Uma ligação da ministra da Cultura Ana de Holanda ao governador Tarso Genro, ontem à tarde, foi a principal notícia de fim de ano à comunidade cultural gaúcha. A ministra confirmou a publicação hoje no Diário Oficial da União a emenda de R$ 20 milhões da bancada gaúcha às obras da Sala Sinfônica da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), com 1,5 mil lugares, junto ao Parque da Harmonia.
O secretário estadual de Cultura, Luiz Antônio de Assis Brasil, conta que a emenda é a culminância de processo iniciado há um ano com mobilização de Tarso Genro junto à bancada gaúcha. Assis lembra que dia 12, às 15h, na Fundação Cultural Pablo Komlós será dado o próximo passo ao início das obras. "Vamos abrir os envelopes da concorrência pública para as fundações." A expectativa de Assis é que as fundações fiquem prontas até julho próximo e a obra, até 2014. |
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Confirmados R$ 20 milhões à Ospa
Aquecida venda para construção
O presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Louças, Tintas e Ferragens da Capital, Leonardo Schreiner, atribui o bom momento vivido pelo comércio atacadista de materiais de construção ao aquecimento da indústria imobiliária que produz moradias para a classe média e à política do governo de atender à população de baixa renda, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. "Esse aumento da construção acarretou escassez de mão de obra para as empresas do setor."
Schreiner diz que uma alternativa que tem sido utilizada para minimizar o problema é a utilização de mão de obra feminina, cuja eficiência e habilidade são propícias na execução de determinadas funções nos canteiros de obras. |
Minha Casa 2 vai sofrer alterações
Brasília - O Ministério das Cidades fixou diretrizes da segunda etapa do Programa Minha, Casa, Minha Vida para municípios com até 50 mil habitantes. A portaria foi publicada ontem no Diário Oficial da União.
Há mudanças nos critérios de seleção. Uma delas é a prioridade para municípios em situação de calamidade pública, para os que integram o Plano Brasil sem Miséria e os que tenham propostas de empreendimentos a famílias que vivem em área de risco. Outra alteração é que a prefeitura precisa fornecer a documentação dos terrenos ao se candidatar. Antes, isso era exigido após ter a proposta selecionada. O período para que as cidades cadastrem as propostas no site do Ministério das Cidades começa hoje e se estenderá por um mês. |
Índice do aluguel desacelera
IGP-M sobe 0,50% em novembro e fecha os últimos 12 meses em 5,95%. No ano, a taxa é de 5,22%
Rio - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), utilizado para reajustar contratos de aluguel, desacelerou em novembro para 0,50%, ante 0,53% de elevação em outubro. Em 12 meses, até novembro, o indicador acumula alta de 5,95%. Houve queda de 1 ponto percentual em relação ao resultado de outubro (6,95%). No ano, a taxa acumulada é de 5,22%.
O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência e é formado por três subíndices: Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). O IPA apresentou taxa de variação de 0,52%. No mês anterior, a alta foi de 0,68%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -1,39% para 1,92%. O IPC apresentou alta de 0,43%, em novembro. Em outubro, a expansão foi de 0,26%. Três das sete classes de despesa do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (-0,09% para 0,52%). Já o INCC apresentou, em novembro, variação de 0,50% - em outubro, foi 0,20%. Surpreendeu em novembro a alta dos derivados de petróleo no IGP-M. O economista Bruno Surano, da Votorantim Corretora, disse que, como o efeito da alta dos combustíveis não foi percebido no IGP-10, ele acreditava que a elevação de 10% para a gasolina e de 2% para o diesel seria sentida apenas em dois dias e não em dez, como mostrou o IGP-M. |
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Moulin
e-mail: flaviorachewsky@gmail.com ou flavioazevedo@vendasbb.com.br
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Escalas podem ser ampliadas
De segundas a sextas, os catamarãs saem das 6h30min (Guaíba/Porto Alegre) às 20h (sentido inverso), e sábados, domingos e feriados, das 8h30min às 20h30min. No caso de necessidade, as escalas poderão ser ampliadas, admite a CatSul. Se houver interesse da Capital, a empresa disputará licitação. Uma estação seria no BarraShoppingSul.
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1º mês: 63 mil viajam de catamarã
Em 31 dias de operação, o transporte hidroviário de passageiros entre Porto Alegre e Guaíba movimentou 63.258 pessoas em mais de 850 viagens. O número superou as expectativas da CatSul, empresa concessionária do serviço. Na média, desde o dia 28 de outubro, foram transportados 2.040 passageiros/dia distribuídos entre 28 viagens diárias de segundas a sextas, 24 nos sábados e 22 nos domingos. "Esperávamos receber essa demanda apenas em seis meses de operação", afirmou ontem o diretor da CatSul, Carlos Bernaud.
A novidade aos usuários é a manutenção, em dezembro, da tarifa de R$ 6,00 entre segundas e sextas. Conforme Bernaud, o preço da passagem, fixado em licitação, é de R$ 7,00, mas é cobrado somente aos sábados, domingos e feriados. Na avaliação do executivo, a população deixou o automóvel e o ônibus devido à confiabilidade do serviço - são dois catamarãs com capacidade para 122 pessoas, cada um, que realizam o percurso em 20 minutos. "A pontualidade atrai cada vez mais passageiros. Se há atraso, é de dois minutos." Apesar dos ventos de mais de 50 quilômetros por hora, quem está no barco nada percebe, registra Bernaud. |
Serviço impulsiona INCC
Ajudante especializado, servente e pedreiro representaram as maiores altas na construção civil. O Índice Nacional do Custo da Construção-Mercado (INCC-M) subiu 0,5% em novembro ante 0,2% de outubro. As maiores quedas são de condutores elétricos, tubos de ferro e aço e rodapé de madeira.
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domingo, 27 de novembro de 2011
Moradores da Vila Dique escolhem nome para o loteamento
Foto: Luciano Lanes / PMPA
Em eleição, moradores escolheram o nome de Porto Novo com 73 votos
Conjunto Habitacional Porto Novo é o nome escolhido por 73 moradores para o loteamento da Vila Dique. O loteamento está sendo construído pelo Departamento Municipal de Habitação (Demhab) na avenida Bernardino Silveira Amorim, para reassentar 1.476 famílias que moram na Vila Dique (avenida Dique). No novo local, já residem 548 famílias e também estão em funcionamento 43 unidades de comércio e serviços, centro social e unidade de triagem de resíduos recicláveis.
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As urnas estiveram disponíveis durante o sábado no clube de mães na vila e no loteamento. A contagem dos 167 votos ocorreu na tarde desta segunda-feira. Os demais nomes que estavam concorrendo eram Complexo Habitacional Moradas do Porto (43 votos), Conjunto Habitacional Santíssima Trindade (39 votos) e Loteamento Vila Dique (12 votos).
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As urnas estiveram disponíveis durante o sábado no clube de mães na vila e no loteamento. A contagem dos 167 votos ocorreu na tarde desta segunda-feira. Os demais nomes que estavam concorrendo eram Complexo Habitacional Moradas do Porto (43 votos), Conjunto Habitacional Santíssima Trindade (39 votos) e Loteamento Vila Dique (12 votos).
Loteamento - Situado em área de 21 hectares, quando completo, o loteamento terá 1.476 residências, 103 unidades comerciais, escola e creche municipais, postos de saúde, unidade de triagem de resíduos recicláveis, centro comunitário, praça e área de preservação ambiental. As casas, sobrados e apartamentos, com cerca de 40 metros quadrados, terão sala, cozinha, banheiro e dois dormitórios. Vinte unidades serão adaptadas para pessoas com deficiência.
Metropolis: congressistas visitam o Residencial Nova Chocolatão
Foto: Guilherme Santos/PMPA
Projeto da Nova Chocolatão, coordenado pelo Demhab, foi um dos premiados no Congresso
Foto: Guilherme Santos/PMPA
Loteamento foi construído para reassentar 181 famílias que viviam em local irregular
Participantes do "10º Congresso Mundial Metropolis- Cidades em Transição", visitaram na manhã deste sábado, 26, o Residencial Nova Chocolatão, um dos projetos premiados no evento. O loteamento foi construído pelo Departamento Municipal de Habitação (Demhab) para reassentar 181 famílias que moravam em uma vila irregular no Centro Histórico. A transferência para o loteamento na Avenida Protásio Alves, 9099, Morro Santana, ocorreu em maio deste ano. (fotos)
O coordenador da Rede de Cidades para a Mobilidade de Stuttgart (Alemanha), Patrick Daude, que conheceu a situação das famílias quando elas ainda estavam na vila, mostrou-se impressionado com a nova realidade: ”É muito interessante o que está sendo feito aqui. Há um acompanhamento social das pessoas. A infraestrutura, as casas e os equipamentos comunitários são muito bons. Demonstra que existe muito trabalho por trás deste excelente complexo.” Outra visitante, Sylvie Siyam Siewe, de Camarões, também ficou satisfeita com o projeto. Sylvie destacou, principalmente, a creche: “Para uma escola pública, ela tem muitos recursos.“
Integraram a visita, representantes de Addis Ababa, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Brasil, Canadá, Colômbia, Coréia do Sul, Estados Unidos e Índia.
O coordenador da Rede de Cidades para a Mobilidade de Stuttgart (Alemanha), Patrick Daude, que conheceu a situação das famílias quando elas ainda estavam na vila, mostrou-se impressionado com a nova realidade: ”É muito interessante o que está sendo feito aqui. Há um acompanhamento social das pessoas. A infraestrutura, as casas e os equipamentos comunitários são muito bons. Demonstra que existe muito trabalho por trás deste excelente complexo.” Outra visitante, Sylvie Siyam Siewe, de Camarões, também ficou satisfeita com o projeto. Sylvie destacou, principalmente, a creche: “Para uma escola pública, ela tem muitos recursos.“
Integraram a visita, representantes de Addis Ababa, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Brasil, Canadá, Colômbia, Coréia do Sul, Estados Unidos e Índia.
Criatividade é a nova arma para vender imóveis na Capital
Mayara Bacelar
ANTONIO PAZ/DIVULGAÇÃO/JC
Rotta Ely desenvolveu uma vitrine móvel para percorrer ruas e parques e divulgar empreendimento
Oferecer um bom imóvel, com ampla infraestrutura, equipamentos de lazer e uma boa campanha de divulgação na TV, fôlderes e classificados. A fórmula que até certo tempo atrás garantia uma boa visibilidade e a captação de clientes aos empreendimentos imobiliários já não é suficiente. Para arrematar a preferência dos compradores em um mercado aquecido e ao mesmo tempo acirrado, incorporadoras, construtoras e imobiliárias estão inventando e inovando na maneira de projetar e comunicar sobre o lar de moradores em potencial.
Uma tendência que vem ganhando força em Porto Alegre e já pode ser vista em alguns lançamentos é a flexibilidade da planta. A Construtora Rotta Ely apostou no conceito para o empreendimento Simple, em lançamento no bairro Higienópolis. Com foco nas mudanças na composição da família brasileira, a empresa disponibiliza dez possibilidades de planta, passando por lofts até a escolha do número de dormitórios. O diretor da companhia Pedro Rotta Ely explica que a estratégia visa a alcançar diferentes públicos em um único local. "Procuramos atender desde solteiros até pequenos núcleos familiares porque há uma tendência em morar perto do trabalho e com múltiplas conveniências", diz o executivo.
Além de deixar nas mãos dos clientes a escolha da planta, a Rotta Ely investiu em uma estratégia de divulgação pouco convencional. A empresa colocou nas ruas de Porto Alegre uma vitrine móvel, que consiste em um baú com paredes de acrílico montado na carroceria de um caminhão. Dentro dele, um espaço decorado com os mesmos conceitos empregados no Simple. A vitrine já passou por parques e avenidas movimentadas da Capital. Além de percorrer as ruas, a vitrine se abre para que promotoras e corretores apresentem o empreendimento ao público. "Procuramos não tratar os empreendimentos da mesma forma, tanto na concepção quanto na forma de comunicar e promover", argumenta Ely.
Buscar a diferenciação é fator apontado por agentes do setor como a única saída para continuar conquistando a preferência do público. Foi pensando nisso que a Uma Incorporações idealizou o Marquis Moinhos. Localizado em uma das áreas mais nobres da cidade, o empreendimento de alto padrão foi projetado para - além das plantas mais tradicionais - dar a duas famílias a possibilidade de viver em um ambiente similar a uma casa, mas com as facilidades condominiais e a segurança de um edifício. Os projetos do primeiro andar e da cobertura diferem das demais do condomínio. O primeiro pavimento, chamado Garden, é composto do ambiente interno, com direito a espaço gourmet dentro do apartamento, além da ampla área de lazer externa. A cobertura é um apartamento duplex, com a área social no andar mais baixo e quartos no andar superior, a fim de dar mais privacidade aos moradores.
"A diferenciação é fundamental, pois as pessoas passam a valorizar o produto; caso contrário, vira uma commodity e nós não queremos nem podemos ser, então precisamos nos diferenciar", alega o diretor da Uma Incorporações, Antônio Ulrich. Ele explica que os pilares da companhia são justamente buscar áreas excepcionais da cidade, investindo em acabamento e materiais de qualidade superior à maioria do mercado. Como resultado: imóveis milionários que contemplam opcionais fora do mercado usual, caindo no gosto do público-alvo da empresa.
Uma tendência que vem ganhando força em Porto Alegre e já pode ser vista em alguns lançamentos é a flexibilidade da planta. A Construtora Rotta Ely apostou no conceito para o empreendimento Simple, em lançamento no bairro Higienópolis. Com foco nas mudanças na composição da família brasileira, a empresa disponibiliza dez possibilidades de planta, passando por lofts até a escolha do número de dormitórios. O diretor da companhia Pedro Rotta Ely explica que a estratégia visa a alcançar diferentes públicos em um único local. "Procuramos atender desde solteiros até pequenos núcleos familiares porque há uma tendência em morar perto do trabalho e com múltiplas conveniências", diz o executivo.
Além de deixar nas mãos dos clientes a escolha da planta, a Rotta Ely investiu em uma estratégia de divulgação pouco convencional. A empresa colocou nas ruas de Porto Alegre uma vitrine móvel, que consiste em um baú com paredes de acrílico montado na carroceria de um caminhão. Dentro dele, um espaço decorado com os mesmos conceitos empregados no Simple. A vitrine já passou por parques e avenidas movimentadas da Capital. Além de percorrer as ruas, a vitrine se abre para que promotoras e corretores apresentem o empreendimento ao público. "Procuramos não tratar os empreendimentos da mesma forma, tanto na concepção quanto na forma de comunicar e promover", argumenta Ely.
Buscar a diferenciação é fator apontado por agentes do setor como a única saída para continuar conquistando a preferência do público. Foi pensando nisso que a Uma Incorporações idealizou o Marquis Moinhos. Localizado em uma das áreas mais nobres da cidade, o empreendimento de alto padrão foi projetado para - além das plantas mais tradicionais - dar a duas famílias a possibilidade de viver em um ambiente similar a uma casa, mas com as facilidades condominiais e a segurança de um edifício. Os projetos do primeiro andar e da cobertura diferem das demais do condomínio. O primeiro pavimento, chamado Garden, é composto do ambiente interno, com direito a espaço gourmet dentro do apartamento, além da ampla área de lazer externa. A cobertura é um apartamento duplex, com a área social no andar mais baixo e quartos no andar superior, a fim de dar mais privacidade aos moradores.
"A diferenciação é fundamental, pois as pessoas passam a valorizar o produto; caso contrário, vira uma commodity e nós não queremos nem podemos ser, então precisamos nos diferenciar", alega o diretor da Uma Incorporações, Antônio Ulrich. Ele explica que os pilares da companhia são justamente buscar áreas excepcionais da cidade, investindo em acabamento e materiais de qualidade superior à maioria do mercado. Como resultado: imóveis milionários que contemplam opcionais fora do mercado usual, caindo no gosto do público-alvo da empresa.
Sala com exibição de vídeo em 3D garante resultado
Para prender a atenção dos clientes, a Brookfield, de São Paulo, realizou uma ação tão inovadora que atraiu os olhos desde trabalhadores dos canteiros de obras até profissionais da concorrência. Recentes lançamentos da companhia nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba ganharam um plantão de vendas especial, com a instalação de uma sala de exibição em 3D que realizava um passeio pelos empreendimentos.
Todos os detalhes foram pensados, desde a área externa, os espaços de lazer, os cômodos do apartamento e até a vista para a vizinhança. "Essa foi uma apresentação do produto que ninguém havia feito, e o resultado foi muito positivo não só em vendas, mas gerou uma impressão muito boa na empresa", explica o superintendente de incorporações da Brookfield em Curitiba, Daniel Xavier. O executivo acrescenta que a companhia sempre se posicionou na vanguarda, e que essas ações sempre resultam em maior valor de marca e produto.
No caso do cinema em 3D, o desenvolvimento foi mais trabalhoso e também mais caro - o dobro do investimento usualmente despendido em uma estratégia promocional comum - mas gerou mídia espontânea, um volume de visitação maior e efetivação de vendas, já que os clientes tiveram acesso a uma demonstração mais fidedigna do produto adquirido.
Todos os detalhes foram pensados, desde a área externa, os espaços de lazer, os cômodos do apartamento e até a vista para a vizinhança. "Essa foi uma apresentação do produto que ninguém havia feito, e o resultado foi muito positivo não só em vendas, mas gerou uma impressão muito boa na empresa", explica o superintendente de incorporações da Brookfield em Curitiba, Daniel Xavier. O executivo acrescenta que a companhia sempre se posicionou na vanguarda, e que essas ações sempre resultam em maior valor de marca e produto.
No caso do cinema em 3D, o desenvolvimento foi mais trabalhoso e também mais caro - o dobro do investimento usualmente despendido em uma estratégia promocional comum - mas gerou mídia espontânea, um volume de visitação maior e efetivação de vendas, já que os clientes tiveram acesso a uma demonstração mais fidedigna do produto adquirido.
Palestras e coquetéis recrutam consumidores
Não só as construtoras e incorporadoras apostam em novos métodos para atrair clientes. A Imobiliária Rial também vem desenvolvendo ações diferenciadas para ganhar competitividade. Além de querer ganhar mercado, a empresa inova em busca da própria sobrevivência e renovação, já que atua em um mercado onde players maiores e até de nível nacional são fortes concorrentes.
O diretor de lançamentos Mateus Facchin revela que são realizados coquetéis, "arrastões" em praças, onde corretores demonstram as ofertas da empresa para quem está passeando, e até palestras, com foco em investimentos imobiliários. "Estamos buscando levar a oportunidade até o nosso cliente, seja ele morador ou investidor", afirma. "Primeiramente, o foco é chegar até o cliente, independentemente da concorrência", completa o dirigente.
Facchin ressalta, entretanto, que é preciso se aperfeiçoar para manter a sanidade e a vida de uma companhia nesse e em outros mercados. "Hoje, não só as imobiliárias, mas concessionárias de automóveis e outros empreendimentos, se não adotarem um trabalho ativo e agressivo, vão ficar para trás", sentencia.
O diretor de lançamentos Mateus Facchin revela que são realizados coquetéis, "arrastões" em praças, onde corretores demonstram as ofertas da empresa para quem está passeando, e até palestras, com foco em investimentos imobiliários. "Estamos buscando levar a oportunidade até o nosso cliente, seja ele morador ou investidor", afirma. "Primeiramente, o foco é chegar até o cliente, independentemente da concorrência", completa o dirigente.
Facchin ressalta, entretanto, que é preciso se aperfeiçoar para manter a sanidade e a vida de uma companhia nesse e em outros mercados. "Hoje, não só as imobiliárias, mas concessionárias de automóveis e outros empreendimentos, se não adotarem um trabalho ativo e agressivo, vão ficar para trás", sentencia.
Moradia nova para 110 famílias
No mês de janeiro, 110 famílias de Santa Rosa devem receber novas residências. Os moradores viviam em áreas de risco ou de preservação permanente e serão removidos para outros pontos do bairro Cruzeiro. O projeto abrange 27 moradias na vila Nova Esperança e 83 na Nossa Senhora Aparecida. Foram investidos R$ 5 milhões do governo federal e R$ 595 mil do município.
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Minha Casa sem corretagem
A Justiça Federal do RS suspendeu a cobrança de comissão de corretagem dos compradores de imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida. A liminar, concedida pela Vara de Pelotas, atinge dois empreendimentos na cidade. O documento estabelece uma multa no valor de R$ 15 mil por unidade habitacional que tenha sido vendida em desacordo com a decisão.
A ação foi encaminhada pelo Ministério Público Federal, contra três empresas imobiliárias, com base no Código de Defesa do Consumidor. De acordo com a decisão judicial, a cobrança de corretagem nessas unidades do Minha Casa Minha Vida contraria o caráter social do programa. |
Construção civil gaúcha cresce 6,88%
O Índice de Atividade da Construção Civil Gaúcha (IAC-RS), na sua série dessazonalisada, teve crescimento de 6,88% no terceiro trimestre de 2011, comparado a igual período do ano passado, conforme estimativa preliminar do Departamento de Economia e Estatística do Sinduscon/RS. Já na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o incremento foi de 3,51%. No acumulado do ano, até setembro, o IAC-RS cresceu 5,88% na comparação com igual período de 2010.
Nos 12 meses fechados em setembro de 2011, apesar do IAC-RS confirmar tendência de desaceleração desde o final do ano passado, o resultado é ainda considerado bom, visto que a atividade setorial cresceu 6,62% na comparação com os 12 meses fechados em setembro de 2010. Para o fechamento deste ano, a projeção baseada no IAC-RS foi revisada para 5,07%. Para o PIB da indústria da construção do país, a projeção do ano é de 3,4%. |
sábado, 26 de novembro de 2011
Nível baixo do Guaíba
A situação do Guaíba não está diferente. Na régua da Ilha da Pintada, onde é feita a medição pela Defesa Civil, o nível do Guaíba ontem estava em 0,45cm. A média não subiu de 0,60 cm, enquanto o nível normal na régua é 0,98 cm. O Dmae descartou o risco de desabastecimento de água à população.
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=57&Caderno=0&Noticia=364671 |
Estrangeiros conhecem o Cais Mauá
O projeto de revitalização do Cais Mauá foi apresentado na manhã de ontem ao prefeito de Barcelona, Xavier Trias, que, acompanhado do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, parabenizou a iniciativa e ressaltou que o projeto irá ajudar no desenvolvimento da cidade. Neste sábado, na programação do 10 Congresso Mundial Metrópolis, técnicos internacionais conhecerão detalhes do projeto em passeio pelo Guaíba no barco Cisne Branco.
Fortunati destacou que o projeto do Cais de Barcelona é um modelo para a iniciativa da Capital gaúcha. "Porto Alegre e Barcelona estão muito próximas, apesar das características específicas de cada uma. Temos que aproveitar a aproximação para a troca de informações", disse. Trias avaliou que este tipo de projeto provoca uma transformação na maneira de a sociedade se relacionar com o porto e lembrou que a revitalização do Cais de Barcelona ajudou a expandir os negócios e alavancou a atração de investimentos. Com a conclusão, prevista para 2016, o local terá shopping center, áreas comerciais, hotel, restaurantes, estacionamentos, áreas culturais e destinadas a lazer e eventos. |
Mudança na coleta do lixo
Capital trocará empresa que presta o serviço. Processo emergencial para contratação será aberto
Porto Alegre irá mudar a empresa que presta o serviço de coleta de lixo até dezembro deste ano. Nesta semana, a Sustentare - atual contratada - comunicou o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) que deseja rescindir o compromisso, alegando impossibilidade estrutural.
Ontem, o prefeito José Fortunati determinou a abertura imediata de um processo emergencial para a contratação de um novo prestador de serviço. Na próxima segunda-feira, o edital será publicado em uma edição extra do Diário Oficial. Até que a mudança seja implantada, a coleta na cidade seguirá normalmente. "Estamos empenhados para conduzir a transição sem impacto no serviço. É importante ficar claro ao cidadão que a coleta de lixo permanece inalterada, de acordo com o calendário já praticado", garantiu o diretor do DMLU, Mário Moncks. Posteriormente, será desenvolvido um novo processo licitatório para a implantação do contrato definitivo. Desde o final de 2010, a coleta de lixo tem sido alvo de diversas reclamações da comunidade em quase todas regiões da cidade. A falta de cumprimento dos horários e dos dias programados é uma das queixas mais recorrentes. O DMLU informou que o serviço é fiscalizado e a prestadora é notificada por suas falhas e, eventualmente, multada quando não corrige ou reincide no erro. A Sustentare, que é de São Paulo e venceu o processo licitatório em novembro de 2007, sofreu ambas medidas administrativas dezenas de vezes ao longo do período de contrato. Segundo o DMLU, para garantir ampla concorrência na contratação emergencial, as empresas receberão uma carta-convite para apresentar suas propostas. A Lei Geral das Licitações (8.666/93) define um prazo de seis meses para essa contratação, prorrogável por igual período, até a conclusão do novo processo licitatório. Na tarde da última quinta-feira, Mário Moncks, o secretário de Gestão, Urbano Schmitt, e o coordenador do Gabinete de Assuntos Especiais, Edemar Tutikian, comunicaram a mudança ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público (MP). No TCE, os secretários foram recebidos pelo presidente em exercício, Algir Lorenzon, e no MP, pelas promotoras da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da cidade de Porto Alegre Ana Maria Marchesan e Annelise Steigleder. |
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Construção civil permaneceu estagnada em outubro, afirma levantamento da CNI
Agência Estado
A construção civil permaneceu estagnada no País em outubro e o nível de atividade no setor ficou abaixo do usual para o período pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com sondagem divulgada nesta sexta-feira (25) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em uma escala de zero a 100 pontos, na qual valores acima de 50 pontos indicam crescimento em relação ao mês imediatamente anterior, o indicador de produção em outubro registrou 50,3 pontos, sinalizando que a atividade na construção civil ficou praticamente estável no mês. "Ao se comparar o ritmo da atividade da construção em 2011 com 2010, houve significativa desaceleração por causa, em boa parte, do forte desempenho no ano passado", avaliou em nota o economista da CNI, Danilo Garcia.
Quando comparada ao ritmo considerado normal pelos empresários do setor em meses de outubro, o índice ficou em 48,5 pontos. "O setor de construção não está imune aos efeitos do cenário econômico mundial adverso, embora tenha sentido menos impactos do que a indústria de transformação", acrescentou Garcia.
Ainda assim, os executivos esperam uma expansão de seus negócios nos próximos seis meses, embora otimismo não seja tão disseminado quanto era no começo de 2011. O indicador que mede as perspectivas para o nível de atividade ficou em 56,1 pontos este mês (61,9 pontos em janeiro) e o de novos empreendimentos e serviços ficou em 57,2 pontos (62,8 pontos no primeiro mês do ano).
Em uma escala de zero a 100 pontos, na qual valores acima de 50 pontos indicam crescimento em relação ao mês imediatamente anterior, o indicador de produção em outubro registrou 50,3 pontos, sinalizando que a atividade na construção civil ficou praticamente estável no mês. "Ao se comparar o ritmo da atividade da construção em 2011 com 2010, houve significativa desaceleração por causa, em boa parte, do forte desempenho no ano passado", avaliou em nota o economista da CNI, Danilo Garcia.
Quando comparada ao ritmo considerado normal pelos empresários do setor em meses de outubro, o índice ficou em 48,5 pontos. "O setor de construção não está imune aos efeitos do cenário econômico mundial adverso, embora tenha sentido menos impactos do que a indústria de transformação", acrescentou Garcia.
Ainda assim, os executivos esperam uma expansão de seus negócios nos próximos seis meses, embora otimismo não seja tão disseminado quanto era no começo de 2011. O indicador que mede as perspectivas para o nível de atividade ficou em 56,1 pontos este mês (61,9 pontos em janeiro) e o de novos empreendimentos e serviços ficou em 57,2 pontos (62,8 pontos no primeiro mês do ano).
Vila histórica ganha novas cores
Santa Maria
As 84 residências da Vila Belga, localizada na área central de Santa Maria, estão recebendo nova pintura. Projetado pelo engenheiro belga Gustave Wauthier, o conjunto foi edificado no período de 1901 e 1903 para servir de moradia a funcionários de uma companhia que veio à região a fim de construir a ferrovia.
A prefeitura lançou um projeto destinando a revitalizar a área e a pintura faz parte das ações. A iniciativa une moradores, voluntários e a administração municipal, com o objetivo de pintar e realizar a manutenção das residências. O Exército também integrou-se à atividade. Participantes do projeto Soldado Cidadão estão ajudando no trabalho de pintura, que tem o apoio da Falk Tintas e da Tintas Coral. O conglomerado de moradias é considerado Patrimônio Histórico e Cultural do município. |
Barco terá mais um horário
A travessia Porto Alegre-Guaíba terá mais um horário aos sábados, com a última viagem de Guaíba para a Capital às 20h30min, anunciou Carlos Bernaud, diretor de operações da CatSul, que realiza as viagens de catamarã entre as duas cidades. No próximo dia 28, a CatSul divulgará o movimento de passageiros no primeiro mês da travessia.
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DMLU vai fiscalizar coletores
O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) promete apertar o cerco contra o mau uso dos contêineres de lixo. As multas a serem aplicadas aos usuários que estiverem descartando irregularmente lixo seco ou "lixo especial" nos equipamentos da coleta automatizada de lixo orgânico domiciliar irão variar de R$ 618,00 a R$ 1.302,00.
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Gestores analisam as alterações urbanas
Congresso de grandes cidades aproxima planejadores em Porto Alegre
Os impactos das transformações econômicas e sociais sobre as grandes cidades é o ponto de partida para se discutir o futuro das metrópoles. Para entender um pouco o atual estágio das cidades e projetá-las, levando-se em conta a modernidade, Porto Alegre reúne desde ontem autoridades locais, gestores e planejadores de políticas urbanas, arquitetos e urbanistas de mais de cem grandes cidades no mundo no 10 Congresso Mundial Metropolis - Cidades em Transição. Na pauta, a discussão e a revisão das políticas urbanas atuais nas grandes cidades, especialmente com foco em temas como a inovação urbana, o transporte, as energias renováveis e a alimentação, entre outros.
O presidente da Metropolis e do Conselho Regional de Île-de-France de Paris, Jean-Paul Huchon, e o subsecretário-geral das Nações Unidas e diretor executivo da ONU-Habitat, Joan Clos, falaram sobre as mudanças que afetam aspectos das grandes cidades. Eles compreendem que é preciso desenhar a cidade preservando a identidade e a tradição histórica, mas dentro de um contexto moderno e que resulte em qualidade de vida ao cidadão. "As mudanças afetam aspectos das metrópoles e são necessárias devido ao esgotamento do atual modelo de crescimento", disse o presidente da rede Metropolis. Para o prefeito José Fortunati, o evento é uma oportunidade para ampliar a integração entre os governos e mostrar o que a Capital está fazendo. Como exemplo, citou a troca de experiências com outras metrópoles, o projeto de revitalização do Cais Mauá e projetos voltados à área de mobilidade urbana. Nesses dois casos, foram visitadas Buenos Aires, Barcelona e Belém, no caso do Cais, e Montreal e Stuttgart, na área de mobilidade. O 10 Congresso Mundial Metropolis - Cidades em Transição foi aberto, oficialmente, no Theatro São Pedro, com o propósito de avançar em um novo modelo de governo e de crescimento econômico que atenue os efeitos da crise e permita uma mudança orientada a promover um desenvolvimento sustentável e autossuficiente. A Metropolis - Associação Mundial de Grandes Metrópoles, criada em 1985, é uma rede internacional que agrupa grandes cidades e governos com o objetivo de fomentar a transferência e a troca de conhecimentos e boas práticas urbanas. |
Estacionar nas ruas de Porto Alegre vai ficar mais caro
Novas tarifas dos parquímetros passam a vigorar na segunda-feira
Estacionar nas ruas de Porto Alegre vai ficar mais caro a partir de segunda-feira. Os valores cobrados para o estacionamento rotativo na Área Azul Eletrônica da Capital serão reajustados. Os preços sobem de R$ 0,50 para R$ 0,75 (30 minutos); R$ 1 para R$ 1,50 (60 minutos); R$ 1,50 para R$ 2,25 (90 minutos) e R$ 2 para R$ 3 (120 minutos, tempo máximo de permanência na mesma vaga).
A Área Azul Eletrônica iniciou em março de 2001. Atualmente, funciona de segunda-feira à sexta-feira, das 8h às 19h, e sábado, das 8h às 13h. As vagas, 4.342, estão disponibilizadas no Centro, bairros Moinhos de Vento (8h às 20h), Menino Deus, Bom Fim, Azenha, Tristeza, Floresta e Petrópolis, além da área do Fórum. Está prevista para dezembro a licitação para concessão dos serviços de gerenciamento dos parquímetros. |
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Porto Alegre tem a inflação mais alta entre as capitais brasileiras
Agência Estado
A capital gaúcha segue tendo a inflação mais alta entre as principais capitais brasileiras, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em quatro das sete capitais pesquisadas. Segundo divulgou nesta quinta-feira (24) a instituição, as cidades que puxaram a alta da inflação foram Rio de Janeiro (subiu de 0,22% para 0,40%), Porto Alegre (de 0,64% para 0,70%), Brasília (de 0,35% para 0,41%) e Salvador (de 0,17% para 0,18%).
Na passagem do indicador de até 15 de novembro para o de até 22 de novembro, a taxa de inflação na cidade de São Paulo, que representa quase 50% do total do IPC-S, se manteve estável, em 0,46%. As capitais que mostraram desaceleração de alta nos preços no mesmo período foram Recife (de 0,46% para 0,45%) e Belo Horizonte (de 0,52% para 0,47%).
Na passagem do indicador de até 15 de novembro para o de até 22 de novembro, a taxa de inflação na cidade de São Paulo, que representa quase 50% do total do IPC-S, se manteve estável, em 0,46%. As capitais que mostraram desaceleração de alta nos preços no mesmo período foram Recife (de 0,46% para 0,45%) e Belo Horizonte (de 0,52% para 0,47%).
Praça é revitalizada
A revitalização da praça Gregório de Nadal, no centro da Capital, foi festejada ontem, com a presença do secretário adjunto do Meio Ambiente, André Carús, e dos moradores da região. O movimento de recuperação do espaço, localizado na rua Fernando Machado, teve início semana passada.
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Começam etapas de aprovações
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, entregou aos empresários a primeira etapa do Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) do projeto. De acordo com o prefeito, o EVU é fundamental, pois relaciona as diretrizes que devem integrar o Estudo de Impacto Ambiental e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) dos projetos dos empreendimentos. A partir da entrega do termo de referência, a empresa estará apta a desenvolver os estudos e projetos executivos.
Fortunati observou que o EIA-Rima deverá passar pela análise dos técnicos da Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento (Cauge). Depois de aprovado, será apresentado à comunidade em audiência pública. Na etapa seguinte, o EVU será analisado pela mesma Comissão e também pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (CMDUA). A última fase constará da aprovação dos projetos arqui-tetônicos e executivos. "As equipes do município estão mobilizadas para realizar as avaliações com celeridade, dentro dos critérios técnicos necessários a um empreendimento de grande porte", disse o prefeito. |
Zona Leste ganha novos ônibus
A Prefeitura de Porto Alegre entregou ontem 40 novos ônibus que atenderão a linhas da zona Leste da Capital, no eixo das avenidas Protásio Alves e Bento Gonçalves. Todos os veículos contam com elevadores de acesso para deficientes físicos. Somente em 2011 já foram destinados 136 novos coletivos para o transporte de passageiros na cidade.
A previsão da EPTC é de mais 40 ônibus entregues até o final do ano para servir as regiões Sul e Norte e as linhas operadas pela Carris. Os ônibus novos também receberam a iluminação interna, com lâmpadas de LED, letreiros eletrônicos frontais maiores para dar maior visibilidade dos itinerários/linhas aos usuários, bancos com espumas de maior densidade, possibilitando 43 lugares sentados, em média. Porto Alegre conta atualmente com 1.663 veículos, 330 com menos de um ano de uso. A idade média da frota é de 3 anos e 11 meses, considerada uma das mais novas do Brasil - a vida útil de um ônibus é de 10 anos. O serviço de transporte público opera com 372 linhas, que realizam 25 mil viagens e transportam 1 milhão de pessoas diariamente. Quanto ao serviço de lotações, já foram renovados este ano 120 veículos, sendo 62 dotados de elevadores para portadores de deficiência. Os 403 lotações atendem cerca de 60 mil passageiros por dia em 29 linhas, com 3,6 mil viagens/dia. Esse sistema será ampliado em 2012 para atender os moradores dos bairros Restinga e Belém Novo. A meta é agregar mais 12 lotações, todos com elevador, até o final do ano. |
Espaços tecnológico e comunitário
O Parque Canoas de Inovação, além de aliar os principais setores econômicos da região, já nasce com a preocupação de conectar os aspectos físicos aos funcionais, com a incorporação do vasto patrimônio ambiental ao desenho para que empresas e a população possam usufruí-lo de forma harmônica. A ideia é ter vários parques em um: tecnológico, social e comunitário, de conhecimento, natural, de serviços e espaços voltados ao público e à ciência.
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Canoas vai ganhar Parque de Inovação
Projeto vai gerar 30 mil postos de trabalho e instalação de cem empresas
O urbanista e arquiteto Jaime Lerner esteve ontem no lançamento do Parque Canoas de Inovação (PCI). Durante reunião-almoço na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Canoas (CICs), Lerner e o prefeito Jairo Jorge apresentaram o projeto proposto para a região da Fazenda Guajuviras, onde será implantado o PCI.
Jairo Jorge afirmou que o PCI será um divisor de águas pela sua concepção e gerará mais de 30 mil postos de trabalho e a instalação de cem empresas na região. "Este é um projeto que a cidade sonha há muito tempo e que agora damos início e que compatibiliza sustentabilidade e desenvolvimento", disse o prefeito. Lerner destacou o ineditismo da proposta, que se baseia em eixos como a geração de empregos, inovação, condições para o desenvolvimento e preservação ambiental. "Canoas é uma cidade estratégica, pois possui eixos viários, condição para a mobilidade e um projeto que integra a proteção ao meio ambiente", ressaltou o arquiteto. A área total do parque é de 500 hectares, potencial construtivo suficiente para sediar diversas empresas de grande porte. A instalação total do PCI é um projeto de 10 anos, mas que, segundo o prefeito, "pretende-se consolidar em 5 anos". O parque contemplará a instalação de empresas que vão desde o setor metalmecânico, serviço, logística, tecnologia da informação e desenvolvimento. Entre as propostas está a criação de um jardim botânico na área de preservação, além do parque de empreendedorismo e a chamada alameda de inovação. O primeiro passo para a concretização do PCI foi dado ontem com a assinatura do protocolo de intenções entre a prefeitura, Ulbra, Uniritter, Unilasalle e IFET/Canoas para a criação do Instituto Canoas de Inovação. Será o primeiro prédio que ocupará o chamado Marco Zero do PCI. A previsão de conclusão é final de 2012 e servirá de sede de escritórios de gestão das universidades e entidades parceiras. |
Cais Mauá entregue a consórcio
Ato marca repasse por parte do governo à iniciativa privada para a revitalização e a modernização da região Central do Guaíba
A liberação da área do Cais Mauá, em Porto Alegre, marcou mais um momento histórico no processo de revitalização. A liberação marcou o fim de uma negociação que durou mais de dez meses, neste governo, e só foi possível pela parceria e pelo trabalho feito entre governo do Estado, União e a concessionária. A solenidade, realizada ontem, contou com a presença de diversas autoridades em um dos armazéns do Cais.
No ato, o governador Tarso Genro repassou o terreno ao Consórcio Porto Cais Mauá do Brasil, que será responsável pela administração do espaço. O governador ressaltou a importância do evento por marcar a resolução de uma série de impasses. "Essa foi a situação mais difícil de resolver deixada pelo governo anterior. O projeto apresentava problemas jurídicos e normativos", afirmou. Mesmo assim, com a consolidação da proposta, Tarso destacou a importância do Cais para o desenvolvimento da cidade e do Estado. "Além dos ganhos culturais e de intercâmbio, esse projeto representa um investimento de R$ 570 milhões e que vai facilitar a ligação da Capital com o mundo", afirmou. Segundo o presidente do Porto Cais Mauá do Brasil S.A., Joseph Munné, a viabilização da obra é resultado de um longo trabalho que durou mais de quatro anos e que só foi possível pela parceria com o governo do Estado. "Muitos dizem que esse é um trabalho privado. Mas isso não é verdade. Só foi possível porque teve o apoio dos governos. Então, esse também é um projeto público", afirmou ele. Munné ressaltou ainda que as alterações do contrato, como a ampliação no valor do aluguel, que passou de R$ 2,5 milhões para R$ 3 milhões, não geraram descontentamento ao consórcio e que a empresa pretende fazer um trabalho vencedor para a cidade. O valor do aluguel será repassado para a Superintendência de Portos e Hidrovias. Também participaram do encontro os arquitetos Fermín Vasquez e Jaime Lerner. Depois do ato de concessão da área, o início das obras está previsto para o final do primeiro semestre de 2012, quando a empresa já deverá ter recebido as liberações ambientais e urbanísticas do empreendimento. A estimativa é de que os armazéns deverão começar a funcionar em 2014, já com empreendimentos como bares, livrarias e restaurantes. A conclusão, porém, ocorrerá apenas em 2016. |
Menos gaúchos têm dívidas
O percentual de famílias gaúchas endividadas atingiu 53,2% em novembro, menor patamar da série histórica pesquisada desde janeiro de 2010. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias gaúchas (Peic-RS) ficou 18 pontos percentuais abaixo do alcançado em igual período de 2010 (71%) e 12 pontos percentuais menor que no mês passado (65%).
A forte redução, segundo a Fecomércio-RS, surpreende por ser a segunda queda consecutiva. O presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Zildo De Marchi, acredita que a recente postura das empresas de crédito, mais restritivas na liberação de empréstimos e financiamentos, também pode explicar a queda no endividamento. |
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Cais Mauá será nova conexão econômica e social, diz Tarso
Governo do Estado entregou área para execução de obra hoje
O governo do Estado liberou, nesta quarta-feira, a área para a execução do projeto de revitalização do Cais Mauá, em Porto Alegre. O ato marcou o fim de uma negociação de 10 meses, após um acordo com a União sobre o contrato firmado com o Consórcio Porto Cais Mauá do Brasil. Na cerimônia, o governador Tarso Genro disse que o empreendimento será uma nova conexão econômica e social. “Além dos ganhos culturais e de intercâmbio, esse projeto representa um investimento de R$ 570 milhões e que vai facilitar a ligação da Capital com o mundo”, afirmou.
Depois do ato de concessão da área, o início das obras está previsto para o final do primeiro semestre de 2012, quando a empresa já deverá ter recebido as liberações ambientais e urbanísticas do empreendimento. A estimativa é de que os armazéns deverão começar a funcionar em 2014, já com bares, livrarias e restaurantes, por exemplo. A conclusão, porém, ocorrerá somente em 2016.  Próximo à rodoviária será erquido três torres de quase 30 andares | Foto: Divulgação / CP A revitalização compreende o trecho que liga a Usina do Gasômetro até a Estação Rodoviária. O tempo de concessão será de 25 anos. A revitalização da área seguirá o modelo utilizado no Porto de Barcelona, na Espanha; e no Puerto Madero, em Buenos Aires, na Argentina. O diretor-presidente da concessionária Porto Cais Mauá do Brasil, Mário Freitas, contou nesta manhã à Rádio Guaíba que o muro de contenção na avenida Mauá deverá ser mantido, porém, com uma cascata infinita sobre ele. "Isso vai trazer a água mais para perto da população", explicou. Além disso, nas proximidades da Usina do Gasômetro, a avenida Mauá será rebaixada e a praça Brigadeiro Sampaio passará por cima da via até o Guaíba. Como um armazém tem aproximadamente 2 mil metros quadrados, segundo o diretor-presidente da concessionária, o espaço pode ser dividido, por exemplo, em quatro restaurantes. “Mas isso vai ser definido de acordo com o interesse dos empreendedores.” No local, serão construídas três torres de quase 30 andares e um shopping center. |
Tecnologia da informação para facilitar a execução do projeto
A construção civil contará com várias ferramentas de tecnologia da informação. Além do conceito BIM para a coordenação de edificações cada vez mais complexas, Soibelman cita a "Estação Total", um teodolito com computador que irá eliminar as plantas das edificações. Também um scanner a laser, que custava em torno de 300 mil dólares, mas que hoje já pode ser comprado por 45 mil dólares. Ele fornece a produtividade em tempo real, o que no final representa o controle da qualidade. O aparelho vai dizer: "Não concrete essa viga". Com essa ferramenta se tem a análise de todas as informações no mesmo lugar e se pode controlar todo o dia a dia da construção.
Outra ferramenta importante é o RFID, um código de barras inteligente que será etiquetado em todos os materiais e equipamentos que ingressam em um canteiro de obras. Leitoras RFID serão instaladas nas principais entradas do local para gerar relatórios com a descrição do que e quando entrou e, ainda, a quantidade exata e o preço. Cria-se um banco de dados de todo o material que será usado na construção. Ainda há o Cave, sistema virtual que permite que se visite um apartamento decorado - geralmente no lançamento de um prédio a incorporadora coloca à disposição um protótipo do que será o imóvel depois de pronto - sem que a construtora precise montá-lo e decorá-lo. Hoje custa em torno de R$ 200 mil dólares, mas já existem Caves para alugar até no Brasil. E os "sensores de eletricidade" vão dividir a conta da luz de uma residência ou fábrica. Hoje o sistema, feito pela Bosch, custa 40 mil dólares. Cada eletrodoméstico receberá um sensor que irá medir o seu gasto de energia. Além de medir o quanto cada um deles consome, irá emitir um gráfico onde irá constar vários dados, como os picos e os horários em que foi ligado e por quanto tempo permaneceu ativado. |
PESCAR A UMA QUADRA DE CASA
PESCAR A UMA QUADRA DE CASA
Pescar dentro do próprio condomínio, a uma quadra de casa, é a proposta da Beralv para os moradores do Eldorado Ilhas Park, condomínio de luxo em Eldorado do Sul, que está com as obras de infraestrutura nas etapas finais. A incorporadora criou um grande lago interno de 22.300 metros quadrados e está reproduzindo peixes para serem pescados. O lago já está habitado por carpas (coloridas e capim), tilápias e outros peixes encontrados na região. |
Qualificação do Planejamento
A era virtual está chegando também à construção civil brasileira. Com o nome de BIM - Building Information Modeling, ela, aos poucos, traz o canteiro de obras para dentro do computador, e vice-versa. Nos Estados Unidos já é matéria curricular nas universidades e em teses de mestrado e doutorado acadêmico. O gaúcho Lucio Soibelman, mestre e Ph.D em engenharia civil, professor e pesquisador da Carnegie Mellon University, em Pittsburgh, nos EUA, vem frequentemente a São Paulo para passar ensinamentos sobre o BIM à construtora paulista, a Gafisa, uma das primeiras empresas do setor a trabalhar com essa ferramenta futurística e inteligente. Mas também grandes incorporadoras, como a Método, a Matec e a Synge já ingressaram na tecnologia em três dimensões. Na moderna sede administrativa da Petrobras, que está sendo construída em Santos, em São Paulo, está sendo utilizado o modelo, solicitado no edital de licitação.
A Modelagem de Informação da Construção, como é traduzido por aqui, explica Soibelman, consiste no processo de geração e gestão de uma base de dados de informação da obra feito em um suporte tridimensional durante todo o seu ciclo de construção. O BIM, segundo ele, é um modelo em 3D que integra geometria, relações espaciais, informação geográfica, assim como as quantidades de materiais e as propriedades dos componentes que serão utilizados na edificação. "Ou seja, evita-se desperdícios e conflitos", enfatiza o engenheiro. "Não é ficção, o projeto virtual faz com que as coisas sejam determinadas antes, no escritório, e depois vão para o canteiro de obras. Nos EUA já é assim. Não se resolve os problemas no local da obra. Os riscos são atenuados no início. Se sabe de antemão exatamente onde, como e quanto será necessário de encanamento para o ar-condicionado, por exemplo", diz ele. Para o Ph.D em engenheria civil, ainda existe no Brasil aquela tendência de, em caso de conflitos na modelagem, se partir para a alternativa de "colocar tudo dentro da sanca". De acordo com o engenheiro, com o BIM, o processo fica mais fácil e confiável, porque, por exemplo, no kit banheiro, de todos os apartamentos, as metragens são as mesmas, as distâncias são as mesmas, o que permite uma melhor execução de simulações de design, análises de conflito, redimensionamento de custos e, o principal, o cronograma das etapas da obra. "Se prevê tudo, sabe-se o tempo necessário para o cumprimento de cada etapa, ou seja, ela será entregue no prazo estipulado", exemplifica o professor, observando que há vários softwares de modelagens no mercado. |
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