Itens recolhidos pelos servidores estão em
exposição Crédito: arthur puls
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Um levantamento da Empresa Pública de Transporte e
Circulação (EPTC) apontou no ano passado prejuízo de R$ 500 mil em decorrência
de vandalismo. O alvo foram escadas rolantes de um viaduto, paradas e corredores
de ônibus e sinaleiras. O gerente de Mobiliário Urbano da EPTC, Abaeté Torres,
diz que no viaduto Mendes Ribeiro, na avenida Protásio Alves com Carlos Gomes, o
elevador foi todo reformado devido ao ácido da urina que corroeu toda a parte
elétrica do equipamento e vidros estilhaçados foram trocados. "As pessoas
arrancam o alumínio e alguns vândalos atiram nos semáforos com armas de fogo ou
apedrejam o equipamento."
De tanto material depredado recolhido pelos
servidores, o Setor de Mobiliário Urbano decidiu criar o "Museu da
Intolerância", que funciona na avenida Antônio de Carvalho. Há paradas de ônibus
queimadas, sinaleiras apedrejadas ou alvos de arma e placas de sinalização
pichadas. Segundo Torres, de dez placas produzidas no setor, três sofrem atos de
vandalismo.
Em média oito luminárias por semana são depredadas na
Redenção. A Secretaria Municipal de Obras e Viação registrou gastos com a
reposição de itens no local que chegaram a R$ 3,2 mil/semana no primeiro
semestre. O secretário Adriano Gularte diz que, com o programa Vandalismo,
Defenda a Cidade - Chame 190, os prejuízos diminuíram.
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