sábado, 13 de agosto de 2011

O "boom imobiliário” e a crise na Bolsa Americana

Flávio Koch
Presidente do CRECI-RS





       A crise da bolsa nos Estados Unidos deve afetar o boom imobiliário do mercado brasileiro? Esta pergunta vem preocupando alguns Corretores, mas a realidade brasileira é um pouco diferente.
 
       Aqui os bancos financiam a juros altos, três vezes maiores que os juros americanos, lá a maior parte dos financiamentos era em 100%, aqui a poupança inicial é considerável e o consumidor em geral compra na planta, indo desfrutar um ou dois anos após a aquisição, retardando assim o possível índice de inadimplência que sempre vai haver, mas é calculado e equacionado. Com os fatores acima, aliados a agilidade jurídica de reaver os imóveis (alienação fiduciária), os riscos dos bancos são infinitamente menores.

       As construtoras estão em consonância com a eficácia e com a abertura de novos mercados, com bens mais baratos, de construção mais rápida, com revenda ágil e liquides garantida.
       Logo concluo que o mercado imobiliário brasileiro deve continuar crescendo. Os bancos terão garantias, os bens com maior agilidade de venda e revenda, a inadimplência estável e equacionada e os consumidores com maior capacidade de compra...

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