Agência Estado
As atividades de construção, comércio e serviços prestados a empresas foram as que mais absorveram trabalhadores em agosto, frente ao mesmo mês de 2010, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com agosto do ano passado, o emprego na construção cresceu 7,2%, com 118 mil novas vagas. No comércio, houve expansão de 3,2%, com 132 mil vagas. No setor de serviços prestados a empresas, a alta foi de 5%, com 169 mil novos postos de trabalho.
"A força da indústria de construção está diretamente relacionada ao aumento do poder de compra da população", explicou Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. "O aumento no comércio, embora não seja significativo, aponta uma tendência do mercado de estar abrindo vagas. E o comércio também é importante, porque parte expressiva da informalidade que persiste hoje ainda está no setor".
Já a expansão da atividade de serviços prestados a empresas, que reflete a terceirização de mão de obra, aponta para um movimento de formalização dos trabalhadores. "Isso é um dos comportamentos que mais reflete a mudança da estrutura no mercado de trabalho. Aumenta a terceirização e aumenta a formalização", contou Azeredo.
Na indústria, houve aumento de apenas 1,4% no emprego frente a agosto de 2010, apenas 51 mil novas vagas. Mas, na comparação com julho, o setor mostrou recuperação, com alta de 1,1% em agosto (40 mil novas vagas). "É um número positivo, dado que a indústria é dos primeiros grupamentos de atividade a absorver mão de obra e aponta a tendência de aumento de ocupados", disse o gerente do IBGE.
Em relação a agosto de 2010, o destaque negativo foi do setor de serviços domésticos, com retração de 0,8% no emprego. A atividade teve saldo negativo de 12 mil postos de trabalho. "Está cada vez mais difícil encontrar esse serviço, em função da melhora do mercado de trabalho e da educação. Estudos mostram que cada vez mais esse grupamento se mostra envelhecido. Com o maior acesso à educação, diminui a entrada de jovens nesse mercado de trabalho e quem permanece são as pessoas mais idosas", explicou Azeredo.
O pesquisador do IBGE afirmou que os dados do mercado de trabalho ainda mostram a economia brasileira forte. "Se você tem uma estabilidade na procura por emprego, uma tendência de aumento na ocupação, alta do rendimento, aumento da formalização, isso mostra um cenário econômico favorável que está se refletindo no mercado de trabalho de forma positiva", considerou Azeredo.
"A força da indústria de construção está diretamente relacionada ao aumento do poder de compra da população", explicou Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. "O aumento no comércio, embora não seja significativo, aponta uma tendência do mercado de estar abrindo vagas. E o comércio também é importante, porque parte expressiva da informalidade que persiste hoje ainda está no setor".
Já a expansão da atividade de serviços prestados a empresas, que reflete a terceirização de mão de obra, aponta para um movimento de formalização dos trabalhadores. "Isso é um dos comportamentos que mais reflete a mudança da estrutura no mercado de trabalho. Aumenta a terceirização e aumenta a formalização", contou Azeredo.
Na indústria, houve aumento de apenas 1,4% no emprego frente a agosto de 2010, apenas 51 mil novas vagas. Mas, na comparação com julho, o setor mostrou recuperação, com alta de 1,1% em agosto (40 mil novas vagas). "É um número positivo, dado que a indústria é dos primeiros grupamentos de atividade a absorver mão de obra e aponta a tendência de aumento de ocupados", disse o gerente do IBGE.
Em relação a agosto de 2010, o destaque negativo foi do setor de serviços domésticos, com retração de 0,8% no emprego. A atividade teve saldo negativo de 12 mil postos de trabalho. "Está cada vez mais difícil encontrar esse serviço, em função da melhora do mercado de trabalho e da educação. Estudos mostram que cada vez mais esse grupamento se mostra envelhecido. Com o maior acesso à educação, diminui a entrada de jovens nesse mercado de trabalho e quem permanece são as pessoas mais idosas", explicou Azeredo.
O pesquisador do IBGE afirmou que os dados do mercado de trabalho ainda mostram a economia brasileira forte. "Se você tem uma estabilidade na procura por emprego, uma tendência de aumento na ocupação, alta do rendimento, aumento da formalização, isso mostra um cenário econômico favorável que está se refletindo no mercado de trabalho de forma positiva", considerou Azeredo.
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