terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sobre a Arena do Grêmio


Em www.arena.gremio.net: "Uma vergonha. Enquanto a Rodovia do Parque se aproxima de sua conclusão e a Arena do Grêmio também, além dos movimentos naturais da freeway e da BR 116, o poder público nada faz de melhorias no bairro Humaitá para receber o fluxo de automóveis que deve se verificar com estas novidades importantes. São necessários R$ 80 milhões para duplicar ruas, construir estacionamentos, enfim, melhoramentos de toda ordem de que o bairro necessita. Até agora, existe uma emenda de R$ 20 milhões - proposta do deputado José Otávio Germano -, mas só foram liberados R$ 9 milhões. Não dá para nada. Temos 31 deputados federais, três senadores e ninguém consegue nada. O RS se atrasa mais uma vez. Imagine a inauguração da Arena e a multidão em convergência para aquele local. Será o caos".

Hiltor Mombach



Resposta de Raul Pont

"Caro Hiltor, saúde! Li publicação na tua coluna sobre o entorno da Arena do Grêmio e a falta de recursos para melhoria de acessos e obras complementares. A cobrança vai ao ''poder público''. Concordo que cabe a cobrança ao poder público, mas essa! O governo estadual entregou aquela área de graça, avaliada em R$ 38 milhões, e recebeu em troca área gravada na Estrada Costa Gama, no valor de R$ 3 milhões.

O Estado, apesar de a lei aprovada condicionar compensações, abriu mão de qualquer compensação avaliando que os ganhos futuros serão bons para o Erário. Portanto, um grande negócio para a OAS. Ao governo municipal cabia exigir, diante do tamanho do investimento, todas essas providências e, tudo indica, não o fez. Para benefício, de novo, da OAS. Agora, se quer que o poder público pague a conta?

Nenhuma obra desse porte, nenhum loteamento, pode ser aprovado sem que o investidor assuma os custos das consequências do investimento para o entorno. Por exemplo: o Shopping Praia de Belas (duplicação da avenida Praia de Belas), o Carrefour Passo da Areia (Avenida Grécia e obras pluviais), o BarraShoppingSul (Avenida Diário de Notícias, moradias populares e outras obras), entre tantos outros.

Portanto, de poder público, o que falta, nesse caso, é o poder de regulação, de controle, de exigências de urbanização e obras complementares em empreendimentos deste tipo.

Saudações, Raul Pont."

Observação: a publicação foi retirada de www.arena.gremio.net e sugeria ser uma nota do clube. Dei crédito para o site quando deveria ter dado para o autor, Pedro Ernesto.


Revitalização da orla é pauta em Curitiba



1.500 metros da primeira etapa do projeto serão modernizados neste ano

Até o final deste ano, devem ser revitalizados 1.500 metros iniciais - primeira etapa - da orla do Guaíba, no trecho compreendido entre a Usina do Gasômetro e a primeira curva da avenida Beira-Rio. Essa é a intenção do arquiteto e urbanista Jaime Lerner, que foi manifestada ontem ao prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, durante reunião em Curitiba (PR) para tratar da pauta da revitalização da orla.

Conforme a proposta apresentada por Lerner, a revitalização inclui desenho do passeio de pedestres, terminal turístico para barcos de passeio, calçadão, ciclovia, banheiros, quadras esportivas, restaurantes, instalação de bancos e quiosques, entre outras inovações que estão sendo criadas pelos projetistas.

Ao todo, a obra para a revitalização da orla do Guaíba envolverá 5,9 quilômetros. O trecho completo vai da Usina do Gasômetro até o arroio Cavalhada, próximo do Iate Clube Guaíba. No encontro com Lerner, Fortunati destacou o projeto como "surpreendente". Segundo ele, "irá permitir que a população de Porto Alegre seja recebida pela orla com muita qualidade. Os porto-alegrenses irão ter um local extremamente atrativo".

Na avaliação do arquiteto, a revitalização da orla, integrada ao projeto do Cais Mauá, dará nova concepção ao lago e à relação dos moradores com o espaço. A proposta, por isso - acrescentou ele -, é que os passeios em nada interrompam a vista para o lago, "porque a melhor vista de Porto Alegre é olhando o pôr do sol no Guaíba".

Ao final do encontro, o prefeito de Porto Alegre disse estar satisfeito com o andamento dos trabalhos. Participaram também da reunião o coordenador do Gabinete de Assuntos Especiais (GAE), Edemar Tutikian, e representantes do Grupo de Trabalho da Orla, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) e do Programa Viva o Centro. Além desse projeto, o urbanista trabalha junto com o escritório espanhol b720 Fermín Vázquez Arquitectos - que desenvolve o projeto arquitetônico do Cais. A Jaime Lerner Arquitetos Associados realiza o plano urbanístico. A área dessa intervenção tem 2,5 quilômetros.



Ciclovia da Ipiranga terá ''almofada''


Arquiteto Rodrigo Troyano mostrou ontem o projeto vencedor<br /><b>Crédito: </b> VINÍCIUS RORATTO
Arquiteto Rodrigo Troyano mostrou ontem o projeto vencedor
Crédito: VINÍCIUS RORATTO
A ciclovia que está sendo construída na avenida Ipiranga, em Porto Alegre, terá um guard-rail composto de material reciclado e uma espécie de "almofada" para proteger os usuários. Esse foi o projeto vencedor da seleção feita pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil no RS (IAB-RS) e a prefeitura. De autoria do arquiteto Rodrigo Troyano, que o elaborou com o apoio de mais três profissionais, o projeto foi escolhido por unanimidade entre os 37 apresentados. Agora, serão realizadas reuniões para viabilizar a sua utilização. A instalação deve começar em fevereiro. O valor estimado para a construção de cada metro de guard-rail custará R$ 150,00.


Troyano explicou que o projeto levou em consideração o local e a proteção do ciclista. "Pesquisamos informações em blogs e sites de ciclistas que tratavam sobre o assunto para definir o que seria o mais adequado", explicou. Neste sentido, o formato do chamado "guarda-corpo" reduzirá as chances de o ciclista cair. O projeto prevê ainda ampliar a vegetação no local onde a proteção será colocada, fazendo a estrutura ser incorporada de maneira mais natural e equilibrada com o meio ambiente.



Segundo o presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, o guard-rail será colocado apenas nos trechos onde a distância mínima entre a pista e os taludes do arroio Dilúvio ou da avenida Ipiranga sejam inferiores a 1,5 metro. Ele adiantou que o trecho entre as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Érico Verissimo precisará em toda a extensão da proteção no lado do arroio. A EPTC prevê que seja necessário construir de 12 a 12,5 quilômetros de proteção. O valor é estimado em R$ 1,9 milhão, a ser pago pela prefeitura. O projeto da ciclovia na Ipiranga deverá ser finalizado até o final deste ano.



Ao todo, a ciclovia terá 9,4 quilômetros, ligando a avenida Edvaldo Pereira Paiva até a Antônio de Carvalho. A iniciativa resulta de uma contrapartida com a empresa Zaffari e o Shopping Praia de Belas.



Último dia para pedir inclusão



Hoje é o último dia para pedir inclusão no Simples Nacional. Quem perder a data só poderá ingressar nos regimes especiais de tributação em 2013. Os empreendedores individuais terão de cumprir duas etapas: aderir ao Simples Nacional e, após, ingressar no Portal do Empreendedor para pedir o enquadramento no Simei. 


Minha Casa construirá 500 mil unidades



O programa Minha Casa, Minha Vida concluiu 700 mil casas em 2011. Desse total foram entregues 550 mil. Para 2012, a meta é entregar mais 500 mil unidades. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Hereda, após participar de reunião em São Paulo com empresários do setor da construção civil. Hereda disse que a Caixa deve direcionar cerca de R$ 90 bilhões para o crédito habitacional neste ano.


IGP-M é de 0,25% no mês



Alta de janeiro contrasta com recuo de 0,12% em dezembro, mas acumulado cai de 5,1% para 4,53%

 Utilizado para reajustar os aluguéis, indicador reúne dados também sobre a construção civil, entre outros itens<br /><b>Crédito: </b>  justin sullivan / afp / cp
Utilizado para reajustar os aluguéis, indicador reúne dados também sobre a construção civil, entre outros itens
Crédito: justin sullivan / afp / cp
São Paulo - A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para reajustar os contratos de aluguel, registrou alta de 0,25% em janeiro, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entretanto, mesmo com a aceleração, o acumulado em 12 meses caiu para 4,53% em janeiro frente aos 5,1% apurados anteriormente. Em dezembro, o indicador havia registrado queda de 0,12%.

O aumento do indicador em janeiro foi puxado pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no IGP-M, e apresentou aceleração de 0,97% em janeiro. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram alta com destaque para Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% em dezembro para 3,33% em janeiro). A principal contribuição para a aceleração partiu do item Cursos Formais, que apresentou expansão de zero em dezembro para 5,5% em janeiro. Em dezembro, a variação do IPC tinha sido 0,71%.

Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% no IGP-M, apresentou queda de 0,07% em janeiro. No mês anterior, houve deflação de 0,48%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,11%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo Alimentos Processados, cuja taxa de variação passou da alta de 0,66% em dezembro para a queda de 1,59% em janeiro.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no IGP-M, registrou em janeiro aumento de 0,67%, acima do resultado de dezembro, de 0,35%. Os três grupos componentes do índice mostraram acréscimo em suas taxas de variação: Materiais e Equipamentos, de 0,18% em dezembro para 0,27% em janeiro, Serviços, de 0,39% para 0,68%, e Mão de Obra, de 0,47% para 0,98%. 

Embora utilizado para reajustar aluguéis, o índice que abrange custo da construção, preços ao consumidor e preços ao produtor amplo mede, com esses indicadores, variações de preços de bens de consumo como alimentos e bens de produção como material de construção. Outros itens calculados são condomínio, vestuário, educação, recreação, transporte e serviços como os de uma empregada doméstica.


IR terá pequenos ajustes



Receita Federal divulga esta semana instrução sobre detalhamento da correção de 4,5% na tabela

Regras para a declaração deste ano serão praticamente iguais às de 2011<br /><b>Crédito: </b> CARLA RUAS / CP MEMÓRIA
Regras para a declaração deste ano serão praticamente iguais às de 2011
Crédito: CARLA RUAS / CP MEMÓRIA
Brasília - As regras para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) deste ano - sobre rendimentos do ano passado - serão praticamente iguais às da última declaração, com inclusão, apenas, de "pequenos ajustes" decorrentes da correção da tabela de deduções. A informação foi divulgada pela coordenadora da área de Imposto de Renda da Receita Federal do Brasil (RFB), Cláudia Lúcia Pimentel.

A RFB deve publicar instrução normativa até o fim desta semana, com o detalhamento decorrente da correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda, que eleva o limite de isenção de R$ 1.566,61 em 2011, para os atuais R$ 1.637,11. Também aumenta o limite para abatimento da renda tributável na declaração simplificada - que passa de R$ 13.317,09 para R$ 13.916,36.

A aplicação dos 4,5% corrige também os limites de declaração obrigatória para o assalariado que teve rendimento tributável anual de R$ 22.487,25 em 2010 e passou para R$ 23.499,17 em 2011, e para o produtor rural que obteve rendimentos acima de R$ 112.436,25 em 2010 -, agora reajustados para R$ 117.495,88. Esses números ainda precisam ser confirmados na instrução normativa da Receita Federal do Brasil.

No ano passado, o contribuinte pôde deduzir R$ 1.808,28 por dependente; R$ 2.830,84 com educação e R$ 810,60 com contribuição previdenciária de emprego doméstico. Com a correção de 4,5%, as deduções passam para R$ 1.889,65 por dependente, R$ 2.958,22 com educação e R$ 847,07 nas contribuições sobre o trabalho doméstico para a Previdência Social.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Veja o painel do projeto escolhido para o guarda-corpo

Guarda-corpo de plástico reciclável é escolhido para ciclovia da Capital

IAB RS/ REPRODUÇÃO/ JC
Guarda-corpo será feito de plástico reciclável com lateral acolchoada
Guarda-corpo será feito de plástico reciclável com lateral acolchoada

O guarda-corpo da ciclovia em construção na Avenida Ipiranga, em Porto Alegre, será feito em uma estrutura revestida por plástico reciclável com amortecimento, contornada por plantas trepadeiras, conforme projeto idealizado pelo arquiteto Rodrigo Troyano. A proposta vencedora do concurso foi anunciada na manhã desta segunda-feira (30), após reunião da banca avaliadora na sede regional do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RS).

O concurso público de projetos arquitetônicos foi proposto pela prefeitura após uma polêmica, no início do mês, em relação ao guarda-corpo feito de toras de eucalipto que chegou a ser construído em um trecho da ciclovia. Arquitetos e urbanistas questionaram principalmente a adequação estética do material proposto pela equipe de engenharia da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) e a população repercutiu as críticas nas redes sociais na internet.

O projeto da equipe de Troyano foi escolhido por uma comissão de seleção pública entre três finalistas definidos anteriormente por uma comissão técnica, que analisou 37 trabalhos inscritos. Arquitetos e representantes dos ciclistas, da Secretaria de Obras e Viação e da EPTC participaram das comissões de análise.

A ciclovia da Avenida Ipiranga terá 9,4km de extensão, entre as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Antônio de Carvalho. A previsão é de que as obras sejam concluídas ainda no primeiro semestre de 2012.


Veja o painel do projeto escolhido para o guarda-corpo:








Veja as outras propostas finalistas do concurso, propostas pelos arquitetos Alan Furlan e Tiago Zulian

Fonte:   http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=85289

Microcrédito impulsiona pequenos negócios


Juros competitivos são o principal atrativo da linha oferecida pela prefeitura de Porto Alegre aos empreendedores

Mayara Bacelar

MARCELO G. RIBEIRO/JC
Faria, da Compuweb, optou pela modalidade e evitou as altas taxas do cheque especial
Faria, da Compuweb, optou pela modalidade e evitou as altas taxas do cheque especial
 
 
 
Os R$ 10 mil que o empresário Sérgio Faria tomou emprestado no programa de microcrédito orientado, disponibilizado pela Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio de Porto Alegre (Smic), deram um alívio ao início de ano, que sempre chega com uma demanda mais baixa em relação aos meses que se seguem às férias. Proprietário da Compuweb, que atua com a venda de produtos de informática e impressão, além de assistência técnica, Faria buscou o programa a fim de dispor de capital de giro sem precisar recorrer ao cheque especial, modalidade que apresenta altos juros sem possibilidade de parcelamento.

“A iniciativa é excelente, ajuda os pequenos empresários a passar por momentos mais difíceis ou mesmo investir na empresa e em novos produtos”, opina o empresário. Além de reconhecer as oportunidades geradas com o microcrédito, Faria lembra que os juros competitivos ofertados no programa também são um importante atrativo e facilitador na hora de optar pelo empréstimo. “Com juro de 0,64% ao mês, se torna muito atrativo, ainda mais nessa época no ano em que se precisa de capital de giro, é bem melhor do que utilizar o limite da conta”, destaca.

Enquanto isso, a vendedora autônoma Laídes Camejo Moraes pode encomendar mais peças de vestuário para comercializar aos seus clientes e resolver algumas pendências. Há 20 anos trabalhando no ramo, Laídes conseguiu investir mais e de maneira adequada ao aderir ao programa. “Gostei bastante do projeto, e com os juros baixos, a gente consegue fazer mais coisas”, afirma a vendedora. “E a orientação que tive no momento da contratação também foi muito útil.”

No total, a prefeitura já liberou R$ 300 mil em recursos para o programa. A coordenadora da Divisão de Desenvolvimento da Smic, Tatiane Faleiro, explica que o projeto concede quantias entre R$ 300,00 e R$ 15 mil, mas que a principal característica é a orientação dos agentes de crédito junto aos tomadores. De acordo com ela, são profissionais especialistas em analisar itens como fluxo de caixa e finanças, a fim de liberar um montante que não resulte em endividamento para os pequenos empreendedores. “A figura do agente de crédito é o grande diferencial em relação a outras instituições”, aponta a coordenadora, que acrescenta o potencial em gerar emprego e renda como um dos propósitos do programa de microcrédito.

Para contratar o serviço, os empreendedores precisam de um avalista, no caso da operação realizada individualmente. Quando os empreendimentos são coletivos, o crédito é solidário, com um empreendedor atuando como avalista do outro. Para operacionalizar o projeto, a Smic conta com o apoio da Agência do Crédito, entidade de Recife (PE) que atua com a análise creditícia. Enquanto isso, a Smic atua com a promoção do programa junto a comunidades de menor renda para fomentar o empreendedorismo nesses locais.

Tatiane afirma que um dos termômetros que sinalizam a aprovação e bom andamento do microcrédito orientado são os baixos níveis de inadimplência, que alcançam 0,5% dos empréstimos concedidos. Ela acrescenta que essa margem é relativa a atrasos no pagamento. “Nunca tivemos perda efetiva nos créditos, nenhum dos tomadores deixou de pagar a prefeitura, já registramos atrasos de alguns dias, uma situação normal no mercado”, argumenta.

Os bons resultados obtidos estão impulsionando a ampliação do programa. A coordenadora revela que já está em análise uma parceria com o Banrisul, que deve ser anunciada oficialmente em fevereiro.



Bento Gonçalves investe para ingressar em programa



De olho nas oportunidades de emprego que micro e pequenos empresários têm potencial para gerar, o município serrano de Bento Gonçalves está em trâmites para ingressar no Programa de Microcrédito Gaúcho. A negociação para integrar o projeto, promovido pelo governo do Estado através da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sesampe), está adiantada e deve entrar em operação após uma reunião que vai ocorrer entre março e abril.

Entre os principais propulsores da ideia estão a secretaria de Desenvolvimento Econômico do município o Centro da Indústria e Comércio de Bento Gonçalves (CIC/BG). Essa é a primeira vez que a cidade vai se integrar a um programa do gênero. “Depois dessas reuniões, que vão ocorrer entre março e abril, a liberação dos recursos é imediata, já que para contratação do crédito a burocracia é mínima”, afirma o presidente da CIC/BG, Jornado Zanesco.

O Programa do Microcrédito Gaúcho já disponibilizou R$ 4 bilhões em recursos por meio do Banrisul, que podem ser contratados em valores que vão de R$ 100,00 a R$ 15 mil. De acordo com Zanesco, há cerca de 1 mil pessoas no município entre MPEs e empreendedores individuais. “Esse é um excelente programa para trabalhar o conceito de economia solidária e desenvolver os micro e pequenos negócios.”


IGP-M sobe 0,25% em janeiro, informa FGV



Agência Estado

MATEUS BRUXEL/ ARQUIVO/ JC
A deflação chegou ao fim no IGP-M. O índice subiu 0,25% em janeiro, após queda de 0,12% em dezembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa mensal ficou dentro das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo AE-Projeções (de 0,20% a 0,40%), e foi inferior à mediana das projeções (0,32%).

Nos três indicadores que compõem o IGP-M de janeiro, o IPA-M teve queda de 0,07%, após cair 0,48% em dezembro. O IPC-M apresentou alta de 0,97% este mês, contra elevação de 0,71% em dezembro. Já o INCC-M avançou 0,67% em janeiro, após subir 0 35% em dezembro.

A taxa acumulada do IGP-M é muito usada no cálculo de reajustes de aluguel. Até janeiro, o indicador acumula alta de 4,53% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M deste mês foi do dia 21 de dezembro a 20 de janeiro.

O setor agropecuário atacadista voltou a mostrar inflação, com alta de 1,10% em janeiro deste ano, após cair 0,82% em dezembro do ano passado, segundo a FGV. Mas os preços dos produtos industriais continuaram a cair no atacado, com recuo de 0,49% em janeiro, contra queda de 0,36% em dezembro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,11% em janeiro, em comparação ao aumento de 0,52% em dezembro. Os preços dos bens intermediários registraram aumento de 0,19% em janeiro, após taxa negativa de 0,17% em dezembro. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram queda de 0,62% no primeiro mês do ano, em comparação com a deflação de 1,98% em dezembro.


Guarda-corpo da ciclovia da Avenida Ipiranga será feito de plástico reciclável

 

O guarda-corpo da ciclovia em construção na avenida Ipiranga, em Porto Alegre, será feito em uma estrutura plástica de material reciclável, acolchoada, contornada por plantas trepadeiras, conforme projeto idealizado pelo arquiteto Rodrigo Troyano. A proposta vencedora do concurso foi anunciada na manhã desta segunda-feira (30), após reunião da banca avaliadora na sede regional do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RS).

O concurso público de projetos arquitetônicos foi proposto pela prefeitura após uma polêmica, no início do mês, em relação ao guarda-corpo feito de toras de eucalipto que chegou a ser construído em um trecho da ciclovia. Arquitetos e urbanistas questionaram principalmente a adequação estética do material proposto pela equipe de engenharia da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) e as críticas repercutiram nas redes sociais na internet.

O projeto da equipe de Troyano foi escolhido por uma comissão de seleção pública entre três finalistas definidos anteriormente por uma comissão técnica, que analisou 37 trabalhos inscritos. Arquitetos e representantes dos ciclistas, da Secretaria de Obras e Viação e da EPTC participaram das comissões de análise.

Orla do Guaíba movimentada

 

<br /><b>Crédito: </b>  Vinícius Roratto

Crédito: Vinícius Roratto

O domingo foi movimentado nas praias do Lami e de Belém Novo, em Porto Alegre. Com as áreas liberadas para banho pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), os frequentadores chegaram cedo para aproveitar a água desde as primeiras horas do dia. Alguns não se arriscaram a entrar na água, preferindo apenas molhar os pés. Muitas famílias churrasquearam à sombra.


Muro da Mauá agora tem novo visual

 

Pinturas do projeto foram realizadas durante a semana passada<br /><b>Crédito: </b> TARSILA PEREIRA
Pinturas do projeto foram realizadas durante a semana passada
Crédito: TARSILA PEREIRA
 

As 30 pinturas feitas no Muro da Mauá durante o Fórum Social Temático 2012, em Porto Alegre, foram inauguradas sábado. O trabalho integra o projeto Arte no Muro. O artista Luís Flávio Trampo, 39 anos, fazia os últimos retoques no desenho inspirado na cultura indígena, um pouco antes da cerimônia de inauguração - para ele, um momento de integração entre os participantes. Na inauguração dos painéis, uma caminhada percorreu 450 metros - entre o Pórtico Central do Caís do Porto e o DMLU.

A diretora do Instituto Estadual de Artes Visuais, que coordenou a atividade, Vera Pellin, disse que ficou satisfeita e muito feliz com o resultado do trabalho. "Tivemos a oportunidade de reunir diferentes técnicas e estilos", afirmou. O trabalho ocorreu dentro da programação do Festival Internacional de Cultura Livre (FICLivre) que selecionou os participantes. Cada um recebeu pincéis, rolos, tintas, escada e uma ajuda de R$ 500,00. Antes de iniciadas as obras, o muro foi pintando com tinta branca.

Capital gaúcha vira exemplo ao Rio+20

Depois de intensos debates, encerrou-se ontem o Fórum Social Temático


Thomas Stelzer, da ONU (D), e o prefeito José Fortunati passeiam na Usina do Gasômetro<br /><b>Crédito: </b> IVO GONÇALVES / PMPA / CP
Thomas Stelzer, da ONU (D), e o prefeito José Fortunati passeiam na Usina do Gasômetro
Crédito: IVO GONÇALVES / PMPA / CP
 
 
Porto Alegre dá um ótimo exemplo de como deve ser o Rio+20, que ocorrerá junho, no Rio de Janeiro, segundo Thomas Stelzer, secretário-geral assistente do departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (ONU) para a Coordenação de Políticas e Assuntos Inter-Agenciais. Ele participou, no último sábado, das atividades finais do Fórum Social Temático (FST).

Ao longo de uma semana, o FST promoveu intensos debates na capital gaúcha, em Canoas, Novo Hamburgo e São Leopoldo. A crise econômica mundial, o desenvolvimento sustentável, o Rio+20 foram alguns dos temas discutidos. As atividades foram encerradas ontem. Para o representante da ONU, Porto Alegre tem posição de destaque no cenário mundial há mais de uma década, ao sediar o 1 Fórum Social Mundial. "Desde aquela época, Porto Alegre e Davos, com o Fórum Econômico Mundial, passaram a dividir o espaço nos debates sobre as projeções econômicas", afirmou. Ele lembrou que a Rio+20 será oportunidade única para se discutir ações para o futuro do mundo. "A sustentabilidade é um desafio das futuras gerações", afirmou, mostrando preocupação com o fato de que, "se não houver um crescimento equilibrado com os recursos naturais, as dificuldades serão cada vez maiores".

Ao final das atividades, o prefeito José Fortunati ressaltou que a cidade dá outra vez o exemplo de como é uma sociedade participativa e democrática. "Estamos mostrando que é possível que uma decisão seja tomada com a participação da maioria", afirmou. O número crescente de participantes no Fórum, disse ele, é uma maneira de as pessoas dizerem que querem participar mais. O prefeito lembrou ainda que a realização do evento na Capital trouxe outros benefícios, como a ocupação da rede hoteleira, serviços de turismo e de lazer, em época de baixa procura.


IR 2012 com novos aplicativos

 

A Receita Federal divulgou duas instruções normativas instituindo aplicativos para o recolhimento de ganhos de capital e do carnê-leão na declaração de IRPF, ano-calendário 2012. Os instaladores compatíveis com o sistema operacional Windows para essas duas funções só serão usados em 2013, na declaração relativa ao apurado em 2012.


Caixa busca o 3º lugar no mercado

 

Brasília - A Caixa Econômica Federal tem planos audaciosos para este ano. O presidente da Caixa, Jorge Hereda, quer chegar ao terceiro lugar no concorrido mercado de crédito até o fim do ano e derrubar o gigante Bradesco do pódio. Para isso, pretende conceder até R$ 290 bilhões em novos empréstimos e financiamentos em 2012, R$ 75 bilhões a mais do que em 2011.


Minha Casa deve ter investimentos

 

Mutuários ganharão mais opções<br /><b>Crédito: </b> TARSILA PEREIRA / CP MEMÓRIA
Mutuários ganharão mais opções
Crédito: TARSILA PEREIRA / CP MEMÓRIA


Brasília - A equipe econômica mudará a classificação dos gastos com o Programa Minha Casa, Minha Vida para aumentar os investimentos e reduzir o crescimento das despesas de manutenção da máquina pública. O secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin disse que os gastos com o programa habitacional, atualmente considerados como custeio, passarão a ser listados nos investimentos federais, que incluem as obras públicas e a compra de equipamentos.

Caso as despesas com o programa habitacional, que totalizaram R$ 7,7 bilhões em 2011, deixem de ser classificadas como custeio e passem a integrar os investimentos, o custeio teria crescido 8,1%, e os investimentos, 13,4%.


domingo, 29 de janeiro de 2012

Receita publicará regras de ajuste da declaração do IR 2012



Agência Brasil

As regras para a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) deste ano, sobre rendimentos do ano passado, serão praticamente iguais às da última declaração, com inclusão de “pequenos ajustes” decorrentes da correção da tabela de deduções. A informação foi dada pela coordenadora da área de Imposto de Renda da Receita Federal, Cláudia Lúcia Pimentel.

A Receita deve publicar instrução normativa até o fim da semana que vem, com o detalhamento decorrente da correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda, que eleva o limite de isenção de R$ 1.566,61 em 2011, para os atuais R$ 1.637,11. Também aumenta o limite para abatimento da renda tributável na declaração simplificada, que passa de R$ 13.317,09 para R$ 13.916,36.

A aplicação dos 4,5% corrige também os limites de declaração obrigatória para o assalariado que teve rendimento tributável anual de R$ 22.487,25 em 2010 e passou para R$ 23.499,17 em 2011, e para o produtor rural que obteve rendimentos acima de R$ 112.436,25 em 2010, agora reajustados para R$ 117.495,88. Números que ainda precisam ser confirmados na instrução normativa da Receita.

No ano passado, o contribuinte pôde deduzir R$ 1.808,28 por dependente; R$ 2.830,84 com educação e R$ 810,60 com contribuição previdenciária de emprego doméstico. Com a correção de 4,5%, as deduções passam para R$ 1.889,65 por dependente, R$ 2.958,22 com educação e R$ 847,07 nas contribuições de trabalho doméstico para a Previdência Social.

Claudia Pimentel entende que a divulgação das regras de declaração do IR precisa ser feita com bastante antecedência para que o contribuinte se prepare para cumprir o prazo de entrega da declaração, nos meses de março e abril. Ressalvou, contudo, que a demora se deve à adaptação da Lei 12.594, do dia 18, que instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socieducativo (Sinase), que regulamenta a execução de medidas de apoio a adolescentes que praticam algum tipo de infração. O Artigo 87 permite que doações para fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, nos três níveis de governo, sejam deduzidas do Imposto de Renda, quando devidamente comprovadas, desde que obedecidos os limites de 1% do imposto devido, no caso de pessoa jurídica (empresa), e de 6% quando o doador for pessoa física.

A Receita lembra que, como no ano passado, as declarações só serão recebidas por meio eletrônico, via internet, que, além de comodidade para o declarante, oferece mais agilidade e segurança ao processo. Tanto que 24,37 milhões de pessoas cumpriram a obrigação com o Fisco dentro do prazo, no ano passado.


Novas vagas no Centro

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) anunciou que irá priorizar o Centro Histórico da Capital, e novos pontos da chamada Área Azul serão instalados na região central. Ao todo, são 51 desses pontos que estarão localizados na avenida Osvaldo Aranha, proximidades da Ufrgs; no entorno da praça Argentina; e na praça Raul Pilla, na João Pessoa. As vagas poderão ser utilizadas a partir do dia 1 de fevereiro deste ano. Com esses novos espaços, Porto Alegre passará a contar com 4.389 vagas rotativas de estacionamento da Área Azul Eletrônica.

Neste início de 2012, a prefeitura da Capital havia implantado estacionamento rotativo em trechos da avenida Cristóvão Colombo, também na Capital. Os valores cobrados no estacionamento são de R$ 0,75 para 30 minutos; R$ 1,50 para 1 hora; R$ 2,25 para 1 hora e 30 minutos, e R$ 3 para 2 horas.





Conquistas vêm com união

 

O presidente da União das Associações de Moradores de Porto Alegre (Uampa), Sandro Chimendes, avalia que o poder Executivo está desenvolvendo projetos importantes e modernos para a cidade como a construção do metrô e as obras de pavimentação da estrada do Lami, concluída na última semana, mas falha em outras demandas urgentes como a extensão dos contêineres para toda a cidade e no diálogo com as comunidades.

Para o presidente, os problemas podem ser resolvidos de maneira mais eficaz, com a mobilização de todos. "Se apenas um representante de associação vai falar com o prefeito, não terá o mesmo efeito do que um pedido encaminhado por mais grupos", explicou ele, reforçando a ideia de coletividade. Embora ocorram divergências de opinião entre a população e o poder público, além de atrasos para realização de algumas demandas antigas na cidade, Chimendes entende a posição da prefeitura quanto ao cumprimento da legislação. "Uma discussão antiga é a questão das calçadas. Algumas pessoas consideram que a conservação e a manutenção é de responsabilidade da prefeitura, porém, não podemos passar por cima da lei, pois ela determina que a responsabilidade seja do proprietário do imóvel. Ao Executivo, cabe apenas a orientação e a fiscalização dos locais", observou.

Para que haja entendimento entre as partes envolvidas na questão, a Uampa quer trabalhar, entre outros aspectos, na qualificação dos representantes sociais, mostrando seus direitos e deveres. A entidade possui cerca de 570 associações filiadas.


Área Azul arrecada R$ 4,113 milhões

 

Estacionamento Rotativo está presente em sete bairros da Capital<br /><b>Crédito: </b> VINÍCIUS RORATTO
Estacionamento Rotativo está presente em sete bairros da Capital
Crédito: VINÍCIUS RORATTO
 
 
A cada ano, R$ 4,1 milhões são arrecadados nos estacionamentos rotativos de Porto Alegre. No entanto, conforme o presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, a Área Azul não tem o objetivo de reter recursos, e sim possibilitar a gestão da mobilidade urbana. Recentemente, a Capital ganhou mais 28 pontos de vagas pagas entre a avenida Alberto Bins e a rua Barros Cassal, no Bairro Floresta.

Deste montante, segundo a Secretaria da Fazenda, que mensalmente corresponde a R$ 342 mil, no mínimo, 20% retornam à EPTC para aplicação em promoções educativas de trânsito. O restante, denominado recursos livres, normalmente é usado para o pagamento dos funcionários da empresa pública. As demais despesas são descontadas todos os meses do valor final arrecadado.

Cappellari explica que a Área Azul, presente em sete bairros da Capital, tem aceitação de 96% dos condutores. Mas a penalização tímida limita o parquímetro, criado para democratizar o uso do espaço público. "Se ultrapassar o período máximo, o condutor paga multa de R$ 52 e recebe três pontos na carteira", relata.


Porto Alegre espera pelo Fórum Mundial

Organizadores do FST acreditam na chance de o evento voltar à Capital


Fórum Temático teve participação aquém da expectativa, mas houve atividades marcantes, como a marcha<br /><b>Crédito: </b> tarsila pereira
Fórum Temático teve participação aquém da expectativa, mas houve atividades marcantes, como a marcha
Crédito: tarsila pereira
 
 
 
A volta das discussões mundiais, em Porto Alegre e na região Metropolitana, por meio do Fórum Social Temático 2012 (FST 2012), renovou a esperança de trazer novamente o evento maior, o Fórum Social Mundial (FSM), para a capital gaúcha em 2013. Entre as avaliações do evento, ficou a certeza de que os gaúchos estão cada vez mais engajados na luta por um outro mundo.

Integrante do Comitê Organizador do Fórum na Capital, Lélio Luzardi Falcão, relata que o FST 2012 teve muitos méritos que superaram a necessidade de maior divulgação do evento. No entanto, não há garantia de que possam trazer o Fórum Mundial para o lugar onde o evento começou. "Apesar do pouco investimento e até mesmo da baixa participação em algumas oficinas, o que fica é o envolvimento ativo da população. Com isso, podemos fazer pressão para que, em 2013, os holofotes se voltem para Porto Alegre. No entanto, é apenas um desejo, nada concreto", observa Falcão.

Tendo como foco o tema "Crise Capitalista e a Justiça Social e Ambiental", o evento contou com atividades concomitantes em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Segundo a organização, cerca de 50 mil pessoas devem ter participado dos 900 encontros que terminam neste domingo.

"Tentamos elaborar propostas reais que possam modificar o modelo de desenvolvimento atual, como contraponto ao Fórum Econômico de Davos, na Suíça. Certamente conseguimos, mas podemos fazer cada vez melhor", diz Falcão.

Jane Argollo, uma das coordenadoras do Fórum Temático 2012, explica que, ao final do evento, na tarde deste domingo, será elaborada uma carta de intenções. O manifesto é endereçado à Rio+20, como é conhecida a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorrerá em junho.

"Como avaliação desses seis dias que movimentaram a região Metropolitana, podemos concluir que o saldo foi positivo, um evento de sucesso, que trouxe muita reflexão para os participantes. Mas é preciso dizer que Porto Alegre não participou como esperávamos, talvez porque muita gente estava na praia. Mas é uma construção, cada vez iremos mais longe", diz Jane.

Para a coordenadora do evento, Porto Alegre tem chances de sediar o Fórum Social Mundial no ano que vem, já que o outro possível destino, o Egito, está em guerra civil. "Temos a simpatia do comitê que decide sobre os rumos do evento, mas nada que possa ser definitivo", sintetiza.


Moradores encaminham pleitos

Recolhimento de lixo em praças e ruas, instalação de câmeras e manutenções em geral são algumas das demandas


Associação pede pintura dos corrimãos da escadaria da 24 de Maio<br /><b>Crédito: </b> mauro schaefer
Associação pede pintura dos corrimãos da escadaria da 24 de Maio
Crédito: mauro schaefer


Embora em 2011 tenham sido realizadas diversas obras em Porto Alegre, como a construção de pontes, duplicação de avenidas e restauração de praças e áreas verdes, as Associações de Moradores de Bairros da Capital, ainda têm pleitos que não foram executados pela prefeitura. São questões prioritárias, entre as demandas apontadas por três associações, o recolhimento do lixo regularmente em ruas e praças, a instalação de câmeras de segurança e a manutenção em ruas e avenidas.

O vice-presidente da Associação dos Amigos da 24 de Maio e Adjacências, Pércio de Moraes Branco, destaca, entre outras reclamações, a sujeira na praça Salvador Allende e a falta de pintura nos corrimãos da escadaria da 24 de Maio. Branco apontou ainda a má conservação do asfalto e pouca iluminação das avenidas Voluntários da Pátria e Castelo Branco, além do desrespeito à sinalização na André da Rocha, onde alguns motoristas fazem retorno proibido. Ele relata que já procurou a EPTC, solicitando a colocação de taxões ou outro dispositivo que impeça a irregularidade, mas nada foi feito.

Para o presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Independência, Diônio Roque Kotz, o grupo conquistou demandas significativas durante os dois últimos anos de gestão, como as melhorias realizadas na praça Dom Sebastião, que possibilitaram a realização de evento natalino em 2011.

Para este ano, eles pretendem cobrar da prefeitura a reforma completa do local, melhorias nas calçadas e a solução dos constantes problemas com catadores de lixo e moradores de rua.


Investimentos federais sobem 0,8%

 

Brasília - Os investimentos federais encerraram 2011 praticamente estáveis ante 2010. Segundo dados divulgados sexta-feira pelo Tesouro Nacional, esse tipo de gasto, que engloba obras públicas e compra de equipamentos pelo governo federal, atingiu 47,5 bilhões em 2011, um aumento de 0,8% sobre os R$ 47,106 bilhões apurados em 2010. Apesar da alta pequena, os números mostram que o governo ampliou os investimentos no fim de 2011 para reverter a queda acumulada até novembro, de -2,7% ante os 11 primeiros meses de 2010.

Os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) subiram em ritmo maior: 26,9%, totalizando R$ 28 bilhões em 2011, contra R$ 22,1 bilhões no ano anterior. No entanto, estão inflados pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, que teve R$ 7,7 bilhões aplicados em 2011, contra R$ 1,6 bilhão em 2010.


Há espaço para mais crédito

 

<br /><b>Crédito: </b> antônio sobral / cp memória

Crédito: antônio sobral / cp memória

 
Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, a expectativa é que o financiamento habitacional continue crescendo acima da média neste ano. "Há espaço para isso", afirmou. Ele acrescentou que só agora o país alcançou o patamar de 4,8% do crédito habitacional em relação a ao Produto Interno Bruto (PIB).


Imóvel quitado antes do prazo

Caixa apurou que nos financiamentos da casa própria, 25% dos clientes terminam de pagar as prestações em cinco anos


 Famílias que conseguem melhorar a renda optam pela antecipação usando os recursos que economizam ou o FGTS<br /><b>Crédito: </b>  eb / especial / cp memória
Famílias que conseguem melhorar a renda optam pela antecipação usando os recursos que economizam ou o FGTS
Crédito: eb / especial / cp memória
Brasília - O aumento da renda tem levado clientes bancários a quitar antecipadamente o financiamento da casa própria. Na Caixa Econômica Federal, que detém cerca de 75% de participação no crédito imobiliário do país, 12% dos clientes quitam antecipadamente a dívida no terceiro ano da contratação do financiamento. O percentual chega a 25% no quinto ano, de acordo com estimativa do banco.

Conforme os dados da Caixa, já no primeiro ano de financiamento (com contratos feitos em 2011), 15,38 mil clientes (2,06% do total) optaram por quitar o empréstimo antes do prazo. No caso daqueles que contrataram o crédito em 2010, no total de 645,17 mil famílias, 5,21% (33,61 mil) pagaram antecipadamente a dívida. Com três anos de contrato (feito em 2009), o percentual daqueles que quitam o empréstimo antecipadamente subiu para 11,73% (56,680 mil).

Em todo o ano passado, a Caixa Econômica liberou R$ 60,52 bilhões em crédito imobiliário e já voltaram para o banco R$ 451,30 milhões (0,75%). No caso dos contratos de 2010, foram emprestados R$ 48,34 bilhões, sendo que R$ 1,851 bilhão (3,83%) foram pagos antecipadamente. Em 2009, foram R$ 31,39 bilhões de empréstimos, com R$ 3,19 bilhões (10,17%) em pagamentos antecipados.

Na média, o prazo dos financiamentos imobiliários com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é 30 anos. No caso dos financiamentos para clientes com renda mais alta, com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos, os contratos têm prazo médio de 20 anos.

Na avaliação do superintendente nacional de Manutenção e Recuperação de Ativos da Caixa, José Luiz Trevisan, alguns clientes que conseguem melhorar a renda optam por quitar o empréstimo. Em algumas situações, segundo ele, os mutuários quitam o empréstimo e optam por comprar outra casa que atenda melhor às necessidades da família.

Trevisan destaca, ainda, que o crédito é visto como uma forma de antecipar o desejo de ter a casa própria. "Antes de buscar recursos próprios, o cliente foi à Caixa e antecipou o desejo. Como mostram os números, 11,7% só teriam a possibilidade de comprar a casa própria depois de três anos", destacou.

Uma das possibilidades para quitar antecipadamente o financiamento imobiliário, além de poupar dinheiro, é usar o saldo do FGTS. Para o cliente, a vantagem do pagamento antecipado do crédito é o desconto dos juros do financiamento. Quando o cliente opta por quitar o financiamento, o saldo devedor é atualizado para o momento do pagamento, com abatimento dos juros futuros.

No acumulado de todo o ano passado, as operações de crédito para a habitação avançaram 44,5%, no ritmo mais forte entre todas as linhas de crédito acompanhadas pelo Banco Central (BC). Com esse crescimento, a carteira imobiliária alcançou, pela primeira vez, a casa dos R$ 200 bilhões, ao somar R$ 200,50 bilhões ao final de dezembro do ano passado. Na mesma base de comparação, o crédito para pessoa física destinado à compra de veículos aumentou 0,5% em dezembro e acumulou alta de 7,9% em 2011. No mês passado, essa carteira somava mais de R$ 200 bilhões.


Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=121&Caderno=0&Noticia=386589

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Proposta altera critérios para classificação de municípios rurais e urbanos


Tramita na Câmara o Projeto de Lei 1327/11, do, que cria nova classificação para municípios rurais e urbanos. De acordo com a proposta, a definição será feita por critérios populacionais, de densidade demográfica e de composição do produto interno bruto (PIB). A proposta altera o Estatuto das Cidades (Lei 10.257/01) e o Decreto-Lei 311/38, que dispõe sobre a divisão territorial do país.


De acordo com o texto, os municípios passarão a ser classificados como:

– rural, quando a população for inferior a 50 mil habitantes, a atividade agropecuária representar mais de 1/3 do PIB municipal e a densidade demográfica for inferior a 80 habitantes por km²;
– relativamente rural, quando a população for inferior a 50 mil habitantes, atividade agropecuária representar entre 1/3 e 15/100 do PIB municipal e a densidade demográfica for inferior a 80 habitantes por km²;
– de pequeno porte, quando a população for inferior a 50 mil habitantes, a atividade agropecuária representar menos de 15/100 do PIB municipal e a densidade demográfica for superior a 80 habitantes por km²;
– de médio porte, quando a população for de 50 mil a 100 mil habitantes ou a densidade demográfica for superior a 80 habitantes por km² e população entre 20 mil e 50 mil habitantes;
– de grande porte, quando a população for superior a 100 mil habitantes.

Áreas rurais


Pela proposta, o território e a população dos municípios rurais ou relativamente rurais serão considerados rurais para fins estatísticos e de definição de políticas públicas. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deverá obedecer à classificação e atualizar seus dados a partir desses parâmetros.

A divisão entre espaço urbano e rural estabelecida pelo Decreto-Lei 311/38 é feita pelo número mínimo de moradias tanto para sede de distrito como para sede de município e não existe referência a outro critério quantitativo ou qualitativo. Segundo Fagundes, parâmetros como número mínimo de habitantes, densidade demográfica mínima, proximidade e vinculação econômica a centros urbanos de maior porte não são mencionados.


Fonte:  http://www.creci-rs.org.br/

Estoque de crédito cresce 19% em 2011 ante 2010, diz BC



Agência Estado

O volume total de crédito no sistema financeiro cresceu 19% em 2011 ante 2010 e atingiu R$ 2,029 trilhões em dezembro do ano passado, segundo dados divulgados há pouco pelo Banco Central (BC). Em 2010, o crescimento havia sido de 20,6% ante o ano anterior.

A relação crédito/PIB passou de 45,2% em dezembro de 2010 para 49,1% no fim do ano passado. Em dezembro, o crescimento no estoque de crédito foi de 2,3% em relação a novembro.
 
 
Fonte:  http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=85131

Cresce ociosidade na indústria de material de construção



Agência Estado


O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais de construção atingiu, em janeiro, o menor patamar em quase dois anos. Segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (27) pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o indicador recuou para 84% em janeiro, ante 85% em dezembro e 87% no mesmo mês do ano passado. O resultado de janeiro é o menor desde fevereiro de 2010, quando o indicador registrou 84%.

Os dados deste início de ano refletem o crescimento menor que o esperado em 2011, quando o setor fechou com alta de 2,9%. Apesar do faturamento recorde de R$ 108,5 bilhões no período, a elevação ficou abaixo do previsto no início do ano, de alta de 9%. "O resultado indica que a indústria de materiais de construção ampliou sua capacidade de produção num ritmo superior ao crescimento da demanda observada em 2011. Esta tendência deverá ser mantida em 2012, garantindo o abastecimento normal do mercado" afirmou em nota Walter Cover, presidente da Abramat.

A pesquisa também mostrou que, em janeiro, 75% das indústrias de materiais pretendem investir nos próximos 12 meses. O dado representa um aumento em relação aos 68% registrados em dezembro e os 72% do mesmo mês do ano passado. Ao mesmo tempo, cresceu a quantidade de empresários otimistas em relação às ações do governo federal para estimular o setor. O porcentual de empresários otimistas em janeiro atingiu 50%, nível maior que os 44% de dezembro, mas bem abaixo dos 69% de janeiro de 2011.

O desempenho das vendas de materiais de construção no mercado interno em dezembro foi considerado bom ou muito bom por 65% dos associados da Abramat. Para janeiro, esse otimismo foi verificado entre 53% dos entrevistados, e para fevereiro, entre 62%. No mercado externo, o desempenho das vendas em dezembro foi considerado bom ou muito bom por 28% dos associados da Abramat. Para janeiro e fevereiro, as expectativas de vendas são consideradas boas ou muito boas para 36% e 28% dos entrevistados, respectivamente.
 
 
Fonte:   http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=85132

Crédito habitacional atinge R$ 200 bi pela 1ª vez, aponta BC



Agência Estado

O crédito destinado ao setor habitacional manteve a expansão no último mês de 2011 e cresceu 2,7% na comparação com novembro, segundo dados divulgados na sexta-feira, 27, pelo Banco Central. Com esse crescimento, a carteira alcançou, pela primeira vez, a casa dos R$ 200 bilhões, ao somar R$ 200,506 bilhões ao final de dezembro de 2011. No acumulado de todo o ano passado, as operações de crédito para a habitação avançaram 44,5%, no ritmo mais forte entre todas as linhas de crédito acompanhadas pelo BC.

Na mesma base de comparação, o crédito para pessoa física destinado à compra de veículos aumentou 0,5% em dezembro e acumulou alta de 7,9% em 2011. No mês passado, essa carteira somava R$ 200,634 bilhões. Entre os demais segmentos do crédito, as operações para a indústria cresceram 1,9% em dezembro e 15,6% em 2011. Para as pessoas físicas, o ritmo foi menor, com avanço de 1,1% em dezembro e 15,4% no ano. Nas operações para o setor público, o crédito cresceu 5% no mês e 20,4% no acumulado de 2011.

Os bancos públicos aumentaram sua fatia no estoque de crédito do sistema financeiro em 1,7 ponto porcentual em 2011, para 43,5% do total. Os bancos privados, por outro lado, perderam mercado. As instituições nacionais tiveram sua fatia em 1,6 ponto porcentual, para 39,2%. Já as estrangeiras tiveram redução de 0,1 ponto, para 17,3%, neste mercado.

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançaram R$ 138,9 bilhões em 2011, o que indica uma queda de 17,5% ante o registrado em 2010. O estoque de crédito do banco de fomento, no entanto, cresceu 18,1% no ano passado, para R$ 422,673 bilhões.

A base monetária apresentou expansão de 17,3% em dezembro na comparação com novembro, pela contagem feita com os saldos no fim do período (ponta). Segundo o Banco Central, com essa variação, a base monetária, por esse conceito, atingiu R$ 214,235 bilhões em 30 de dezembro de 2011. No acumulado de todo o ano passado, esse montante cresceu 3,6%, pelo mesmo conceito.

Já no conceito da média dos saldos diários, a base monetária cresceu 10% em dezembro ante novembro e alcançou R$ 205,977 bilhões. No acumulado de 2011, a base monetária teve expansão de 4,4% na média dos saldos diários.
 
 
Fonte:  http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=85137

Família gaúcha contrai dívida maior


O percentual de famílias endividadas no RS atingiu 68,5% em janeiro, segundo a Fecomércio -RS. O índice superou a marca de igual período em 2011, quando o endividamento atingiu 67,6%. Comparado ao percentual verificado em dezembro, houve acréscimo de 2,2 pontos percentuais, passando de 66,3% para 68,5%. Já o percentual de famílias inadimplentes passou de 22,3% em janeiro de 2011, para 24,2% em janeiro deste ano. Comparado a dezembro, o total de famílias com contas em atraso reduziu de 25% para 24,2%.

Os dados constam da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor no RS, com base em levantamentos da Confederação Nacional do Comércio. A elevação do percentual de endividamento em janeiro frente a dezembro (de 65,1%, para 68,4%) foi puxado pelas famílias com renda inferior a dez salários mínimos. Nas famílias com rendimento superior, o endividamento no período passou de 71,8% para 68,6%. As principais dívidas são com cartão de crédito (78,4%), carnês (51,9%) e financiamento de automóvel (21,9%). 
 
 
Fonte:  http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=119&Caderno=0&Noticia=386072

Indústria da construção desacelera


 Principal problema é a falta de trabalhador qualificado, diz estudo da CNI<br /><b>Crédito: </b>  PEDRO REVILLION / CP MEMÓRIA
Principal problema é a falta de trabalhador qualificado, diz estudo da CNI
Crédito: PEDRO REVILLION / CP MEMÓRIA
        


São Paulo - A indústria da construção terminou o ano de 2011 desaquecida, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado ontem. Conforme o levantamento, a atividade do setor recuou de 49,3 pontos em novembro para 47,6 pontos em dezembro. Pelos critérios da sondagem, valores abaixo de 50 pontos indicam retração, desaquecimento ou expectativas negativas.

O principal problema apontado pelos industriais foi a falta de trabalhador qualificado, mencionado por 64,6% das grandes empresas. Em seguida veio a alta carga tributária (51,6%) e o elevado custo da mão de obra (33,9%). Mas a expectativa para os próximos seis meses é otimista. "Todos os indicadores de expectativa apontam para crescimento. Essa percepção é substancialmente mais forte entre os grandes empresários, mostrando que a volta ao crescimento da atividade deve se iniciar por essas empresas", diz a CNI.


Fonte:  http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=119&Caderno=0&Noticia=386020