quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Prazo para consolidação de débitos de pessoas físicas termina hoje


Agência Brasil

As pessoas físicas que optaram pelo Refis da Crise, programa de renegociação especial de dívidas com a União, têm prazo até esta quarta-feira (31) para fazer a consolidação dos débitos.

É a segunda vez em que a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional abrem o prazo. A primeira etapa foi entre os dias 2 e 25 de maio, quando 103 mil optantes fizeram a consolidação, totalizando R$ 8,7 bilhões. No prazo que se encerra hoje (de 10 a 31 de agosto), estima-se que 137 mil façam a opção, embora o último balanço indique que apenas 41,1% tenham negociado os valores. No segundo grupo, a dívida consolidada pode chegar a R$ 4,7 bilhões.

Para fazer a negociação, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal ou o da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e indicar os débitos para consolidação. Segundo a Receita, todos os integrantes desse grupo de pessoas físicas foram notificados por carta sobre a reabertura do prazo. O prazo para as pessoas jurídicas terminou no dia 29 de julho.

O programa ficou conhecido como Refis da Crise porque foi criado pelo governo durante as turbulências provocadas na economia brasileira, em 2008, após séria crise de credibilidade que atingiu o mercado financeiro internacional.

Aditivo eleva capacidade de novo estádio do Grêmio

Acordo representa investimento extra de R$ 65 milhões na Arena

JULIANO KRACKER/DIVULGAÇÃO/JC
Com alteração do contrato, construtora OAS receberá 35% da receita nos primeiros sete anos de ativid 
Com alteração do contrato, construtora OAS receberá 35% da receita nos primeiros sete anos de atividades.
O aditivo contratual da Arena do Grêmio, aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube na madrugada desta terça-feira, elevará a capacidade do estádio e prevê novas melhorias para o complexo. O acordo, firmado entre o tricolor e a construtora OAS, implicará investimento extra de R$ 65 milhões e fará com que a Arena ganhe mais cerca de 4 mil cadeiras, alcançando aproximadamente 60,5 mil lugares.

O presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini, explica que a oportunidade abriu-se quando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) possibilitou que o financiamento para a obra passasse de R$ 195 milhões para R$ 260 milhões. Com esse adicional de empréstimo, foram feitas análises dos investimentos que dariam o melhor retorno. Antonini admite que o motivo principal da alteração foi ter um estádio melhor e maior do que o rival Internacional. Estima-se que, depois da reforma, o Beira-Rio ficará com cerca de 59 mil lugares de capacidade. O dirigente recorda que a ideia era defendida pelo ex-presidente do clube Duda Kroeff e pelo atual comandante Paulo Odone. Antonini relata que, dos 240 conselheiros presentes, 220 aprovaram o documento.

Ele explica que o ônus do clube com o aditivo será dividir, nos primeiros sete anos de atividades, a receita da Arena com a OAS na proporção de 65% para o Grêmio e 35% para a companhia. Anteriormente, todo esse recurso seria destinado ao tricolor e só seria repartido depois desse período, durante 13 anos, até o Grêmio assumir todo o lucro. Essa receita envolve bilheteria, camarotes, direitos de publicidade da Arena, entre outros itens. “Recursos de televisão e venda de jogadores estão preservados e ficarão com o Grêmio”, salienta.

De acordo com o dirigente, o cálculo é de que o Grêmio abriu mão de uma receita de cerca de R$ 23 milhões, porém o retorno do investimento será superior a esse montante. Ainda está previsto que o Grêmio receberá da OAS R$ 7 milhões ao ano, durante os sete primeiros anos, e mais R$ 14 milhões anuais, nos outros 13 anos.

Antonini esclarece que a capacidade de 60,5 mil lugares será alcançada, pois o projeto da Arena prevê a possibilidade de remoção de cadeiras, caso seja interesse do clube. Essa proposta foi adotada para permitir que a torcida comemore os gols do time com a tradicional avalanche. Se todos os lugares para os torcedores tiverem cadeiras, como determina a Fifa em algumas ocasiões, a capacidade ficará em torno de 56 mil assentos.

Com o aditivo, a Arena está orçada hoje em R$ 560 milhões (sem levar em conta alguns empreendimentos que a OAS desenvolverá no entorno do complexo e na Azenha, onde fica o Olímpico). Antonini acredita que o novo estádio gremista poderá sediar jogos da Copa do Mundo de 2014, caso a reforma do Beira-Rio não fique pronta até o evento.

Outra mudança prevista com o aditivo é a inclusão de uma nova subestação de energia de alta tensão de 69 KVA. O presidente da Grêmio Empreendimentos revela que o clube pretende ir ao mercado livre de energia (no qual grandes consumidores escolhem de quem comprar energia) para tentar adquirir uma eletricidade mais barata. De acordo com os estudos técnicos, essa nova subestação, que se agrega à que já existe de 13 KVA, trará uma economia de R$ 174 mil mensais ao clube e dará mais segurança ao abastecimento.

A certificação LEED, o mais importante selo de sustentabilidade do mundo, também faz parte do novo contrato. Além da visibilidade institucional de carregar uma marca LEED, a certificação garante práticas conscientes para o uso da água, de energia e uma série de requisitos sustentáveis. O aditivo ainda prevê investimentos para o Centro de Treinamento, em construção do outro lado da freeway, e uma ampliação da área exclusiva ao clube de 3 mil metros quadrados. O prazo de entrega da Arena está previsto para 30 de novembro de 2012.

Índice do aluguel sobe 0,44%

 

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), utilizado no reajuste dos aluguéis, subiu 0,44% em agosto após cair 0,12% em julho. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a taxa foi a maior em quatro meses, mas ficou dentro de estimativas do mercado financeiro. Até agosto, o IGP-M acumula inflação de 3,48% no ano e de 8% em 12 meses.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=335&Caderno=0&Noticia=333077

Imóvel: a taxa de velocidade recua

 

A taxa de velocidade de vendas (relação das vendas sobre as ofertas) de imóveis novos em Porto Alegre foi de 8,19% em julho de 2011, resultado inferior a junho (8,23%), segundo a Pesquisa do Mercado Imobiliário feita mensalmente pelo Sinduscon/RS. Em relação a julho de 2010 (taxa de 11,63%), houve forte queda. A taxa média de 12 meses de velocidade de vendas em julho de 2011 foi de 10,15%, frente aos 12 meses fechados em julho de 2010, em 14,49%. Desde dezembro, a taxa vem registrando queda.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=335&Caderno=0&Noticia=333054

Copom se reúne para definir os juros

 

Brasília - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central iniciou ontem a sexta reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. A expectativa dos analistas é de que o Comitê mantenha a Selic no atual patamar de 12,50% ao ano. Em 2011, o Copom elevou os juros em todas as reuniões. A Selic já acumula uma alta de 1,75 ponto percentual em 2011. O vice-presidente da Anefac, Miguel Oliveira, espera que a taxa não seja alterada. O vice do Conselho Federal de Economia, Mário Sallorenzo, também defende a manutenção, com viés de baixa.

Dilma vê espaço para queda do juro no país

 

Recife - A presidente Dilma Rousseff afirmou, ontem, na viagem ao Nordeste, que "começa a ver" a possibilidade de redução dos juros no Brasil. Questionada por jornalistas sobre a elevação em R$ 10 bilhões da meta de superávit fiscal - dinheiro economizado pelo governo para pagar os juros da dívida -, Dilma afirmou que manterá todos os investimentos, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa, Minha Vida, as obras para a Copa do Mundo e os programas sociais. "Esses R$ 10 bilhões decorrem do esforço que nós fizemos, tanto no que se refere ao gasto de custeio como ao gasto de receita", explicou.

"Nós preferimos utilizá-lo para abrir um novo caminho, além de aumentar o investimento. Começamos a ver a possibilidade de redução dos juros. "Hoje, o Brasil pratica as mais altas taxas", disse Dilma às rádios de Caruaru, agreste pernambucano.

"Já começamos com o Supersimples, em que reduzimos os impostos e aumentamos o limite das rendas. Isso vai permitir que as pessoas, ao invés de declarar pelo presumido, optem pelo Supersimples, que reúne todos os impostos e os torna menores."

A presidente também defendeu cuidados com o mercado interno. "A melhor defesa contra a crise internacional é o nosso mercado interno. É ele que permite ao país manter seus empregos e sua economia crescendo. Mas precisamos melhorar as condições e diminuir os impostos."

Dilma alertou sobre importações indesejadas. "Nosso mercado interno é um dos mais vigorosos. É importante protegê-lo e garantir que não usem mecanismos desleais de preços para chegar ao país e destruir toda uma linha de produção", afirmou, alertando sobre o problema do consumo em baixa nos países ricos.

"Os países desenvolvidos prejudicam o Brasil porque não têm onde colocar seus produtos, não têm consumidores e empregos suficientes. Quando isso acontece nos Estados Unidos, na União Europeia e no Japão, somos invadidos por uma quantidade imensa de produtos baratos. Temos que defender nossa indústria", salientou ela, apontando como saída a redução dos impostos e a melhoria do crédito e das taxas de juros.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

É possível comprar imóvel em Miami por 65 mil dólares

Valor se aproxima do preço cobrado por casa na favela de Heliópolis, zona sul de São Paulo


Condomínio em Miami
Piscina em condomínio em Miami: preço da casas parte de 65 mil dólares

São Paulo – De um lado, o estouro da bolha imobiliária na crise de 2008 provocou uma queda vertiginosa no preço dos imóveis em Miami. De outro, a valorização do real nos últimos anos aumentou o poder de compra dos brasileiros no exterior. Responsável por turbinar o número de estrangeiros com apartamentos de veraneio na ensolarada cidade da Flórida, a combinação também abriu portas para quem busca ganhar dinheiro com a desvalorização imobiliária, comprando casas que custam a partir de 65.000 dólares – aproximadamente 104.000 reais.

A ideia é que o investidor vire proprietário de imóveis já alugados, conseguindo faturar por duas frentes. De imediato, será possível embolsar o valor do aluguel pago pelo inquilino norte-americano, um retorno anual líquido de 7% a 8% sobre o preço do imóvel, superior ao rendimento da poupança no Brasil. No longo prazo, a expectativa é que as casas também se recuperem do desconto sofrido com a crise de 2008, ficando até 45% mais caras.

Presidente do The Solution Group (TSG), incorporadora que atua na compra e venda de casas subavaliadas, Camilo Lopez afirma que cerca de 50 mil famílias em toda a Flórida passaram de donas a inquilinas desde a quebra do Lehman Brothers. Apertada a torneira do crédito, muita gente optou por entregar o imóvel ao banco, já que os preços derreteram, mas os financiamentos permaneceram caros, com as parcelas acordadas no auge da especulação imobiliária.

As famílias passaram a alugar e as incorporadoras entraram em cena, garimpando achados no mercado e suprindo a nova demanda. Nos últimos 16 meses, a TSG adquiriu 628 propriedades, uma compra estimada em 90 milhões de dólares. Além de revender os imóveis aos clientes interessados, a empresa se encarrega da cobrança do aluguel, recolhimento de tributos e até de desalojar o inquilino em caso de necessidade.

“Vendemos imóveis por cerca de 850 dólares o metro quadrado. Se fossem construídas do zero com os mesmos materiais, o gasto seria de 1.650 dólares por metro quadrado”, afirma Lopez. Ele reforça que ao contrário dos imóveis comprados pelos brasileiros para o lazer, essas casas ficam em condomínios fechados em bairros mais afastados, atendendo à classe média baixa de Miami. Engana-se, contudo, quem pensa que os imóveis são de baixo padrão.

“São casas com acesso à infraestrutura do condomínio, com piscina, sala de ginástica, dois a três quartos, mais de 100 metros quadrados, ar condicionado instalado e armários nas cozinhas”, diz Gabriela Haddad, fundadora da Halmoral Group, empresa que assessora a venda das casas da TSG ao público brasileiro.

Construída sobre um terreno de 910 metros quadrados e a 45 minutos do centro de Miami, uma casa vendida por 74.200 dólares (118.000 reais) rende um aluguel bruto de 950 dólares. Descontada a taxa de condomínio, administração e impostos, o ganho é de 462 dólares mensais. No longo prazo, a expectativa é que o novo proprietário também consiga embolsar um bom lucro na revenda. Antes da crise, o mesmo imóvel chegou a ser avaliado em 219.000 dólares (349.000 reais). Para a TSG, o valor justo da casa é de 150.150 dólares.

Abaixo da linha do Equador, conseguir um imóvel do mesmo preço e padrão é um desafio e tanto para o brasileiro. Na favela de Heliópolis, na zona sul de São Paulo, as casas mais bem localizadas chegam a custar 200.000 reais.

Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/e-possivel-comprar-imovel-em-miami-por-65-mil-dolares

Projeto de prédio de ópera tem forma do Yin-Yang

Proposta para o Busan Opera House
Além da forma arredondada e fluida, o prédio tem recursos sustentáveis para colocar o conceito de equilíbrio em prática. Para diminuir as emissões de gases do efeito estufa e regular a temperatura, o teto da construção é todo gramado e as paredes externas possuem painéis solares para produção de energia.
A água da chuva que cai sobre o teto é coletada e usada nos equipamentos sanitários e para irrigar das plantas, que também são regadas com a água que já foi usada e recebeu tratamento. As fachadas ventiladas e sob a sombra criam um ambiente mais fresco, com uma luz solar interna difusa e agradável.
Na parte externa, um espetáculo à parte. Usando a tecnologia LED, de baixo consumo de energia, luzes fluidas e coloridas percorrem as paredes da construção mostrando que, mesmo opostas, as duas partes compõem um todo que permanece em harmonia.

Fonte:  http://exame.abril.com.br/inovacao/galerias/construcoes-surpreendentes/projeto-de-predio-de-opera-tem-forma-do-yin-yang

Os 5 gestores e corretoras mais processados na CVM

Falhas no cumprimentos de ordens de negociação foram os principais motivos para abertura de processos

O conglomerado Bradesco permaneceu no primeiro lugar dos mais processados
São Paulo – A CVM divulgou nesta terça-feira o boletim do Programa de Orientação e Defesa do Investidor (PRODIN) referente ao primeiro semestre de 2011. Como de costume, os grandes conglomerados bancários tiveram destaque entre as instituições que sofreram processos administrativos, em grande parte dada a sua grande base de clientes. Duas corretoras independentes, porém, também ficaram entre os cinco mais processados. Veja o ranking em números absolutos:
Participante1º semestre 2011%*2009 e 2010%
Conglomerado Bradesco499,701698,02
Conglomerado Banco do Brasil326,341165,51
Conglomerado Itaú Unibanco316,141537,26
XP Investimentos224,36361,71
TOV193,761195,65

*Em relação ao número de processos abertos no período

Os três conglomerados bancários apenas se revezaram nas primeiras posições em relação ao 2º semestre do ano passado. O Bradesco permaneceu na primeira colocação, e o Itaú Unibanco apenas trocou de lugar com o Banco do Brasil. A XP Investimentos subiu da quinta para a quarta posição. Já a TOV, que no primeiro semestre de 2010 estava em primeiro lugar e, no segundo semestre, caiu para sétimo, voltou a subir para a quinta posição.

É importante ter em mente que o ranking da CVM apenas leva em conta os números absolutos de processos de que cada instituição foi alvo, sem considerar a base de clientes ou o fato de os conglomerados bancários reunirem diversos braços da instituição, como a corretora e a asset.

O conglomerado Bradesco, portanto, refere-se a Banco Bradesco S.A., com 42 processos e Bradesco S/A CTVM, com 7 processos; o conglomerado Banco do Brasil diz respeito a BB Banco de Investimento S.A., com 18 processos, Banco do Brasil S.A., com 9 processos e a BB Gestão de Recursos DTVM S.A., com 5 processos; e o conglomerado Itaú Unibanco refere-se a Itau Unibanco S.A., com 16 processos, Itaú CV S.A., com 10 processos, Banco Itaubank S.A., com 1 processo, Banco Itaucard S.A., com 1 processo, Itaú Unibanco Holding S.A, com 1 processo, e Unibanco CVMC S.A., com 2 processos.

Motivos dos processos contra os bancos

A CVM detalhou os motivos dos processos administrativos sofridos pelos conglomerados bancários. As principais queixas contra o Bradesco foram problemas na administração de carteiras (16 processos) e no Serviço de Ações Escriturais (17 processos).

No Banco do Brasil, foram 24 os processos motivados por problemas no Serviço de Ações Escriturais, de longe a principal queixa. E no Itaú Unibanco, as reclamações focaram-se na administração de carteiras (14 processos) e em queixas relativas a operações de ofertas públicas ou de intermediação de negociações em bolsa (10 processos).

Outro lado
A reportagem de EXAME.com entrou em contato com as cinco primeiras instituições do ranking, mas ainda aguarda posicionamento.

Perfil dos problemas relatados se mantém

No primeiro semestre de 2011, a CVM recebeu mais de 15.000 demandas, entre consultas, reclamações e denúncias, das quais 505 resultaram em processos, número semelhante ao do 2º semestre do ano passado. O motivo que mais rendeu processos foram as negociações com valores mobiliários, com 180 ocorrências, ou 35,64% do total de processos abertos no período.

Nesse grupo, 66% das reclamações reportavam problemas ocorridos na negociação de ativos, principalmente ordens não cumpridas ou realizadas sem a solicitação dos clientes. E deste percentual, em 12% dos casos houve menção ao envolvimento de Agentes Autônomos.

Outras reclamações que se encaixaram na categoria “negociações com valores mobiliários” foram problemas administrativos (demora no atendimento e cobranças indevidas), operações realizadas sem observar as regras de mercado e problemas na subscrição em ofertas públicas.

O segundo principal motivo de processos foram as queixas referentes a fundos de investimento, com 83 ocorrências, 16,44% do total. Destas, 47% das reclamações trataram da localização de aplicações do Fundo 157, sendo o restante referente principalmente a problemas no resgate de aplicações. Essas duas grandes categorias de processos também foram as principais em 2009 e 2010. Nesses dois últimos anos, elas representaram, respectivamente, 36,21% e 14,33% dos processos.

Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/acoes/noticias/os-5-gestores-e-corretoras-mais-processados-na-cvm?page=2&slug_name=os-5-gestores-e-corretoras-mais-processados-na-cvm

Vendas de imóveis novos em SP tiveram queda de 31,3%

Segundo balanço do Secovi, foram vendidas 11.680 unidades no primeiro semestre, contra 17.005 comercializadas no mesmo período do ano passado

Tatuapé
Divulgação
Os imóveis de dois dormitórios responderam por 40,3% do total de venda e os de três tiveram participação de 29,5% nos negócios

São Paulo – As vendas de imóveis novos caíram 31,3% no primeiro semestre, na capital paulista, ante o mesmo período de 2010. Segundo o balanço divulgado hoje (30) pelo Sindicato da Habitação (Secovi), foram vendidas entre janeiro e junho 11.680 unidades, contra 17.005 comercializadas no ano passado.

De acordo com o Secovi, foram lançadas no semestre 13.992 unidades, o que representa um aumento de 3% (411 imóveis) na comparação com o mesmo período de 2010.
Os imóveis de dois dormitórios responderam por 40,3% do total de vendas acumulado no semestre (4.708 unidades), e os de três tiveram participação de 29,5% nos negócios (3.441 unidades).
Foram vendidas na região metropolitana –composta por 39 municípios, incluindo a capital – 24.178 unidades, o que representa uma queda de 28% ante os 33.576 imóveis negociados no primeiro semestre de 2010.

A participação da capital paulista no total de vendas na região metropolitana atingiu 48,3% este ano, redução de 2,3 pontos percentuais ante o mesmo período do ano passado.

Os imóveis de dois dormitórios ampliaram a participação no mercado, com 11.072 unidades e 45,8% do volume total comercializado no semestre. O mesmo movimento ocorreu com o segmento de três dormitórios (7.954 unidades), que respondeu por 32,9% das vendas acumuladas na região.

FGV: inflação pelo IGP-M fica em 0,44% em agosto


Agência Estado
Após dois meses em queda, a deflação chegou ao fim no Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). O indicador subiu 0,44% em agosto, após cair 0,12% em julho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa mensal foi a maior em quatro meses, mas ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pela Agência Estado (entre 0,32% e 0,47%), sendo, no entanto, superior à mediana das projeções (0,41%).

A FGV anunciou ainda os resultados dos três subindicadores que compõem o IGP-M de agosto. O IPA-M subiu 0,57% este mês, após mostrar queda de 0,22% em julho. O IPC-M apresentou alta de 0,21% em agosto, em comparação com a taxa negativa de 0,13% no mês passado. Já o INCC-M registrou taxa positiva de 0,16% este mês, em comparação com a elevação de 0,59% em julho.

A taxa acumulada do IGP-M é muito usada no cálculo de reajustes de aluguel. Até agosto, o indicador acumula taxas de inflação de 3,48% no ano e de 8% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de agosto foi do dia 21 de julho a 20 de agosto.

Galeria Chaves será revitalizada

 

Prefeito conferiu as obras<br /><b>Crédito: </b> RICARDO GIUSTI / PMPA / CP
Prefeito conferiu as obras
Crédito: RICARDO GIUSTI / PMPA / CP
 
 
A Galeria Chaves - marco arquitetônico e comercial do Centro Histórico da Capital - que passa por obras de revitalização, com custo estimado em R$ 3 milhões, será reinaugurada em outubro. O espaço terá 62 pontos comerciais e há a previsão de um restaurante no terraço.

O arquiteto Fábio Farion, responsável pelo projeto e pela execução da obra, explicou que o subsolo do prédio estava interditado desde a enchente de 1941. "Retiramos 300 caminhões de terra do local", afirmou. Ele disse que procurou preservar o prédio conforme as características originais.

O prefeito José Fortunati inaugurou ontem as escadas rolantes que ligam as ruas dos Andradas e José Montaury. "A obra faz parte do processo de revitalização do Centro. Além de recuperar o patrimônio e valorizar os aspectos arquitetônicos originais, a modernização das instalações garantirá acessibilidade universal às pessoas com deficiência", disse.


Programas sociais mantidos

 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem ao anunciar o ajuste do superávit primário não vai comprometer gastos com programas sociais nem investimentos. O ministro citou países europeus e os EUA, que segundo ele, têm elevada dívida pública e agora "estão cortando tudo, cortando investimentos e benefícios sociais".

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=334&Caderno=0&Noticia=332746

Dilma sanciona tabela de IR com veto

 

Brasília -A presidente Dilma Rousseff sancionou com veto o projeto de lei de conversão da MP 528, sobre correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física. Foi vetado o dispositivo de dedução para plano de saúde de empregado doméstico. "Ao permitir dedução de despesa com plano de saúde pago pelo empregador doméstico em favor do empregado, a lei cria exceção à regra de que a dedução se aplica ao contribuinte e dependentes. A dedução passaria a constituir-se em benefício fiscal", justifica o texto.

A nova lei ajusta em 4,5% ao ano a tabela do IR da Pessoa Física até 2014. A faixa de isenção passou, este ano, de R$ 1.499,15 para R$ 1.566,61.

Governo promete poupar

 

Meta de economizar R$ 10 bilhões além do previsto em 2011 integra blindagem contra a crise global

Brasília - Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem que o governo vai economizar R$ 10 bilhões acima do previsto, elevando a meta do superávit primário (economia do governo para o pagamento de juros da dívida pública) deste ano para R$ 127,9 bilhões. O esforço estará concentrado na União, que perseguirá um saldo positivo de R$ 91,8 bilhões, em vez dos R$ 81,8 bilhões fixados na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

No anúncio, feito após reunião do Conselho Político, em Brasília, Mantega destacou que o ajuste não se dará à custa de cortes adicionais no orçamento. Em fevereiro, o governo já havia anunciado corte de R$ 50 bilhões nos gastos. A intenção é evitar aumento nas despesas correntes e dar mais espaço para o BC usar os juros como arma contra um possível crescimento da crise econômica mundial. "Não somos imunes às consequências desse cenário recessivo. O Brasil tem de se antecipar para impedir que a deterioração da economia internacional acabe afetando os avanços que tivemos na economia brasileira", destacou o ministro.

A medida abre espaço para cortar os juros, enfatizou a presidente Dilma Rousseff, em reuniões separadas com sindicalistas e com o Conselho Político, ainda pela manhã. "Vocês não vão ver nenhuma política tradicional de combate à recessão", garantiu, reafirmando o compromisso com o reajuste do salário mínimo em 13% em 2012. Segundo as centrais sindicais, a presidente deixou claro que "não dá" para o Congresso aprovar a Emenda 29, que fixa percentuais para gastos em saúde, e a PEC 300, que cria o piso nacional para os policiais militares e civis e do Corpo de Bombeiros, diante da necessidade de contenção dos gastos.

Guido Mantega não quis especular sobre a decisão do BC para os juros, na reunião do Copom que ocorre hoje e amanhã. Ao ser perguntado se achava que o aumento da meta devia ser levado em consideração agora, ele afirmou: "O Banco Central leva em conta aquilo que achar importante. Não sou eu que vou dizer o que ele deve levar em consideração".

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dilma sanciona com veto lei que corrige tabela do IR




Agência Estado
A presidente Dilma Rousseff sancionou com veto o projeto de lei de conversão da Medida Provisória 528, que corrige a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). O dispositivo vetado era o que permitia a dedução no Imposto de Renda de valores relativos a plano de saúde privado pago aos empregados domésticos.

A nova lei reajusta em 4,5% ao ano os valores da tabela do IRPF até 2014. Com isso, a faixa de rendimentos isenta do IR passou de R$ 1.499,15 mensais para R$ 1.566,61 mensais em 2011.

Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=71426

Arrecadação do FGTS sobe 18%



Brasília - No primeiro semestre deste ano, a arrecadação bruta do FGTS somou R$ 34,9 bilhões, segundo o Ministério do Trabalho, valor que representa aumento de 18% ante o mesmo período de 2010 (R$ 29,7 bilhões). A arrecadação líquida aumentou 21%, atingindo R$ 6,99 bilhões nos primeiros seis meses deste ano, ante R$ 5,86 bilhões em igual período de 2010.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=333&Caderno=0&Noticia=332330

Indicadores Econômicos


Indicadores

domingo, 28 de agosto de 2011

Sai nos próximos dias decreto que cria o índice oficial de preços de imóveis

 

BRASÍLIA - O governo vai baixar nos próximos dias um decreto criando um índice oficial para medir a evolução dos preços dos imóveis residenciais em todas as capitais do país. O objetivo é acompanhar com lupa um segmento que vem crescendo a taxas bastante elevadas e detectar eventual formação de bolhas. Chamado de Índice de Preços de Imóveis no Brasil, o indicador será desenvolvido pelo IBGE, em parceria com a Caixa Econômica Federal, maior financiadora imobiliária do país, com possibilidades de convênios com outros bancos. O índice poderá produzir estatísticas já no fim de 2011.

A intenção do governo de mapear o mercado imobiliário foi antecipada pelo GLOBO no ano passado. Ela decorreu do fato de o crédito imobiliário estar apresentando expansão exponencial ano após ano. Além disso, o preço do metro quadrado disparou em grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e Brasília, e no interior, que passou por prolongado período de enriquecimentos nos últimos anos.

Segundo técnicos da equipe econômica, a expectativa é que dados concretos do setor já estejam disponíveis em dezembro deste ano. O IBGE vai trabalhar em cima de avaliações da Caixa e outros bancos fortes no crédito imobiliário, além de fazer pesquisas de mercado.

A metodologia já está sendo construída e vai permitir, no futuro, conhecer a evolução dos preços dos imóveis residenciais por bairros. Inicialmente, a ideia é mapear cidades, estados e regiões, afirmou ao GLOBO um interlocutor.

O índice oficial será do IBGE, mas a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que já tem um índice de imóveis comerciais, também vai auxiliar as áreas responsáveis do governo na apuração do comportamento dos preços em várias cidades do país. Esse trabalho, inclusive, já começou.

A diferença fundamental entre as metodologias é que, no caso da FGV, a base será os laudos de avaliação fornecidos pelas instituições financeiras, enquanto no IBGE, além desses laudos, será feita também pesquisa de campo.

De acordo com dados do Banco Central (BC), nos últimos 12 meses encerrados em junho, o crédito habitacional subiu 50%. Apesar disso, a autoridade monetária avalia que ainda há espaço para crescer, pois a modalidade representa apenas 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Em junho de 2010, a proporção era de 3,3%.
Fonte: http://www.publicidadeimobiliaria.com/2011/08/sai-nos-proximos-dias-decreto-que-cria.html
 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Mercado Imobiliário

Boas vendas
A Noblesse Brasil Brokers realizou vendas no valor de R$ 266 milhões, no primeiro semestre, no Rio Grande do Sul, comercializando mais de 900 unidades habitacionais. A informação é de Cristiano Cruz, vice-presidente.

Viver
A incorporadora Viver lançará mais dois empreendimentos na Capital ainda este ano. A companhia contabilizará dez lançamentos em solo gaúcho: Veríssimo e Viver Parque das Árvores, em Porto Alegre; Viver São Leopoldo e Viver Canoas, ambos com obras já iniciadas; Park Plaza, Canoas Happiness e Viver Zona Sul, em fase final de obras, além do seu primeiro empreendimento no Estado, Esporte & Vida, já entregue, em Gravataí.

Inflação na construção civil é de 0,16% em agosto


Agência Estado
Marcelo G. Ribeiro/ JC
As mais expressivas quedas de preço foram apuradas em vergalhões e arames de aço ao carbono
       As mais expressivas quedas de preço foram apuradas em vergalhões e arames de aço ao carbono
A inflação na construção civil perdeu força em agosto. O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), que mede a evolução de preços no setor, subiu 0,16% este mês, taxa menor que a apurada em julho, quando houve alta de 0,59%. Até agosto, o INCC-M acumula altas de 6,31% no ano e de 7,71% em 12 meses. O índice representa 10% do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

       Os preços de materiais, equipamentos e serviços também subiram com menos intensidade e mostraram elevação de 0,25% este mês, após avançarem 0,35% em julho. Já os preços de mão de obra também apresentaram aumento mais fraco de preços e tiveram alta de 0,06% em agosto, após subirem 0,84% em julho.

       Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas elevações de preço na construção civil foram apuradas em projetos (1,30%), engenheiro (0,59%) e condutores elétricos (1,66%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,55%), tubos e conexões de ferro e aço (-0,16%) e placas e cerâmicas para revestimento (-0,11%).

Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=71246&fonte=capa

Na ponta do lápis

 

Inflação do aluguel avança para 0,33%

       A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel, avançou a 0,33% na segunda prévia de agosto, após deflação de 0,21% no mesmo período de julho. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A prévia, ou segundo decêndio do mês, compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. O IPC subiu a 0,08% no segundo decêndio de agosto, sobre queda de 0,11% no mesmo período do mês anterior. O grupo habitação apresentou acréscimo nas taxas de variação de 0,26% para 0,35%. Um dos itens que mais contribuiu para estes movimentos foi o aluguel residencial (0,26% para 0,61%). O Índice Nacional de Custo da Construção desacelerou para 0,18%, sobre a taxa de 0,63% no mesmo período de julho.

CRESCE INTERESSE POR JARDINS VERTICAIS



       Pesquisa realizada pela Ecotelhado sobre o consumo de seus produtos revela que a demanda por jardins verticais foi a que mais cresceu no primeiro semestre deste ano. A solução ocupa o segundo lugar, com 30% da comercialização. Só perde para os telhados verdes, em primeiro com 60%. O sistema de jardins de parede é dividido em quatro modalidades: Parede Verde Exterior, Parede Verde Interior, Brise Vegetal e o Jardim de Parede Canguru, que utiliza floreiras recicladas e sistema hidropônico.

CONFORTO TÉRMICO E ECONOMIA

       As Paredes Verdes Externas são utilizadas em fachadas e têm plantas escolhidas de acordo com a quantidade de luz, devido ao ambiente. Estes sistemas protegem contra o acúmulo de energia solar e propiciam um maior conforto térmico. Além de economizar cerca de 30% de energia, pois reduzem a necessidade do uso de ar-condicionado. Já as internas têm estrutura semelhante e são difundidas em painéis no interior de prédios, purificando as instalações. Mais informações em www.ecotelhado.com.br/ecoparede/.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=330&Caderno=14&Noticia=331048

Automação pela mobilidade e conforto

 

ELETRODOMÉSTICOS: refrigerador com porta transparente e cooktop com fixação de panelas
Crédito: WHIRLPOOL AMÉRICA LATINA / DIVULGAÇÃO / CP
       Nos anos 2020, nem todas as cozinhas serão amplas e um local de reunião de família e amigos. Sabe-se que cada vez mais há muitas pessoas morando sozinhas. Pensando nesse público e também naqueles que têm problemas de mobilidade, e até mesmo nos cadeirantes, a Whirlpool América Latina, que nasceu da fusão das marcas Consul e Brastemp, criou uma cozinha para espaços pequenos, extremamente funcional, a Liberty, um dos projetos financiados pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) dentro da linha de incentivo à inclusão social.

       Helder Filipov, designer da Whirpool, contou que o projeto Liberty, que levou um ano para ser desenvolvido, contempla uma nova configuração da arquitetura dos eletrodomésticos, inserindo-os no contexto contemporâneo das habitações e das novas configurações familiares. De acordo com o IBGE, o número de moradias compostas por famílias de uma ou duas pessoas representa hoje cerca de 35% do total de domicílios brasileiros. Levando-se em conta esses dados, Filipov afirma que os eletrodomésticos atuais foram projetados sob uma ótica ultrapassada, não se inserem nesse cenário porque geralmente não cabem nas cozinhas da maioria dos novos imóveis que estão à venda no país, com área útil que não ultrapassa 70 metros quadrados.

       A cozinha Liberty é toda otimizada: sistema elevatório eletrônico, que permite a regulagem de altura de toda a bancada, adequando-se a diferentes públicos; o refrigerador é compacto, com porta transparente e prateleira retrátil e giratória que proporciona mais fácil visualização e acesso aos produtos no interior; gaveta freezer com divisórias internas; micro-ondas e forno elétrico integrados com janela de visualização superior; cooktop de indução com acessórios de fixação de panelas na superfície de vidro, visando auxiliar pessoas com dificuldades motoras; unidade que integra ar-condicionado, coifa e sistema de prateleiras basculantes; espelho que permite a visualização do conteúdo das panelas, para auxiliar pessoas a cozinharem na posição sentada; máquina lava-roupas compacta com cesto retrátil.

       Impressiona a modernidade da Liberty. A iluminação interna dos equipamentos é acionada por um sensor de movimento de mãos, os relevos são em Braille e as portas, abertas por pressão. Além disso, consome bem menos energia. O produto ainda não está à venda.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=330&Caderno=14&Noticia=331045

Funcionalidade e ergonomia planejadas

 

facilidades: abusar de gavetas grandes e evitar puxadores, dando preferência ao moderno sistema de pressão<br /><b>Crédito: </b> valcucine / divulgação / cp
facilidades: abusar de gavetas grandes e evitar puxadores, dando preferência ao moderno sistema de pressão
Crédito: valcucine / divulgação / cp
 
 
       O ambiente gourmet é uma tendência que se fortalece no Brasil, para aqueles que sabem e sentem prazer em cozinhar. Na hora de planejá-lo, além dos hábitos dos moradores, ou seja, descobrir como será utilizado, muitas outras coisas devem ser levadas em conta. No seu trabalho, a designer Yara Cianci salienta que o planejamento de uma cozinha envolve uma série de aspectos, tais como funcionalidade, praticidade, ergonomia, tecnologia, conforto, sustentabilidade, criatividade, harmonia e estética. "E exige do profissional pesquisa constante para estar sempre atualizado, sobretudo, a respeito de novos materiais", explica a designer.

       A especialista ressalta a questão da funcionalidade e da ergonomia, aspectos que realmente vão facilitar a vida de quem faz as tarefas domésticas e gastronômicas. "Tem que ser belo e funcional. Simples e seguro", repete ela, lembrando que foi o arquiteto Le Corbusier quem criou, em 1926, a primeira cozinha planejada, com foco na otimização de tempo e espaços. Em 1930, acrescentou a modulação e popularizou as linhas retas, que até hoje predominam nos projetos.

       Ao final da palestra que realizou no Design Forum Cozinhas Porto Alegre, Yara deu dicas práticas, como: pensar em tudo para facilitar os movimentos e evitar esforços supérfluos; calcular a altura ideal da bancada principal, que hoje pode até ser flexível, para que acompanhe a altura física do usuário, a cuba deve estar próxima ao fogão; a geladeira não deve ficar próxima ao fogão e o ideal é que não haja armários sobre ela; o forno de microondas deve ficar na altura dos olhos e, de preferência, não ser embutido; evitar o fogão nas pontas; analisar a abertura das portas de cada eletrodoméstico, para facilitar o manuseio; incluir uma bancada extra dobrável; abusar de gavetões; nas portas dos armários, manter uma distância mínima de 30 cm para a pessoa circular no ambiente; cuidar da incidência da luz; usar portas basculantes; deve-se sempre visualizar a primeira prateleira e atingir a segunda com as mãos; evitar puxadores, dando preferência ao moderno sistema de pressão.

       A designer falou também da tendência verificada na decoração de se usar cubas quadradas, em bancadas em forma de "ilha", no centro do espaço. Destacou a importância do visual limpo, de portas simétricas e verticais nos armários aéreos e do vidro decorativo acidato, que não marca os dedos e é muito usado como revestimento de portas e gavetões. Yara não esqueceu de falar das cores: todas, sem exceção, estão sendo usadas, embora o branco continue eterno. "Deve-se personalizar, conforme o gosto do cliente, escolher a cor que mais lhe agrada. O ideal é mesclar com tons neutros e materiais como aço, vidro e amadeirados", orienta. Yara deu destaque à sustentabilidade, que considera "a grande tendência, porque é eterna". "Valorizar o uso de materiais ecológicos, produzidos com menor impacto possível", alerta, apontando como imprescindíveis lixeiras para separação de resíduos para reciclagem e trituradores de resíduos orgânicos.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=330&Caderno=14&Noticia=331044

A nova área social da casa

 

ERGONOMIA: cozinhas deverão ser funcionais, acessíveis e construídas em função das pessoas<br /><b>Crédito: </b> valcucine / divulgação / cp
ERGONOMIA: cozinhas deverão ser funcionais, acessíveis e construídas em função das pessoas
Crédito: valcucine / divulgação / cp
 
 
       Na próxima década, a cozinha será o novo centro social da residência. A preocupação maior com a alimentação tornará esse lugar o mais importante da casa. A cozinha do futuro será compacta e, ao mesmo tempo, cada vez mais compartilhada pelos moradores. A ideia é de que seja um ambiente acolhedor e com móveis funcionais cheios de possibilidades. Será o centro das atenções, lugar de reuniões familiares e de receber os amigos. A projeção foi discussão principal do Design Forum Cozinhas Porto Alegre, com o tema "Cozinhas 3.0 - A cozinha de 2020 com olhos de hoje", que aconteceu na semana passada, no hotel Sheraton, e reuniu arquitetos, designers, fabricantes de mobiliário e decoradores.

       Considerada objeto de desejo de muitas mulheres, e cada vez mais dos homens também, uma cozinha equipada com o que há de mais moderno em eletrodomésticos, custa caro. É geralmente ali onde mais se investe financeiramente na hora de mobiliar o imóvel. Diante dessa tendência que veio para ficar, crescem no mercado os fabricantes de móveis planejados para essa área que, se antes era "doméstica", agora ganhou status de lugar preferido do "chef" da casa.

       Essa tendência é mundial e hoje existem cozinhas de grife. Há marcas consagradas como Ferrari e Porsche, que desenvolvem ambientes que chegam a custar mais do que seus próprios carros. A Valcucine, indústria italiana conhecida internacionalmente por suas cozinhas sustentáveis de alto padrão, abriu o fórum, mostrando o que existe de mais moderno em sua produção. Desde abril de 2009, a marca abriu uma filial no Brasil, em São Paulo, sob a responsabilidade do designer Freddy Hermann, que apresentou o modelo top da linha, feito com materiais 100% recicláveis e reutilizáveis. Os móveis têm base in vitrum, em alumínio e vidro, resistentes à umidade e a altas temperaturas.

       "Todas as peças são encaixadas ou parafusadas. O produto usa 86% menos matéria-prima que uma cozinha padrão e tem baixa emissão de poluente, quase zero", garante Hermann, frisando que uma Valcucine é para a vida toda. "Além da durabilidade técnica e estética, tem garantia de 15 anos. Quando o cliente não quiser mais o produto, a Valcucine o retira do local e garante a sua reciclagem, fechando um ciclo", afirma.

       Consultora profissional no assunto, a designer Yara Cianci falou sobre as "cozinhas do futuro - funcionais e acessíveis", quando destacou a importância da ergonomia no projeto da cozinha. "Deve ser construída em torno do homem", ressalta. Yara tem 35 anos de experiência no mercado, com curso de especialização na fábrica da Valcucine. No Brasil, atuou na Securit, que está entre as principais fabricantes de cozinhas de alto padrão do país. De acordo com ela, a cozinha foi o ambiente que mais assimilou as evoluções deste século, conseguindo unir a estética e a racionalidade, o belo e o funcional.

       Segundo Yara, em uma construção, a cozinha deve ser o primeiro ambiente a ser planejado, considerando sempre o triângulo composto por cuba, fogão e geladeira, sendo preciso calcular o percurso entre eles e diminuir ao máximo as distâncias. Função e praticidade são os pontos-chave a serem considerados, e o tempo é levado em conta. Para ela, as cozinhas pequenas são as mais difíceis de serem projetadas e precisam ser mais práticas. Porém, comenta que nem sempre uma área maior é a melhor aproveitada.

Fonte:  http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=330&Caderno=14&Noticia=331047

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Um pouco de História ... em destaque, o bairro Tristeza


HISTÓRICO - TRISTEZA        
  
Até o final do século XIX, a região que daria origem ao bairro Tristeza era basicamente rural e despovoada. Abrangia, no entanto, uma área maior do que a ocupada pelo bairro atualmente, pois incluía a Vila Conceição e a Assunção.

José da Silva Guimarães, o mais antigo habitante da região, era proprietário de um sítio localizado na atual Vila Conceição. Adotando o apelido de "Tristeza", posteriormente incorporado ao seu nome, Guimarães acabou por nomear o bairro. A controvérsia em torno do apelido é grande. Diferentes versões procuram esclarecer a causa da tristeza que acometia o morador: a morte dos filhos; a saudade da filha, que se casara precocemente; ou, simplesmente, uma questão de temperamento. Seja qual for o motivo, o fato é que o termo "Tristeza", aplicado ao bairro, acabou consagrando-se.

Em 1900, a inauguração da Estrada de Ferro do Riacho - que fazia um trajeto desde a Ponte de Pedras, no Largo dos Açorianos, até a Tristeza - intensificou o desenvolvimento do bairro. O "trenzinho", como era conhecido, consistia em uma locomotiva pequena que puxava dois ou três vagões. Trafegava três vezes por dia, no verão, e duas vezes, no inverno.

Historiadores e cronistas são unânimes ao afirmar que foi em função da linha férrea que a Tristeza progrediu, convertendo-se em zona de veraneio, com um aumento progressivo de habitações construídas. Em 1910, uma nota no Jornal do Comércio (1) sobre o desenvolvimento do bairro faz referência às "confortáveis e excelentes residências de verão", quase todas "em forma de chalé", e de frente para o Guaíba.

Outro fator importante para o crescimento do bairro foi a instalação da rede elétrica, em 1923. Acontecimento que oportunizou a realização de uma singular festa do "enterro do lampião", patrocinada pelo Dr. Mário Totta, então presidente do Jocotó, o famoso clube no qual se realizavam os bailes de carnaval da zona sul.

Era, assim, a Tristeza, na definição de Ary Veiga Sanhudo(2), "um bairro alegre por todas as tradições e estranhamente triste pelo nome".

1. Sergio da Costa Franco, Porto Alegre: Guia Histórico, p. 416.
2. Porto Alegre:crônicas de minha cidade, p.277.
( Historiador Luciano Ávila)



Fonte: http://www.nosbairros.com.br/tristeza/

Construtoras aceleram ritmo após fim de greve em Porto Alegre

 

Setor faz 747 lançamentos e projeta dobrar número de empreendimentos até final do ano

       As emissões de cartas de habite-se voltaram a fluir em Porto Alegre após o fim do movimento Liberação Zero, realizado por engenheiros e arquitetos da prefeitura. Iniciada em abril, a paralisação foi encerrada em 10 de junho e, no mesmo mês, foram liberados 72 mil metros quadrados, quase nove vezes mais em comparação a maio.

       Em julho, o número foi ainda maior e chegou a 223,1 mil metros quadrados, três vezes a área de junho. Sem a greve branca dos técnicos, as construtoras também voltaram a acelerar novos empreendimentos imobiliários. Em junho – último mês com dados disponíveis – foram 747 lançamentos em Porto Alegre, quase o dobro do resultado de maio, mostra pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS).

       Apesar da reação, o primeiro semestre fechou com 1.576 lançamentos na Capital, queda de 24% ante igual período de 2010. Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado (Sinduscon/RS), Paulo Garcia, é possível dobrar o número de lançamentos no segundo semestre, tanto pela inexistência de barreiras burocráticas para a provação de projetos quanto pela reação do mercado.

       – Vamos ganhar o ano neste segundo semestre. É possível chegar a 4,5 mil lançamentos – acredita.
Garcia lembra que o ambiente do primeiro semestre, com a ameaça de inflação e medidas de restrição de crédito adotadas pelo governo federal, frearam o ímpeto do consumidor. Agora, lembra, além do novo aumento da taxa Selic, não há fatos novos que possam levar o comprador a adiar o negócio e a inflação começa a ser controlada. Assim, a despeito de as vendas em Porto Alegre também terem caído 38% no primeiro semestre, Garcia crê na possibilidade de uma forte recuperação no restante do ano.

       Para o secretário municipal de Obras e Viação, Cássio Trogildo, é possível que a liberação de cartas de habite-se ainda esteja sofrendo reflexos do Liberação Zero, mas por processos que pararam em etapas intermediárias de aprovação na prefeitura. No acumulado do ano, a metragem liberada é 18% inferior ao primeiro semestre de 2010, mas a comparação de julho com igual mês do ano passado mostra um aumento de 90%.

       – Se a queda de 18% ainda for reflexo do Liberação Zero, acredito em recuperação nos próximos meses, tendo em vista o número de julho – diz Trogildo, ressalvando a hipótese de uma demanda menor dos construtores.

       Assim como as cartas de habite-se, ponto final do processo construtivo, as declarações municipais (DMs), etapa inicial de qualquer projeto, também mostram reação. Segundo a Secretaria do Planejamento Municipal, julho encerrou com 386 DMs emitidas, 20% a mais ante o mês anterior, embora no acumulado do ano o resultado continua menor na comparação com 2010.

Construção tem expansão da atividade em julho, diz CNI

Agência Estado
João Mattos/ JC
O setor também seguiu contratando
O setor também seguiu contratando
 
 
Pelo terceiro mês consecutivo, a construção civil registrou em julho expansão da atividade, segundo a Sondagem Indústria da Construção divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No entanto, o ritmo está desacelerando. O indicador de evolução do nível de atividade da indústria da construção ficou em 51 pontos, puxado pelo desempenho das grandes empresas.

Em maio, quando o setor obteve o primeiro resultado positivo no ano, o indicador ficou em 53,1 pontos, caindo para 52,4 pontos em junho. De janeiro a abril, o setor da indústria da construção teve queda na atividade, com índices abaixo dos 50 pontos. Os indicadores variam de zero a 100. Valores acima de 50 mostram aumento na atividade.

As grandes empresas mostraram avanço na atividade com indicador de 54,8 pontos, enquanto que as pequenas empresas registraram retração no mês passado (indicador de 47 pontos). As médias empresas assinalaram crescimento moderado, com 51 pontos. Apesar da perda de ritmo, a atividade da construção civil foi igual ao esperado para o mês. O setor também seguiu contratando. Na evolução do número de empregados, a construção civil registrou 51,5 pontos em julho, representando crescimento moderado no número de oferta de vagas de trabalho no setor.

Os empresários da construção estão menos otimistas em relação aos próximos seis meses, segundo a pesquisa divulgada hoje. Apesar disso, as expectativas são positivas para os próximos meses. O setor espera aumentar o nível de atividade, os novos empreendimentos e serviços, as compras de insumos e matérias-primas e o número de empregados. A Sondagem Indústria da Construção foi realizada entre 1 e 16 de agosto com 455 empresas.

Gaúchos devem menos

 

       O percentual de famílias gaúchas com dívidas ficou em 70% em agosto - sete pontos percentuais abaixo do mês de julho e em nível semelhante ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor gaúcho, calculada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e divulgada ontem pela Fecomércio-RS.

       O presidente do Sistema Fecomércio-RS, Zildo De Marchi, atribui o resultado à expansão de consumo ocorrida ao longo de 2010 e no primeiro semestre deste ano e também à recente desaceleração da economia. Segundo ele, esses fatores colaboraram para a estabilidade da parcela de famílias endividadas em relação ao ano passado.

       A redução do endividamento ocorreu para ambas as faixas de renda analisadas. Nas famílias com renda de até dez salários mínimos, a parcela de endividadas passou de 75% em julho para 69% em agosto, enquanto, nas famílias com renda superior a dez salários mínimos, a parcela de endividadas reduziu-se de 86% para 72%. Os principais tipos de dívida são: cartão de crédito (77,0%), carnês (46,7%) e cheque especial (27,5%). Apesar da redução em relação a julho, a parcela de famílias que se declara muito endividada aumentou de 12,7% (jul/11) para 13,3% (ago/11).

       A presidente do Movimento das Donas de Casa, Edy Mussoi, mostrou-se preocupada com os dados e aproveitou para chamar atenção das famílias sobre a importância de gastar com responsabilidade. "O pagamento à vista sempre deve ser uma opção do consumidor, mesmo que o desconto seja pequeno. Essa é uma das formas de se evitar o endividamento no longo prazo", salientou Edy. A visão da ativista leva em conta algumas eventualidades que possam ocorrer no dia a dia, como perda de emprego, doenças ou acidentes.

Confira os números

Percentual de Famílias Endividadas:

- Agosto/2010:69,8%

- Julho/2011:77%

- Agosto/2011:69,8%

Fonte: CNC /  http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=329&Caderno=0&Noticia=330623

Inflação sobe em 7 capitais

 

       A inflação medida pelo IPC-S registrou alta nas sete capitais pesquisadas pela FGV. O maior aumento foi em Brasília: 0,32 ponto percentual, passando de 0,11% na semana de 15 de agosto para 0,43% no período seguinte. Porto Alegre teve alta de 0,04 ponto, passando de 0,24% para 0,28% no período.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=329&Caderno=0&Noticia=330607

''Acesso já está democratizado''

 

       Brasília - A ampliação do programa de microcrédito para pequenos empreendedores vai democratizar o acesso ao crédito no país, vai ampliar a renda das pessoas e criar empregos, disse ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no lançamento do Programa Crescer. Segundo ele, o microcrédito pode funcionar como porta de saída dos programas sociais do governo, como o Bolsa-Família, pois permite que segmentos menos favorecidos montem o próprio negócio. "É destinado à costureira que quer comprar uma máquina, ao pipoqueiro que precisa de um carrinho", concluiu.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=329&Caderno=0&Noticia=330598

Crédito habitacional puxa expansão

 

       Brasília - O crédito habitacional liderou, mais uma vez, a expansão dos empréstimos em julho. Dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC) mostram que o total dessas operações realizadas por pessoas físicas e por cooperativas habitacionais mostrou expansão de 3,5% em julho ante junho - e atingiu R$ 173,286 bilhões. No acumulado em 12 meses até julho, essas operações registram um crescimento de 49,2%. Conforme o BC, o estoque de crédito na economia brasileira cresceu 1,1% em julho ante junho, atingindo R$ 1,854 trilhão. No acumulado do ano, o crédito teve expansão de 8,7%.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=329&Caderno=0&Noticia=330579


Micro paga só 8% de juros

 

 Dilma Rousseff lançou ontem o programa Crescer<br /><b>Crédito: </b>  ROBERTO STUCKERT FILHO / PR / CP
Dilma Rousseff lançou ontem o programa Crescer
Crédito: ROBERTO STUCKERT FILHO / PR / CP

Brasília -  O Programa de Microcrédito Orientado foi lançado, ontem, pela presidente Dilma Rousseff com o objetivo de fornecer crédito a juros mais baixos para microempreendedores individuais e microempresas. A expectativa é de atender a 3,4 milhões de clientes até o final de 2013. Batizado de Crescer, o programa terá juros de 8% ao ano, abaixo das taxas atualmente praticadas no mercado, que chegam a até 60% anuais. Além disso, o governo federal também deverá anunciar a redução da taxa de adesão ao crédito dos atuais 3% para 1%.

"O objetivo do programa é estimular a população mais pobre (a criar microempresas) e gerar emprego nessa faixa de renda", explicou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para garantir a redução do juro, o governo decidiu subsidiar, com recursos do Tesouro Nacional, até R$ 500 milhões por ano.

Para obter uma das linhas de financiamento do Crescer, as empresas devem ter um faturamento de até R$ 120,00 ao ano. O valor de cada operação de crédito destinado a capital de giro ou investimento poderá chegar a R$ 15 mil. "A grande novidade é que o tomador de empréstimo não vai precisar apresentar garantias", destacou Mantega. A carteira ativa do programa poderá alcançar R$ 3 bilhões e será operada pelo Banco do Nordeste (BNB), pela Caixa Econômica Federal (CEF) e pelo Banco da Amazônia (Basa).

O governo também pretende atrair bancos privados para o programa, com o Tesouro garantindo subsídio às taxas de juros para as instituições que operarem dentro das condições estabelecidas. Para que as operações comecem a ser contratadas, o governo vai promulgar uma medida provisória autorizando a União a conceder subvenção econômica.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Plano Local de Habitação de Interesse Social – PLHIS Simplificado

 

       A Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades – SNH/MCidades é responsável por acompanhar e avaliar, além de formular e propor, os instrumentos para a implementação da Política Nacional de Habitação - PNH, com o objetivo de promover a universalização do acesso à moradia. Dentre as atribuições da SNH, destaca-se a consolidação do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS. Para tal, a SNH tem realizado diversas ações que vão do apoio técnico aos entes federados e aos setores produtivos até a promoção de mecanismos de participação e controle social nos programas habitacionais.

       A lei que institui o SNHIS, Lei 11.124 de 2005, prevê, em seu art. 12, que os Estados e Municípios, ao aderirem ao SNHIS, se comprometem a elaborar seus respectivos Planos Locais de Habitação de Interesse Social – PLHIS. A apresentação do PLHIS é condição para que os entes federados acessem recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS.

       O PLHIS constitui um conjunto articulado de diretrizes, objetivos, metas, ações e indicadores que caracterizam os instrumentos de planejamento e gestão habitacionais. É a partir de sua elaboração que municípios e estados consolidam, em nível local, a Política Nacional de Habitação, de forma participativa e compatível com outros instrumentos de planejamento local, como os Planos Diretores, quando existentes, e os Planos Plurianuais Locais.

       Considerando as especificidades dos municípios com população abaixo de 50 mil habitantes e, de maneira geral, a baixa capacidade administrativa e de mobilização de recursos destes municípios, verificou-se a necessidade de o processo de elaboração dos planos ser simplificado para esse perfil de município.

       Convencido da importância da regularidade desses municípios, o Conselho gestor do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social - CGFNHIS, por meio da Resolução nº 43, de 05 de julho de 2011, determinou que os municípios abaixo de 50 mil habitantes deverão realizar seus planos de habitação nos moldes da Instrução Normativa nº 15, do Ministério das Cidades.


Fonte: http://www.cidades.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=872:plano-local-de-habitacao-de-interesse-social--plhis&catid=94&Itemid=126