem topografia irregular, conta com um mirante e o projeto é formando por diversos recantos, amenizando os desníveis do terreno e favorecendo a circulação. A praça também possui passeios externos e internos pavimentados.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

As maiores altas nos imóveis em quatro capitais brasileiras

imóveis usados em Recife e no Rio de Janeiro viram as maiores valorizações do país entre abril e outubro

Arthur Boppré/Wikimedia Commons
Vista aérea do Estádio do Maracanã
A Grande Tijuca, região do Maracanã, e a zona Centro Leste do Recife tiveram as mais altas valorizações

São Paulo – O IBOPE divulgou nesta quarta-feira sua Pesquisa semestral de Preços Residenciais, para o período compreendido entre abril e outubro deste ano. Rio de Janeiro e Recife lideraram as valorizações de imóveis novos, com alta de 18% em cada. Em ambas as cidades, os imóveis usados tiveram alta ainda maior, de 20% em Recife e 19% no Rio, o que indica uma escassez de lançamentos, com consequente demanda maior por usados.
De acordo com Antonio Carlos Ruótolo, diretor de geonegócios do IBOPE Inteligência, o andamento da valorização dos imóveis nas quatro capitais pesquisadas não indica sinais de desaquecimento ainda, pelo contrário. Nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, porém, houve bairros que sofreram desvalorização desde o início da série histórica, em 2009. Veja a seguir como foi o desempenho de cada cidade, por região:

São Paulo

Imóveis novos:

Valorização de abril a outubro: 14%
Preço médio atual do metro quadrado de imóveis novos: 6.019 reais.


RegiãoMédia geral (R$/m2)Valorização média
Sudoeste7.09417%
Centro6.53821%
Oeste5.9629%
Norte5.11428%
Sul4.77717%
Sudeste4.77210%
Noroeste4.6273%
Leste3.42015%

- Maior valorização: região Norte (28%), que inclui bairros como Casa Verde, Santana e Tucuruvi.
- Metro quadrado mais caro: região Sudoeste (7.094 reais), que inclui bairros como Alto de Pinheiros, Moema, Itaim, Morumbi, Vila Mariana e Jardim Paulista.
- Metro quadrado mais barato: região Leste (3.420 reais), que inclui bairros como Itaquera, Penha e Vila Matilde.

Imóveis usados (foram excluídas as casas):

Valorização de abril a outubro: 11%
Preço médio atual do metro quadrado de imóveis usados: 4.979 reais.

RegiãoMédia geral (R$/m2)Valorização média
Sudoeste5.32711%
Oeste5.2948%
Centro4.73813%
Norte4.37819%
Noroeste4.21921%
Sudeste4.10411%
Sul3.63617%
Leste2.99912%
- Maior valorização: região Noroeste (21%)
- Metro quadrado mais caro: região Sudoeste (5.327 reais)
- Metro quadrado mais barato: região Leste (2.999 reais)

Observações: A região Oeste (Perdizes, Barra Funda, Lapa e Vila Leopoldina) teve valorização inexpressiva tanto para imóveis novos quanto para usados, depois de uma alta vertiginosa entre abril de 2010 e abril de 2011. Já a região Noroeste (Limão, Freguesia do Ó e Jaraguá) ficou estagnada apenas em matéria de imóveis novos; entre os usados, foi a região mais valorizada nos últimos seis meses.

Rio de Janeiro

Imóveis novos:

Valorização de abril a outubro: 18%

Preço médio atual do metro quadrado de imóveis novos: 6.000 reais.



RegiãoMédia geral (R$/m2)Valorização média
Zona Sul11.67320%
Grande Tijuca5.79532%
Barra e Recreio5.51824%
Centro Histórico4.752ND
Zona Norte3.53118%
Jacarepaguá3.38213%
Zona Oeste2.40320%


- Maior valorização: Grande Tijuca (32%), que inclui bairros como Tijuca, Vila Isabel, Grajaú, Alto da Boa Vista e Maracanã.
- Metro quadrado mais caro: Zona Sul (11.673 reais), que inclui bairros como Ipanema, Leblon, Botafogo, Flamengo, Gávea, Copacabana, Lagoa e Urca.
- Metro quadrado mais barato: Zona Oeste (2.4903 reais), que inclui bairros como Bangu, Campo Grande, Ipanema e Santa Cruz.

Imóveis usados (foram excluídas as casas):

Valorização de abril a outubro: 19%

Preço médio atual do metro quadrado de imóveis usados: 5.106 reais

RegiãoMédia geral (R$/m2)Valorização média
Zona Sul9.75926%
Barra e Recreio4.93115%
Centro Histórico4.35626%
Grande Tijuca4.12227%
Jacarepaguá2.7498%
Zona Norte2.54618%
Zona Oeste2.0226%


- Maior valorização: Grande Tijuca (27%)
- Metro quadrado mais caro: Zona Sul (9.759 reais)
- Metro quadrado mais barato: Zona Oeste (2.022 reais)

Observações: A cidade está se expandindo para regiões mais afastadas, como as regiões de Barra, Recreio e Zona Oeste, onde há mais terrenos livres e lançamentos. Os imóveis novos nessas regiões tiveram uma valorização alta por conta disso. Entre os imóveis usados, as regiões que mais valorizaram são aquelas com menos lançamentos e mais próximas ao centro. Não há dados referentes a imóveis novos no Centro histórico porque não houve, no período, lançamento de empreendimentos na região.

Porto Alegre

Imóveis novos:

Valorização de abril a outubro: 11%

Preço médio atual do metro quadrado de imóveis novos: 4.501 reais
RegiãoMédia geral (R$/m2)Valorização média
Centro ou Cidade Radiocêntrica5.44512%
Nordeste ou Cidade Xadrez4.77811%
Norte ou Corredor do Desenvolvimento3.63216%
Oeste ou Cidade Jardim3.5037%
Oeste-Leste ou Cidade de Transição3.2809%
Sul ou Cidade Rururbana2.475ND


- Maior valorização: região Norte (16%), que inclui bairros como Humaitá e Anchieta.
- Metro quadrado mais caro: Centro (5.445 reais), que inclui bairros como Bom Fim, Menino Deus, Moinhos de Vento e Praia de Belas.
- Metro quadrado mais barato: região Sul (2.475 reais), que inclui bairros como Belém Novo, Belém Velho e Cascata.

Imóveis usados (foram excluídas as casas):

Valorização de abril a outubro: 8%

Preço médio atual do metro quadrado de imóveis usados: 2.922 reais

 

RegiãoMédia geral (R$/m2)Valorização média
Centro ou Cidade Radiocêntrica3.24812%
Nordeste ou Cidade Xadrez3.0856%
Oeste-Leste ou Cidade de Transição2.62819%
Norte ou Corredor do Desenvolvimento2.62420%
Oeste ou Cidade Jardim2.5390,3%
Sul ou Cidade Rururbana2.086ND

- Maior valorização: região Norte (20%)
- Metro quadrado mais caro: Centro (3.248 reais).
- Metro quadrado mais barato: região Sul (2.086 reais).

Observações: A região Oeste-Leste (Agronomia, Jardim Carvalho e Teresópolis) permaneceu praticamente estagnada, tanto em matéria de imóveis novos quanto usados.


Recife

Imóveis novos:

Valorização de abril a outubro: 18%

Preço médio atual do metro quadrado de imóveis novos: 4.074 reais


RegiãoMédia geral (R$/m2)Valorização média
Boa Viagem4.89515%
Central4.37521%
Sudoeste3.82621%
Norte3.354ND
Centro Oeste3.2365%
Centro Leste3.23436%
Oeste2.72514%
Leste2.475ND

RegiãoMédia geral (R$/m2)Valorização média
Boa Viagem4.89515%
Central4.37521%
Sudoeste3.82621%
Norte3.354ND
Centro Oeste3.2365%
Centro Leste3.23436%
Oeste2.72514%
Leste2.475ND
- Maior valorização: Centro Leste (36%), que inclui bairros como Campo Grande e Torreão.
- Metro quadrado mais caro: Boa Viagem (4.895 reais).
- Metro quadrado mais barato: Leste (2.475 reais), que inclui bairros como Afogados, Cabanga e Santo Antônio.


Imóveis usados (foram excluídas as casas):

Valorização de abril a outubro: 20%

Preço médio atual do metro quadrado de imóveis usados: 3.305 reais



RegiãoMédia geral (R$/m2)Valorização média
Boa Viagem3.70923%
Central3.30920%
Sudoeste2.913ND
Centro Oeste2.99825%
Centro Leste2.46726%
Norte3.049ND
Oeste2.299-3%
Leste2.224ND


RegiãoMédia geral (R$/m2)Valorização média
Boa Viagem3.70923%
Central3.30920%
Sudoeste2.913ND
Centro Oeste2.99825%
Centro Leste2.46726%
Norte3.049ND
Oeste2.299-3%
Leste2.224ND
- Maior valorização: Centro Leste (26%).
- Metro quadrado mais caro: Boa Viagem (3.709 reais)
- Metro quadrado mais barato: Leste (2.224 reais)

Observações: Toda a região Oeste (Cidade Universitária, Tjipió e Várzea) teve queda no preço dos imóveis usados. As regiões Norte (Arruda, Porto da Madeira e Pau Ferro) e Leste não tiveram lançamentos no período. Na região metropolitana de Recife, o Porto de Suape tem sido um forte fator de atração populacional e valorização dos imóveis, principalmente usados.

Fonte:  http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/as-maiores-altas-nos-imoveis-em-quatro-capitais-brasileiras?page=8&slug_name=as-maiores-altas-nos-imoveis-em-quatro-capitais-brasileiras

Preço dos imóveis depende da poupança

Equipe econômica terá de decidir como será a remuneração da poupança a partir de 2012; nova fórmula influenciará o custo do crédito imobiliário e os preços dos imóveis

Divulgação
L'Essence é um dos melhores prédios dos Jardins
Imóveis: decisão do governo sobre a poupança deve determinar rumo dos preços

São Paulo – O Ibope divulgou nesta quarta-feira números alarmantes para quem planeja comprar um imóvel. O aumento dos preços não apenas não desacelerou como a maioria dos especialistas esperavam como também foi percebida uma forte elevação no ritmo de reajustes, principalmente no Rio de Janeiro e em Recife. E, para o Ibope, ainda não há nenhum sinal de que a acomodação dos preços está prestes a acontecer.

Para especialistas ouvidos por EXAME.com, não há como determinar quando a alta dos imóveis deve finalmente perder fôlego. Mas um fator que é tido como crucial para o futuro dos preços a partir de 2012 é a quantidade e o custo do crédito imobiliário que estará disponível para os brasileiros nas agências bancárias.
 
Hoje os bancos são exigentes para liberar um financiamento imobiliário. Para conseguir um financiamento, os brasileiros são obrigados a pagar quase 40% do valor de imóvel de entrada. Se mais de 30% da renda familiar for comprometida com as prestações para a compra financiada do bem, dificilmente o banco vai aprovar o empréstimo.

Em compensação, as instituições financeiras oferecem no crédito imobiliário as melhores taxas de juros disponíveis para as pessoas físicas. Um financiamento dentro desse segmento custa hoje entre 11% e 12% ao ano mais TR mais cerca de 1% entre taxas e seguros. Ainda pode parecer muito quando comparado aos juros de empréstimos imobiliários no Reino Unido, por exemplo, que giram em torno de 6% ao ano, mas é bem pouco em relação aos mais de 40% que são cobrados em média no crédito pessoal para os brasileiros.

Os juros dos financiamentos imobiliários só são mais baixos porque a legislação brasileira criou diversos subsídios ao segmento. Na prática, os bancos quase só usam o dinheiro da caderneta de poupança e do FGTS para oferecer crédito para a compra de imóveis. A poupança remunera os aplicadores em 6,17% ao ano mais TR enquanto o FGTS paga aos quotistas apenas 3% mais TR.
Mesmo considerando um custo operacional de 2% para a captação dos recursos da poupança (uma estimativa do Banco Central) e também os impostos cobrados sobre os ganhos dos bancos, ainda sobraria um “spread” de cerca de 1% a 2% ao ano para remunerar as instituições pelos serviços de intermediação financeira. É importante notar que os bancos só conseguem ter um pequeno ganho porque captam dinheiro com custos inferiores ao da Selic.

Um risco importante para esse tipo de operação é que os recursos da poupança disponíveis para o crédito imobiliário devem terminar em 2012, uma vez que os novos empréstimos crescem bem mais rápido que as captações da caderneta. Também no próximo ano, o governo deve estabelecer uma nova fórmula para a remuneração da poupança. Caso a rentabilidade torne-se mais interessante para o poupador, é provável que as captações se acelerem e haja mais dinheiro disponível para o crédito imobiliário. Já se o governo decidir não ser nada generoso com o investidor, a escassez de recursos da poupança tende a se agravar.

De acordo com reportagem publicada no jornal Valor Econômico na última terça-feira, a principal proposta em análise pela área econômica do governo prevê que a poupança passaria a render 80% da Selic mais TR, com isenção de Imposto de Renda. Se implementada, essa proposta tenderia a aumentar sensivelmente a atratividade da poupança, garantindo recursos para o crédito imobiliário. O problema é que, segundo especialistas ouvidos por EXAME.com, dessa forma a conta não fecha. Com tal remuneração, a poupança teria uma rentabilidade líquida maior que a dos títulos públicos do governo, criando problemas para o financiamento da dívida pública, e também bateria os fundos DI, o que geraria uma gritaria generalizada de gestores de recursos.

O governo teria duas alternativas para corrigir essas distorções: ser menos generoso ao estabelecer a taxa de retorno líquida da poupança fixando uma remuneração de 0,5% a 0,7% da Selic ou passar a cobrar IR sobre os ganhos com a aplicação. A proposta definitiva do governo só deve ser conhecida no começo de 2012.

Mas o que tudo isso tem a ver com o preço dos imóveis? “A expansão do crédito foi a principal responsável pelo boom imobiliário brasileiro dos últimos anos”, explica Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe e coordenador do índice FipeZAP de preços de imóveis. “De acordo com a forma como o governo resolver essa questão da fonte de recursos para o crédito, os preços dos imóveis devem caminhar para um ou outro lado.”

Alternativas

 
É importante lembrar que a mudança da remuneração da poupança tem impacto sobre o crédito imobiliário, mas tornou-se necessária por um motivo completamente distinto. O governo quer acabar com os juros fixos da caderneta para preparar o país para um ambiente de juros mais baixos. Como a poupança rende atualmente de 6,5% a 7,5% ao ano, esses percentuais acabam funcionando como um piso informal para a queda da Selic. É esse empecilho que o governo quer remover.

Para tratar especificamente do problema do crédito imobiliário, há uma série de outras propostas na mesa. Para Joe Powell, da consultoria Crédito Imobiliário Fácil, a forma mais fácil de ampliar os recursos disponíveis para o crédito imobiliário é a expansão da securitização. Por meio dessas operações, as carteiras de empréstimos para a compra de imóveis podem ser vendidas pelos bancos a investidores. O dinheiro que volta para o caixa dos bancos pode ser novamente emprestado, aumentando a quantidade de recursos disponíveis.

Ainda incipientes no Brasil, essas operações de securitização são bastante comuns nos Estados Unidos e, inclusive, ajudam a explicar a crise do subprime em 2008. Muitos bancos só liberavam empréstimos para mutuários de baixa renda comprarem casas porque sabiam que esses créditos seriam empacotados por meio de algum instrumento financeiro e depois revendidos a investidores incautos. “Não acredito que isso possa acontecer no Brasil porque os bancos daqui são muito rigorosos nos critérios de aprovação de empréstimos”, diz Powell.

Além da expansão da securitização, há alterações legais que poderiam aumentar o dinheiro disponível para o crédito imobiliário. O governo poderia, por exemplo, reduzir os depósitos compulsórios que os bancos precisam recolher junto ao Banco Central sobre os depósitos em poupança. Os bancos poderiam, dessa forma, emprestar mais de 65% dos recursos captados com a caderneta aos compradores de imóveis – ainda que ao custo de um aumento nos riscos do sistema financeiro.

Outra alternativa passa pela criação dos chamados “covered bonds”, muito comuns na Europa. Tratam-se de títulos emitidos pelos bancos que funcionam como uma espécie de CDB de longo prazo. O investidor que comprar esse papel e o segurar em carteira por vários anos teria garantida uma remuneração superior à da caderneta de poupança e isenção de IR sobre os ganhos. A criação do papel, entretanto, depende de vontade política do governo.

Independente de qual seja a solução escolhida, o custo de captação de dinheiro pelos bancos deve ser determinante para o futuro dos preços dos imóveis no Brasil. “O repasse tende a ser automático. Se os bancos tiverem de gastar mais para captar recursos, vão cobrar juros maiores no crédito imobiliário, e vice-versa”, afirma Powell.

Fonte:  http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/preco-dos-imoveis-depende-da-poupanca?page=3&slug_name=preco-dos-imoveis-depende-da-poupanca

Preço dos imóveis sobe mais rápido que em 2010, diz Ibope

Imóveis novos tiveram alta nacional de 30% ao ano desde 2009

BC fixa normas para bancos privados no Minha Casa, Minha Vida

Instituições financeiras particulares interessadas em participar das operações do programa devem estar em funcionamento há pelo menos três anos

 
Christina Machado, da

Segundo o BC, os critérios de avaliação também levarão em conta aspectos qualitativos como as condições gerais de governança e não apenas a saúde financeira da instituição.

Brasília - Instituições financeiras particulares interessadas em participar das operações do Minha Casa, Minha Vida devem estar em funcionamento há pelo menos três anos. Circular do Banco Central com as exigências para a participação de bancos privados no programa foi publicada hoje (27) no Diário Oficial da União.

Essas instituições também precisam estar dentro dos limites mínimos de capital e de patrimônio líquido e não possuir restrição que, a critério do BC, "desaconselhe a concessão da autorização".
 
De acordo com o Banco Central, os critérios de avaliação também levarão em conta aspectos qualitativos como as condições gerais de governança e não apenas a saúde financeira da instituição. O objetivo da medida é proporcionar um ambiente institucional mais seguro para execução do Minha Casa Minha Vida.

Estacionamento rotativo da Área Azul vai receber mais vagas

Porto Alegre vai ganhar mais vagas de estacionamento rotativo. Conforme a prefeitura da Capital, a meta é expandir o número de vagas de maneira gradativa em pontos diversos da cidade, principalmente em áreas comerciais, com previsão de dobrar os pontos de estacionamento de Área Azul nos próximos anos.

A prefeitura prevê para novembro a publicação de uma licitação para escolha de uma nova empresa, que será responsável pela manutenção e gerenciamento do sistema.

Atualmente a cidade conta com 4.310 vagas em Área Azul, para 218 parquímetros. As vagas estão localizadas nos bairros: Centro, Bom Fim, Cidade Baixa, Moinhos de Vento, Menino Deus, Azenha e Floresta. O Centro Histórico é a área da Capital com o maior número de vagas rotativas: 1.215.

Sem aumento desde 2001, os preços de ocupação dos estacionamentos rotativos devem sofrer reajustes a partir de 28 de novembro: 30 min, passa de R$ 0,50 para R$ 0,75; 60min, vai de R$ 1 para R$ 1,50; 90 min, de R$ 1,50 para R$ 2,25; e 120 min, de R$ 2 para R$ 3.

Foram lançados os editais de sete empreendimentos em Porto Alegre

Copa: site dá acesso a obras preparatórias

 Prefeito Fortunati desabafou contra críticas de demora nos trabalhos<br /><b>Crédito: </b>  vinícius roratto
Prefeito Fortunati desabafou contra críticas de demora nos trabalhos
Crédito: vinícius roratto
 
 
No evento em que foram entregues os editais de sete obras preparatórias à Copa do Mundo de 2014 e houve o lançamento do site Transparência na Copa, o prefeito José Fortunati fez um desabafo contra as informações sobre a demora no início dos trabalhos. Segundo ele, levantamento realizado pelo coordenador de Comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, apontou que a mídia em Porto Alegre é a que mais critica o andamento das obras para a Copa do Mundo. "Existe uma cobrança para que as máquinas estejam trabalhando, mas falta entender a complexidade de um processo que existe anteriormente."

De acordo com Fortunati, os editais serão publicados na segunda-feira. Estão contemplados a passagem de nível da rua Anita Garibaldi com a III Perimetral, a duplicação da avenida Tronco - trechos três e quatro entre a Icaraí e a Gaston Mazeron -, a duplicação da rua Voluntários da Pátria, a implantação dos corredores rápidos de ônibus na Protásio Alves e na Bento Gonçalves, além da duplicação da avenida Edvaldo Pereira Paiva e o viaduto junto à Estação Rodoviária.

"A tecnologia existente na construção permite que uma obra seja feita em velocidades cada vez maiores", observou. Lembrou que no entorno da Tronco vivem 1,4 mil famílias, que ficaram apreensivas com o anúncio das obras de duplicação. "Instalou-se nelas um clima de terror. Algumas chegavam a afirmar que as desalojaríamos sem qualquer critério. A Copa do Mundo não vai passar por cima do interesse das pessoas", assinalou.

O prefeito apontou dificuldades em encontrar empresas interessadas em construir unidades habitacionais, com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida, para as famílias de baixa renda que vivem na Tronco. "Vamos buscar parcerias internacionais, se for necessário", ressaltou. Fortunati afirmou que a presidente Dilma Rousseff garantiu que as obras fundamentais para que a Capital sedie a Copa são estádio e aeroporto. "O Mundial é uma oportunidade de qualificar Porto Alegre para o futuro."

No www.transparencianacopa.com.br, o andamento das obras de mobilidade urbana pode ser acompanhado em cada etapa, incluindo custos previstos. Câmeras serão instaladas permitindo a observação em tempo real.

O promotor-assessor da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Cesar Faccioli, reforçou a importância do controle nos gastos públicos. "O Pan do Rio, em 2007, registrou uma explosão orçamentária expondo as falhas no controle. Gestor e fiscal precisam andar lado a lado para garantir o melhor uso do dinheiro", comentou.

Crédito habitacional tem alta de 2,2%

Brasília - O crédito habitacional aumentou 2,2% em setembro na comparação com agosto, segundo divulgou ontem o Banco Central. Com esse crescimento, o total da carteira de crédito do setor somou R$ 184,675 bilhões. A expansão foi ligeiramente superior à média do mercado, que cresceu 2,1% no período.

Os financiamentos para a compra de veículos evoluíram 1% em setembro ante agosto e alcançaram R$ 199,318 bilhões. Esta expansão ocorreu apenas nos financiamentos do tipo Crédito Direto ao Consumidor (CDC), que avançaram 2%. Já as operações de leasing tiveram uma retração de 4,4% no período.


Fonte:  http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=27&Caderno=0&Noticia=352940

Indicadores Econômicos

Indicadores

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Novo conjunto habitacional em Chapecó

A Prefeitura de Chapecó, Santa Catarina, encerra hoje as inscrições do programa Minha Casa, Minha Vida para os interessados em participar do sorteio do Loteamento Monte Castelo, no bairro Seminário. O conjunto habitacional terá 472 apartamentos e a previsão de entrega é para o início de 2012. Para se inscrever, é necessário ter mais de 18 anos e apresentar a documentação exigida, na Secretaria de Habitação, das 7h às 13h. São beneficiadas famílias com renda mensal até três salários mínimos.


Brasileiro tem casa garantida até 2021

FGTS desloca para o mercado imobiliário cerca de R$ 30 bilhões ao ano

 Programa do governo federal projeta construir dois milhões de unidades<br /><b>Crédito: </b>  ALEXANDRE MENDEZ / CP MEMÓRIA
Programa do governo federal projeta construir dois milhões de unidades
Crédito: ALEXANDRE MENDEZ / CP MEMÓRIA
 
 
São Paulo - Os recursos da caderneta de poupança para o mercado imobiliário estão garantidos para os próximos dez anos, disse ontem o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda. Segundo ele, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) consegue deslocar para o mercado imobiliário cerca de R$ 30 bilhões por ano e, por isso, não haverá escassez de recursos para o financiamento nos próximos anos.

"A Caixa está equacionada até 2013. Nesse período, está havendo uma discussão com relação aos recursos da poupança, porque no FGTS, que financia o Programa Minha Casa, Minha Vida, tem R$ 125 bilhões para os próximos quatro anos. Então há recursos para o programa na faixa até 10 salários mínimos, com mais de 2 milhões de casas para serem contratadas", disse.

Hereda ressaltou que o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) terá que passar por uma transição, que deve ocorrer até os juros ficarem mais baixos no país, para que assim se possa securitizar os créditos existentes, gerando mais recursos para os investimentos.

"Temos um pouco mais de 4% do PIB para o crédito imobiliário, e se imaginarmos que o Chile dispõe de 12% e o México fica no mesmo patamar, aqui no Brasil ainda precisamos percorrer um longo caminho. O debate é se vamos ter um crescimento de 50% ou 60% ou um pouco menor."

PROMOÇÃO MULTIPLAN

ATENÇÃO PROMOÇÃO DA MULTIPLAN É SÓ ATÉ O DIA 30/10/2011.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011