Voluntários ficaram impressionados com o tipo de
lixo encontrado Crédito: andré ávila
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Pelo menos 35 pessoas munidas de sacos de lixo vestiram
luvas e reservaram a tarde de sábado para fazer um mutirão de limpeza na orla do
Guaíba, em frente ao Anfiteatro Pôr do Sol. "Somos cidadãos comuns. Já que o
poder público não pode fazer nada a respeito de tanto lixo jogado pela orla e
ficar somente reclamando não adianta, tomamos atitudes. Pelo menos um pouco a
gente ajuda o meio ambiente", relatou Tiago Aquines.
Envolvido em pelo
menos outros três mutirões anteriores programados pela cidade, Aquines foi
convidado para promover a ação em conjunto com um grupo de calouros da Faculdade
de Comunicação Social da PUCRS (Famecos) e a equipe de escoteiros Anhanguera, de
Sapucaia do Sul, que ajudaram com a doação de 50 sacos de lixo.
Formado
em Direito, Aquines fez o trabalho final do curso na área de Direito Ambiental.
Enquanto advoga, integra atividades em prol do meio ambiente somente por
comprometimento com a questão. "Formei depois o grupo Voluntários do Verde, com
uma página do Facebook. Mas não é uma ONG ou uma associação, apenas grupo de
voluntários, livre. Quem quiser participar de alguma ação proposta, se integra",
afirmou.
No sábado eles recolheram uma tonelada de lixo. "O que mais
impressiona os voluntários, além da quantidade de lixo, é como existem coisas
que não são lixo e foram jogadas fora, como sofás, privadas, roupas, calçados",
afirmou Tiago. Para ele, o problema é que alguns artigos como tampinha de
garrafa ou pneus não encontram empresas de reciclagem receptoras.
Foi
localizada uma grande quantidade de tampinhas descartadas na beira do Guaíba.
Frequentemente engolidas por peixes ou tartarugas, por exemplo, as tampinhas
causam mortalidade de animais nos rios.
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