quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Trem deverá iniciar viagens em dezembro

Novo Hamburgo

Estação Santo Afonso é a primeira de Novo Hamburgo. Outras três serão construídas<br /><b>Crédito: </b> felipe de oliveira / especial / cp
Estação Santo Afonso é a primeira de Novo Hamburgo. Outras três serão construídas
Crédito: felipe de oliveira / especial / cp
 
 
Funcionamento pré-operacional ocorrerá fora dos horários de pico.

A direção da Trensurb anunciou mais um adiamento do começo das viagens de pré-operação em Novo Hamburgo, ao fazer o balanço da expansão da Linha 1. Com isso, o trem só deve chegar em dezembro. O diretor-presidente da empresa, Humberto Kasper, antecipa que as primeiras viagens serão fora do horário de pico e gratuitas. Segundo o engenheiro Nilton Coelho, do Consórcio Nova Via, que executa a obra, as operações normais começam um mês depois. Ele garante que a previsão de conclusão dos 9,3 quilômetros de trilhos entre São Leopoldo e Novo Hamburgo, para setembro de 2012, está mantida. Serão cinco novas estações: Rio dos Sinos, a única em São Leopoldo, Santo Afonso, Industrial, Fenac e Novo Hamburgo.

Já são dois adiamentos recentes. A previsão inicial era de que o trem chegasse à primeira estação hamburguense, localizada no bairro Santo Afonso, no mês de setembro. Com a confirmação da Estação Industrial, no entanto, que não estava no projeto, e de obras de saneamento no traçado, o início das operações havia então ficado para outubro.

No momento, a Trensurb trabalha nas desapropriações necessárias para o andamento da construção da Estação Novo Hamburgo, no Centro. O decreto que autoriza a medida foi assinado em agosto pela presidente Dilma Rousseff. "Confiamos no trabalho da Trensurb e queremos uma obra bem feita", diz Plácido Crescente, coordenador do grupo Pensando Novo Hamburgo. "Claro que a gente não vê a hora de entrar no trem, mas, para quem já esperou tanto, mais dois meses não é nada", acrescenta. O grupo foi um dos articulares da mobilização que culminou com a liberação da licitação em Brasília, em 2007, depois de seis anos sob suspensão no Tribunal de Contas da União.

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