quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

‘Trincheira’ da rua Anita começa a ser construída


 
Projeto que prevê túnel sob a Carlos Gomes sofreu diversas críticas


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Schmitt garante que Anita Garibaldi não terá impacto negativo
Schmitt garante que Anita Garibaldi não terá impacto negativo
A controversa obra para a implantação da chamada “trincheira” da rua Anita Garibaldi, na Capital, começa hoje, depois de uma série de impasses entre os gestores e moradores da localidade. Na via, será construída uma passagem de veículos por baixo da avenida Carlos Gomes, com extensão de 211,2 metros, que tem o objetivo de melhorar o tráfego da Terceira Perimetral. A obra faz parte das mudanças na cidade para receber a Copa de 2014. A empresa ganhadora da licitação foi a Sultepa, com um contrato assinado no valor de R$ 10.284.487,03, financiados pela prefeitura junto à Caixa Econômica Federal. A conclusão está prevista para fevereiro de 2014. 


A preocupação dos moradores é com o engarrafamento no entorno e no interior do túnel, além de temores de cunho ambiental, como a retirada de mais de 200 árvores no entorno do empreendimento. Os integrantes do blog Trincheira da Anita (www.trincheiradaanita.blogspot.com.br), criado para discutir os impactos da construção, propôs aos moradores, no início deste mês, que enviassem cartas para o prefeito José Fortunati pedindo a paralisação do projeto.


 “A obra não resolverá os problemas de engarrafamento da via. Pior: irá intensificar o estrangulamento do tráfego no encontro da Anita Garibaldi com a avenida Engenheiro Corrêa Daudt”, afirmava a carta de sugestão. Os integrantes também solicitavam que fosse realizada uma audiência pública sobre a passagem de nível, com data e local adequados para a participação em massa da comunidade.


O secretário municipal de Gestão, Urbano Schmitt, esclarece que não haverá problemas de engarrafamento no local, pois outras vias poderão ser utilizadas, como a avenida Plínio Brasil Milano. “Isso já foi esclarecido com a comunidade. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) fez reuniões com os moradores e o nível de resistência diminuiu. “A maioria entendeu a necessidade da obra. Sempre existem pessoas contrárias, pois nunca se consegue fazer uma mudança na cidade com unanimidade”, explicou. Segundo Schmitt, os desvios que estão sendo feitos na região, desde o dia 9 de janeiro, mostraram que não haverá impacto negativo no trânsito. A antecipação dos desvios para antes do início das obras teve como objetivo verificar como o fluxo de veículos responderia às modificações. “A mobilidade ficou muito boa na região”.
Sobre a crítica à retirada das árvores da Anita, o secretário garante que haverá compensação ambiental na mesma região. “O impacto topográfico também não existirá porque é uma obra limpa. Começamos com o trabalho na rede de água e, a partir da próxima quarta-feira, iniciamos a escavação. A passagem de nível subterrânea irá melhorar toda a região”, ressalta. 

Fonte:  http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=114424

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