quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Índice de confiança da construção tem queda em janeiro






O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou janeiro em queda de 4,8% na média trimestral em relação ao igual período de 2012, ante -3,3% em dezembro. De acordo com a divulgação feita nesta quarta-feira (06) pela FGV, a piora relativa do ICST ocorreu nos itens preparação do terreno, com variação de -11,3% em janeiro ante -7,8% em dezembro, e construção de edifícios e obras de engenharia civil, com -4,6% e -2,7%, respectivamente.

O único segmento que apresentou melhora foi o de obras de infraestrutura para engenharia elétrica e de telecomunicações, com variação de -3,8% em janeiro, contra -7,6% em dezembro. Os demais segmentos praticamente se mantiveram estáveis.

Segundo a FGV, a variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) foi de -5,7% em janeiro, ante -3,0% em dezembro, na maior variação negativa da série desde setembro de 2012. No mesmo período e na mesma base de comparação, a variação do Índice de Expectativas (IE-CST) foi de -3,9% em janeiro, contra -3,5% em dezembro.

O quesito evolução recente da atividade foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-CST no trimestre encerrado em janeiro. A variação interanual do indicador trimestral deste item passou de -3,2% em dezembro para -16,1% em janeiro. Das 700 empresas consultadas, 24,1% avaliaram que a atividade aumentou no trimestre encerrado em janeiro, contra 28,7% no mesmo período de 2012; para 14,9% delas, a atividade diminuiu (contra 15,7%, em janeiro de 2012). 

Fonte:  http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=115693

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Imóveis da Capital lideram em valorização



Segundo índice FipeZap, preços em Porto Alegre aumentaram 5% entre julho e janeiro; média nacional foi de 2%


Fernando Soares, de São Paulo


ANTONIO PAZ/JC
Valores na cidade subiram 1,3% no mês passado, e Três Figueiras é o bairro com valor mais alto
Valores na cidade subiram 1,3% no mês passado, e Três Figueiras é o bairro com valor mais alto
O mercado imobiliário em Porto Alegre está na contramão do movimento constatado em uma série de cidades brasileiras. Enquanto algumas localidades apresentam desaceleração na demanda por imóveis, a Capital gaúcha segue em ritmo crescente. De julho de 2012 a janeiro, o preço médio do metro quadrado no município atingiu a marca de R$ 4.303,00. Isso significa uma valorização real, descontada a inflação, de 5%. O resultado fica acima do desempenho nacional no período, com incremento de 2%. A expansão porto-alegrense foi a maior do Brasil, ao lado de Niterói, no Rio de Janeiro, de acordo com o Índice FipeZap.

Em seminário realizado ontem em São Paulo, Porto Alegre foi oficializada como uma das nove novas cidades a integrarem a pesquisa. A partir de agora, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o Zap Imóveis irão acompanhar mensalmente a variação dos preços dos imóveis anunciados na Capital. E as perspectivas são de continuidade de um mercado célere em solo porto-alegrense. “Porto Alegre está em franco crescimento, com uma série de bairros novos sendo criados. Acredito que o boom imobiliário ainda não tenha chegado ao fim na cidade”, aponta Eduardo Zylberstjn, economista e pesquisador da Fipe.

Confirmando a previsão de Zylberstjn, a Capital gaúcha apresentou aumento de 1,3% nos preços apenas em janeiro deste ano. Para mapear a situação da cidade, o FipeZap compilou dados de mais de 50 mil residências. Atualmente, o bairro mais valorizado é o Três Figueiras, com média de R$ 6.834,00 por metro quadrado. No País, nas 16 cidades avaliadas pelo indicador, os imóveis tiveram acréscimo de 0,9% no primeiro mês do ano. Nas sete capitais em que o índice existe há mais tempo, a elevação acumulada nos últimos 12 meses chega a 13,5%.

Com o setor imobiliário brasileiro dando sinal de estabilização em certas localidades, o economista do BTG Pactual Danilo Igliori vislumbra o início de uma fase de crescimento moderado. “Os preços cresceram muito nos últimos anos e agora começam a se acomodar em muitas cidades. Isso não quer dizer que haja uma bolha em formação. É uma simples questão de oferta e demanda”, analisa. Para ele, o segmento ainda está na sua “infância”.

Em 2013, o volume de crédito imobiliário concedido pelas instituições financeiras deve bater novo recorde. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) projeta o repasse de R$ 95,2 bilhões para a aquisição de moradias, 15% a mais frente ao montante liberado em 2012. Em 2004, os financiamentos consumiram R$ 3 bilhões. “O crédito avançou 28 vezes desde 2004. A cada ano, cresce o equivalente a uma década”, aponta Marcelo Prata, presidente da Associação Brasileira dos Corretores de Empréstimo e Financiamento Imobiliário (Abracefi). Segundo o dirigente, a inadimplência nesta modalidade é muito baixa, não ultrapassando os 3%.

Neste contexto, o consultor do departamento econômico do Banco Central (BC) José Henrique de Carvalho lembra que o mercado imobiliário mudou o cenário da tomada de crédito no Brasil. Em 2007, conforme dados do BC, as moradias tinham 11% de representatividade entre todas as modalidades de crédito. Agora, esse índice é 25%, ficando atrás apenas do crédito pessoal (25,3%).

As estatísticas do Banco Central também destacam que, de 2006 para 2012, a participação do crédito imobiliário em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil saltou de 1,5% para 6,3%. “Essa proporção está abaixo do padrão mundial. Por isso, vemos uma nítida tendência de crescimento. Há um bom espaço para uma expansão sustentável desse mercado”, analisa Carvalho.

O levantamento da Fipe acompanha a variação dos preços de imóveis a partir dos classificados expostos no site Zap Imóveis. Portanto, os valores capturados pela pesquisa são os anunciados, não os dos negócios fechados de compra e venda.



Fonte:  http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=115557

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Liquida Porto Alegre é lançado com projeção de R$ 1 bilhão



Mais de nove mil pontos de venda promoverão temporada de preços baixos, que se estende até 24 de fevereiro


Adriana Lampert


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Campanha deste ano promete crescer 8%, prevê Schifino
Campanha deste ano promete crescer 8%, prevê Schifino
Anunciada como a maior liquidação do País, a 17ª edição do Liquida Porto Alegre, iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA), inicia hoje com a participação de 9 mil estabelecimentos da Capital. Até o dia 24 de fevereiro, a promoção deve movimentar R$ 1 bilhão, aquecendo as vendas do mês, que, segundo o presidente da entidade, Gustavo Schifino, já representam 10% do total comercializado no decorrer de todo o ano pelas empresas de varejo. “Se no passado, fevereiro era o pior mês para o setor, atualmente representa o segundo melhor mês, só perdendo para dezembro, em decorrência das compras de Natal.”

A estimativa é de que as vendas desta edição inflem em 8%, se comparadas à campanha do ano passado. Os números foram divulgados durante o detalhamento da campanha, na sexta-feira.

O Liquida recebeu adesão de “grandes magazines nacionais”, de acordo com o presidente da CDL. “Isso se deve ao fato de que muitos turistas vêm à cidade e aproveitam a promoção, que, por sua vez, movimenta não somente o comércio, mas a hotelaria e os serviços”, explica. Um dos empreendimentos que faz a sua estreia no evento é o Bourbon Shopping Wallig, com suas 400 lojas. “Agora, não há como aumentar mais o número de lojistas envolvidos na iniciativa. Já englobamos praticamente toda a cidade”, diz Schifino.

O investimento da CDL POA para a concretização desta edição foi de R$ 2 milhões. “Isso inclui campanhas em mídia, outdoors, busdoors e internet.” Schifino frisou que a liquidação é uma oportunidade para estender a experiência profissional gerada pelo Natal. Ele estima um envolvimento direto de até 55 mil pessoas em torno do evento, incluindo 35% do quadro de funcionários temporários contratados pelo comércio no final do ano passado.

Além do presidente da CDL-POA, estiveram presentes no lançamento do Liquida Porto Alegre o secretário-adjunto da pasta municipal de Comércio e Serviços (Smic), José Olmiro Oliveira Peres, e o prefeito José Fortunati. “A prefeitura tem uma participação importante no evento”, ressaltou Schifino, lembrando que todo o mobiliário urbano é disponibilizado pelo município para ajudar na divulgação da campanha.

Nesta edição, a parceria da entidade com a administração municipal se ampliou com a implementação de uma novidade: a sacola gigante que ficará dentro do Mercado Público para receber doações (até o dia 17) de artigos esportivos para serem entregues a entidades ligadas à Secretaria Municipal de Esportes (Smed) e escolas da rede pública da Capital.

Algumas varejistas, caso da Manlec, também iniciam suas liquidações próprias. Hoje, por exemplo, começa o Liquida Manlec, com abrangência na Capital, Região Metropolitana, Litoral e interior do Estado.


Fonte:  http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=115428

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Custo da construção cai 0,01% em janeiro, diz Sinduscon






O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do Estado de São Paulo apresentou uma leve queda de 0,01% em janeiro ante dezembro. Com isso, o CUB ficou em R$ 1.024,70 por metro quadrado, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos do setor para a utilização nos reajustes dos contratos de obras. Em janeiro, os custos das construtoras com materiais de construção caíram 0,02% em relação a dezembro, enquanto os custos com mão de obra e os salários dos engenheiros permaneceram estáveis.

No primeiro mês do ano, oito dos 41 insumos da construção pesquisados variaram acima do IGP-M do mês, que subiu 0,34%. Entre os que tiveram os maiores reajustes estão: tubo de PVC rígido para água (2,70%), telha ondulada de fibrocimento (1,36%) e tubo de cobre (1,08%).


Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=115307