regras: CEF exige cadastramento e comissão de 5% para leiloeiro. Restante pode ser financiado
Crédito: cristiano estrela |
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"É certamente um excelente negócio e cada vez mais desperta o interesse das pessoas", afirma Renato Fleischmann, gerente da Gerência de Alienar Bens Móveis e Imóveis da Caixa Econômica Federal - RS, comentando em relação à compra de imóveis por meio de leilões. "Há muitos investidores que se dedicam à busca de rentáveis leilões e com isso lucram bastante", reitera. Ele confirma que em alguns casos altamente vantajosos se pode adquirir um imóvel por até 50% do valor de mercado em um leilão administrativo, como são os realizados pela CEF-RS.
Os imóveis de propriedade da Caixa são vendidos por duas formas: concorrência ou leilão. Na primeira, o interessado entrega diretamente uma proposta de compra em um envelope lacrado. Na segunda, será feito um edital pertinente e nomeado um leiloeiro oficial, que será responsável pela publicidade da venda em jornais de grande circulação e presidirá os ritos de um leilão propriamente dito, em data e hora marcadas, com um preço mínimo de referência. "Os imóveis são avaliados antes por um profissional especializado da CEF e vai ser colocado à venda como estiver, independentemente da ocupação física em que se encontra. Se estiver faltando uma porta, por exemplo, será leiloado assim, mas claro que isso foi levado em conta na sua avaliação", observa o gerente.
Para participar de um leilão da CEF-RS, deve-se cadastrar previamente no banco. "Claro que os clientes da Caixa saem na frente quando o negócio é urgente, porque já existe um histórico da sua vida financeira. É uma vantagem, caso ele necessite de um empréstimo para comprar o bem", salienta Fleischmann. A compra à vista é mais simples, basta ter o cadastro completo e atualizado.
No dia do leilão é preciso pagar na hora os 5% de comissão do leiloeiro oficial, e o montante do valor pode ser quitado dentro de cinco dias. "Mas, no caso de financiamento ou uso do FGTS, é preciso um tempo maior para analisar o candidato, já que não é conhecido por nós. Às vezes, não há tempo hábil para que tudo seja providenciado até o dia do leilão", justifica Fleischmann.
Junto com a significativa economia feita ao se comprar um imóvel em leilão, pode haver alguma dificuldade, quando ele é antigo. O leilão é um bom negócio para quem pode administrar uma reforma. Segundo o leiloeiro Daniel Chaieb, o bem adquirido geralmente vai ter que passar por obras de reparo. "Sempre há algo para arrumar no imóvel. Mas, mesmo assim, o negócio compensa, porque em um prazo de quatro, seis meses ou um ano, vai se poder morar em um lugar em boas condições, ou poderá alugá-lo por preço de mercado", cita. Porém, Fleischmann garante que há muitos imóveis novos sendo leiloados pela CEF-RS.
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