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Vazios urbanos constituem-se normalmente de espaços não construídos e não qualificados como áreas livres no interior do perímetro urbano de uma cidade.
A definição, no entanto, varia entre diferentes autores: espaços como
parques podem eventualmente ser considerados "vazios urbanos" em algumas
definições e noutras não, visto que constituem-se de espaços urbanos
com função social. Da mesma forma, também podem ser considerados "vazios urbanos" grandes vazios demográficos
em áreas urbanas densamente construídas - o que rompe que a idéia de
que "vazio urbano" seja um espaço sem construção alguma. Processos como
os de gentrificação, degradação
e abandono do Estado de algumas regiões urbanas levam à sua desocupação
parcial ou total, ou à substituição do perfil populacional, reduzindo
as densidades locais. Desta forma, áreas que antes eram densamente
ocupadas podem vir a se transformar em vazios populacionais no interior
das cidades.
Grandes espaços efetivamente vazios também podem ser resultado
da transformação de usos urbanos, como os de antigas áreas
ferroviárias, portuárias e fabris. Em cidades que passaram por alteração
do perfil econômico nas últimas décadas do século XX
(especialmente naquelas de perfil industrial que passaram a apresentar
caráter predominantemente terciário), notam-se normalmente grandes
espaços abandonados e estruturas construídas vazias, como galpões,
páteos de manobra e logística, docas, entre outros, que agora não mais
possuem função e encontram-se ociosos. Na bibliografia anglófona, tais
regiões costumam ser chamadas brownfields.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vazio_urbano
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