RESIDENCIAL JOCKEY CLUB I: conjunto financiado pelo programa Minha Casa, Minha Vida terá 200 apartamentos de dois quartos
Crédito: fabio dutra / especial / cp |
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Os empreendimentos em andamento e os que estão projetados em Rio Grande geram muitos empregos no setor e falta mão de obra no município para atender a essa demanda. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário local, Braudelino Ortiz Coelho, ressalta: "estamos muito preocupados, tanto que buscamos cursos para qualificar trabalhadores para a construção civil. Temos mercado de trabalho farto e não temos pessoal", explica Coelho.
Não existe sequer a metade das exigências do mercado. "Precisamos andar a passos largos para atender às necessidades das empresas. Hoje, se tivéssemos dois mil trabalhadores qualificados, eles estariam empregados. No entanto, contando todos os que estão na ativa, teríamos 1,5 mil e precisamos, para as necessidades do momento, dois mil. Com os investimentos previstos, necessitamos de mais dois mil", completa Coelho.
O presidente do sindicato observa que só um dos shoppings tem estimativa de utilizar mil trabalhadores do setor. "De onde iremos tirar essa quantidade? E ainda tem prevista (para 2012) a obra de ampliação de 1.150 metros do cais do Porto Novo. Uma obra deste tamanho deverá envolver em torno de 1,5 mil profissionais da área. Temos que pensar também nas demandas da construção do shopping no Parque São Pedro, do Oceanário Brasil da Furg, dos edifícios residenciais e do ERG2, entre outros", relata Coelho. "Todos esses empreendimentos foram puxados pelo Polo Naval, que alavancou a construção civil na cidade", destacou. O dirigente afirma que hoje, no Brasil, a cidade que mais evolui em construção civil é Rio Grande e a mão de obra de Bahia, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro que vinha atuar no município, não deverá vir mais porque será absorvida pelas obras dos preparativos para a Copa do Mundo e da Usina de Belo Monte.
As obras em andamento na cidade portuária e as previstas foram a justificativa apresentada pelo secretário-geral de Governo do Executivo municipal, Leonardo Salum, para garantir, no último dia 10, a vinda para Rio Grande das três mil vagas solicitadas para cursos de qualificação do Planseq Nacional da Construção Civil. A definição ocorreu em audiência pública realizada em São Paulo, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A proposta apresentada foi assinada pela prefeitura rio-grandina, Comissão Municipal de Emprego e Renda, Sinduscon-RS e Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Rio Grande. Como os recursos são do orçamento federal de 2011, os cursos deverão ter início ainda este ano.
Conforme Salum, serão ministrados oito cursos que terão como novidade a mudança na metodologia, uma vez que está sendo buscada parceria com as empresas para que as aulas práticas ocorram em canteiros de obras.
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