O programa Minha Casa, Minha Vida está ameaçado em Porto Alegre para a população com rendimento entre zero e três salários mínimos. As empreiteiras não mostram interesse na construção dos imóveis, sob a alegação de que o valor fixado pela Caixa Econômica Federal - R$ 55 mil para apartamento e R$ 53 mil para casa - é muito baixo, diante das exigências do edital. "O Ministério das Cidades faz exigências absurdas. O governo federal exige a edificação de imóveis amplos e dotados de energia solar", exemplificou o diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Humberto Goulart. Segundo ele, mesmo com os recursos disponíveis para as obras, dificilmente o cronograma será cumprido. "Com as exigências, os lucros ficam ainda mais reduzidos, o que acaba por desmotivar a construção de imóveis de menor valor", disse. Goulart ressaltou que desde o lançamento do programa, apenas 192 unidades habitacionais foram entregues a famílias com renda de até três salários mínimos. Os imóveis estão localizados na Restinga, zona Sul. "Temos 54 mil famílias, com renda entre zero e três salários mínimos, cadastradas e aguardando moradias na Capital", observou. Ele estima que até março apenas mil imóveis estejam finalizados. |
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sexta-feira, 12 de agosto de 2011
''Minha Casa'' sob ameaça na Capital
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