oferta: apartamentos localizados em diversos bairros, como no Mont'Serrat, podem ser adquiridos com valor abaixo do mercado
Crédito: Vinícius roratto |
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Interessado em adquirir um imóvel pela metade de seu valor real de mercado dentro da legalidade? Sim, é possível, desde que não se tenha pressa, pode-se fazer um negócio seguro e lucrativo por meio de leilão. Talvez essa seja a única forma de se comprar um bem por um preço inferior ao praticado pelo mercado, com toda a documentação correta. A opção de arrematar um imóvel em leilão é cada vez mais procurada, ou para moradia própria, ou como investimento, porque o investidor terá absoluta segurança no negócio e irá tomar posse de um bem livre de quaisquer ônus por um preço que pode variar de 50% a 30% menor do que em uma operação imobiliária normal de compra e venda.
A Internet impulsionou o mercado de leilões nos últimos anos, pois hoje é possível saber pela Web quais, quando e onde estão acontecendo e até mesmo dar um lance on-line. Há vários sites especializados no assunto, com dicas e instruções para se sair bem em uma transação, assim como aqueles que divulgam todos os leilões que estão sendo realizados no país.
Os portais dos bancos públicos, Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Brasil (BB), e dos privados também disponibilizam em seus endereços eletrônicos todos os leilões programados, que são presenciais. Muitos deles até colocam fotos dos bens que estão à venda. No entanto, mesmo com esse tipo de prestação de serviço, que facilita o processo, deve ser feita a publicidade dos editais de leilões públicos programados pelas instituições financeiras em jornais de grande circulação ou até mesmo nas emissoras de rádio, em um prazo de pelo menos cinco dias antes da realização do pregão, para que o interessado possa até mesmo ir conhecer pessoalmente o imóvel antes de participar da disputa.
"O lucro é certo e o negócio é absolutamente seguro, desde a arrematação até a entrega do bem", afirma o leiloeiro oficial Daniel Schneider Chaieb, presidente do Sindicato dos Leiloeiros Oficiais do Rio Grande do Sul, que atua na função desde 1995 no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná e é credenciado pela CEF-RS e pelo Banco do Brasil.
O crescimento do número de leilões de imóveis, na opinião de Chaieb, é decorrente do aumento dos financiamentos imobiliários nos últimos anos. "Verifica-se essa situação desde que o crédito passou a ser mais facilitado pelas instituições financeiras. Nunca se comprou tanto imóveis financiados como na última década. Então, o pessoal entra muito fácil e depois não consegue saldar lá adiante as prestações. Se acontece algum imprevisto, como perder o emprego, o pagamento fica inviável. E sem falar dos juros, quando se atrasa parcelas. Bem, como resultado, o banco que financiou o imóvel o retoma e o coloca à venda por meio de um leilão público", explica. Outro motivo apontado por Chaieb é a facilidade da retomada de um imóvel. "A recente legislação permite que se tire o morador de forma mais rápida. Antes, se o imóvel estivesse alugado, era complicado fazer o inquilino deixar o local", enfatiza.
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