"Há uma demanda imensurável por imóveis para famílias da nova classe média, 32 milhões de brasileiros, com renda mensal em torno de 8 salários mínimos. Durante muitos e muitos anos, o setor foi deprimido, agora é de uma velocidade impressionante", comenta o presidente da Sabiá, Luis Vairo, ao destacar as possibilidades de desenvolvimento de empreendimentos residenciais econômicos.
Integrante do projeto Minha Casa, Minha Vida, a Sabiá já construiu 10 mil unidades populares e acaba de inaugurar em Sorocaba (SP) um complexo com 332 unidades, de 48 a 56 metros quadrados (três quartos), ao custo de R$1.700 o metro quadrado. Foram vendidos em menos de quatro horas, afirma o construtor.
Vairo comenta que o projeto inicial tinha cinco torres. "Mudamos para quatro, ou seja, quatro guaritas de entrada, com menos funcionários, para também diminuir o valor do condomínio, o que pesa muito para as famílias", citou. Ele comenta que 95% dos seus clientes são jovens e estão procurando a sua primeira moradia.
O construtor apontou aspectos negativos, ao ver, que comprometem o setor: a falta de mão de obra qualificada e equipamentos; a educação no Brasil não avança no ritmo da indústria da construção civil. Ele comentou que existe uma "guerrilha" entre as incorporadoras para saber quem, e onde, está com projetos, aguardando autorização na prefeitura. "Estamos de olho no público e na concorrencia".
Fonte: Caderno habitação & mercado Ano 2 / Nº 86 - Correio do Povo - 22/07/11
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.