A tradicional avenida Assis Brasil não é mais a mesma. Uma
quadra dela acaba de receber uma vultosa e bela obra arquitetônica que a deixou
mais comercial ainda e que lhe deu um upgrade de contemporaneidade, o Shopping
Bourbon Wallig. A parte exterior da edificação trouxe à região um "óasis" de
modernidade pelo projeto arquitetônico como um todo e, principalmente, por seu
diferenciado requinte paisagístico. Quem passa por ali tem o olhar desviado para
a bela entrada do empreendimento, mais bonita ainda à noite, quando
iluminada.
De acordo com a arquiteta Evelise Tellini Vontobel, sócia do escritório Tellini Vontobel Arquitetura de Exterior, que assina o projeto paisagístico interno e externo do novo Bourbon Shopping Wallig, para criar a linha de decoração se inspirou no que há de mais atual em shoppings tanto nos Estados Unidos quanto na Ásia. "A tendência hoje é transformar estes espaços em locais mais amigáveis, mais naturais e com mais verde", diz ela, explicando que, a partir dessa premissa, o paisagismo foi pensado com o objetivo de agregar valor ao entorno, mudando a paisagem local e trazendo muito verde à área. A vegetação, comenta Evelise, foi escolhida para dar equilíbrio com o grandioso volume arquitetô-nico. "Utilizamos poucas espécies em maciços para conseguirmos o efeito desejado, pois a escala do projeto é muito grande", especifica. A equipe também pensou na facilidade de manutenção da área, por isso foi evitado o uso de plantas com flores e usadas somente diferentes tonalidades de verde. Desde o início do projeto de arquitetura de exterior até o final da execução foram dois anos de trabalho, conforme a arquiteta. O que as profissionais desejavam ao projetar a área verde do shopping center da zona Norte era emoldurar o projeto arquitetônico e ao mesmo tempo criar uma nova linguagem para a avenida Assis Brasil e entorno, um local da cidade que há muito tempo não recebia nenhum significativo investimento urbanístico. "O cliente foi um incentivador para que criássemos um conceito onde o verde teria destaque por meio de plantas proporcionais ao conjunto arquitetônico", justifica Evelise. Por isso, o plantio de Phoenix canariensis de 12 metros de altura assim como de Washingtonias filíferas de 9 metros de altura, além do Syagrus romanzofiana, conhecido como "coqueiro". Vale salientar também as duas lâminas de água que funcionam como espelhos para refletir o prédio e a vegetação. Internamente, entre as escadas rolantes, outros núcleos verdes, mais simples e menores, é verdade, em forma de canteiros, mas que proporcionam a sensação de que nem tudo é concreto em volta. São várias floreiras colocadas junto aos bancos, algumas redondas, outras quadradas. Algumas de metal, outras de barro, mas todas pintadas de marrom-escuro, para dar um contraste com a vegetação e as flores, como as orquídeas brancas. Destaque para as antigas samambaias e as espadas de São Jorge, que voltaram à moda para a decoração de interiores, porque são plantas muito resistentes e que se adaptam bem a ambientes com pouca iluminação natural. |
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quinta-feira, 3 de maio de 2012
Um 'oásis' de modernidade na Assis Brasil
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