Mobilidade urbana em debate até quinta

 

Evento discute questões ligadas à pavimentação nas grandes cidades

Lima (segundo da esquerda para a direita) destacou investimentos do PAC Crédito: cirineu brauner / divulgação / cp       As questões ligadas à pavimentação urbana, politicas de financiamento para os municípios e o planejamento estratégico para a mobilidade urbana das grandes cidades são alguns dos tópicos que estão sendo discutidos na 17 Reunião de Pavimentação Urbana, realizada em Porto Alegre. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Pavimentação (ABPv) e pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), tem como tema "O planejamento do ministério no tocante aos transportes públicos". Para tratar dessa questão, o encontro teve a presença do secretário Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno de Lima, representando o Ministério das Cidades. De acordo com o secretário, o evento visa discutir a questão da disponibilidade de recursos ao município para a realização de melhorias de infraestrutura. "É preciso repensar as nossas cidades dentro de um planejamento forte", declarou. Segundo ele, o governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), investe, hoje, R$ 32 bilhões, divididos em três programas de qualificação. Desses, R$ 8 bilhões foram destinados para a Copa, R$ 6 bilhões para qualificação urbana de bairros e municípios e R$ 18 bilhões para financiamentos. "Essas ações visam qualificar toda a estrutura física de um município, incluindo calçadas, viadutos, passarelas, corredores de ônibus, Bus Rapid Transit e trens. É uma gama de investimentos necessários, com ênfase no transporte público, permitindo um serviço mais dinâmico." O diretor-presidente da ABPv, José Pedro dos Santos Vieira Costa, disse que o tema preocupa. "A pavimentação de estradas e rodovias sempre foi desenvolvida amplamente, mas, agora, temos que olhar para a pavimentação urbana nas capitais", declarou. Até amanhã, o encontro abordará ainda temas como o Código Florestal com vistas à área urbana, reciclagem de material fresado, treinamento dos operadores e a importância do banco de projetos para os municípios. Fonte:   http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=19&Caderno=0&Noticia=349585