Se você, leitor, perguntar a um profissional liberal, no início de sua carreira, o que está planejando para o futuro, com vistas a sua aposentadoria e ao seu bem-estar na velhice, certamente você ficará surpreso, porque a resposta será: “não existe planejamento algum”; “é muito cedo para eu pensar nisto”.
Esta ausência de planejamento para o futuro é uma característica da cultura brasileira. Tem origens históricas, políticas, econômicas, psicológicas e sociais. A maneira brasileira de como os pais educam seus filhos, de forma protetora, não permitindo que assumam a responsabilidade de suas vidas, influencia a forma como os brasileiros planejam suas vidas. Esta mudança de cultura deverá ter início através de um processo de educação para o futuro. Deve ser desenvolvida pelas escolas.
Um programa dessa natureza deve ter iniciativa no governo central, através do Ministério da Educação, em parceria com os ministérios da Saúde, da Previdência e do Trabalho. O ideal desse planejamento para o futuro é o profissional ter a consciência de que o tempo passa rápido, que o envelhecimento é fatal e que precisa construir uma forma de sustentabilidade que lhe proporcione, no futuro, uma vida saudável, digna e feliz, sem maiores preocupações, especialmente, as financeiras. No caso específico do profissional liberal, que trabalha por conta própria, o planejamento de seu futuro, ganha especial interesse, pois depende exclusivamente dele.
Vejamos algumas opções que o profissional pode adotar, com vistas ao seu planejamento para o futuro: contribuição para um sistema de previdência público ou privado; investimentos em ações, o que exige muito conhecimento especializado no assunto; investimento em fundo de renda fixa ou variável; poupança; investimentos imobiliários, etc.
Particularmente, vejo no mercado imobiliário uma forma segura do profissional liberal construir seu futuro financeiro. Trata-se de uma forma simples e de fácil administração.
A compra e venda de imóveis exige uma dedicação especial que o profissional, normalmente, não dispõe do tempo necessário para isso. Porém, a administração de uma carteira de aluguéis já se torna uma opção mais adequada e de fácil controle.
A construção de um patrimônio imobiliário pelo profissional pode se dar de várias maneiras: a) adquirir, ao longo da vida, bens imobiliários, com características próprias para serem alugados com mais facilidade, e com aluguéis compatíveis e lucrativos; b) constituir uma pessoa jurídica que tenha como objeto a administração, compra, venda, aluguel e construção de imóveis. Atuar junto aos estabelecimentos bancários que proporcionem empréstimos para a construção de casas, apartamentos, edifícios, salas comerciais, etc.Construir os imóveis que a empresa verificou ser de maior procura pelo público. Prontos os imóveis, alugá-los de modo que o aluguel venha a pagar o valor das parcelas dos empréstimos bancários.
Ao fim de 15, 20 ou 30 anos, conforme o prazo contratual escolhido, o profissional disporá de todos os imóveis em seu nome, liberados, e os empréstimos bancários pagos, sem que um real tenha saído de seu próprio bolso. Terá, no futuro, uma vida feliz e sem preocupações financeiras.
Não é simples, caros leitores. Todo o problema é a falta de cultura financeira de nosso povo, não proporcionada pelo Governo, através das escolas e universidades, conforme comentei em minha coluna anterior.
Gilberto do Amaral Saraiva
Advogado
Fonte: Jornal Panorama / http://www.publicidadeimobiliaria.com/2011/07/planejamento-da-aposentadoria-para.html
Esta ausência de planejamento para o futuro é uma característica da cultura brasileira. Tem origens históricas, políticas, econômicas, psicológicas e sociais. A maneira brasileira de como os pais educam seus filhos, de forma protetora, não permitindo que assumam a responsabilidade de suas vidas, influencia a forma como os brasileiros planejam suas vidas. Esta mudança de cultura deverá ter início através de um processo de educação para o futuro. Deve ser desenvolvida pelas escolas.
Um programa dessa natureza deve ter iniciativa no governo central, através do Ministério da Educação, em parceria com os ministérios da Saúde, da Previdência e do Trabalho. O ideal desse planejamento para o futuro é o profissional ter a consciência de que o tempo passa rápido, que o envelhecimento é fatal e que precisa construir uma forma de sustentabilidade que lhe proporcione, no futuro, uma vida saudável, digna e feliz, sem maiores preocupações, especialmente, as financeiras. No caso específico do profissional liberal, que trabalha por conta própria, o planejamento de seu futuro, ganha especial interesse, pois depende exclusivamente dele.
Vejamos algumas opções que o profissional pode adotar, com vistas ao seu planejamento para o futuro: contribuição para um sistema de previdência público ou privado; investimentos em ações, o que exige muito conhecimento especializado no assunto; investimento em fundo de renda fixa ou variável; poupança; investimentos imobiliários, etc.
Particularmente, vejo no mercado imobiliário uma forma segura do profissional liberal construir seu futuro financeiro. Trata-se de uma forma simples e de fácil administração.
A compra e venda de imóveis exige uma dedicação especial que o profissional, normalmente, não dispõe do tempo necessário para isso. Porém, a administração de uma carteira de aluguéis já se torna uma opção mais adequada e de fácil controle.
A construção de um patrimônio imobiliário pelo profissional pode se dar de várias maneiras: a) adquirir, ao longo da vida, bens imobiliários, com características próprias para serem alugados com mais facilidade, e com aluguéis compatíveis e lucrativos; b) constituir uma pessoa jurídica que tenha como objeto a administração, compra, venda, aluguel e construção de imóveis. Atuar junto aos estabelecimentos bancários que proporcionem empréstimos para a construção de casas, apartamentos, edifícios, salas comerciais, etc.Construir os imóveis que a empresa verificou ser de maior procura pelo público. Prontos os imóveis, alugá-los de modo que o aluguel venha a pagar o valor das parcelas dos empréstimos bancários.
Ao fim de 15, 20 ou 30 anos, conforme o prazo contratual escolhido, o profissional disporá de todos os imóveis em seu nome, liberados, e os empréstimos bancários pagos, sem que um real tenha saído de seu próprio bolso. Terá, no futuro, uma vida feliz e sem preocupações financeiras.
Não é simples, caros leitores. Todo o problema é a falta de cultura financeira de nosso povo, não proporcionada pelo Governo, através das escolas e universidades, conforme comentei em minha coluna anterior.
Gilberto do Amaral Saraiva
Advogado
Fonte: Jornal Panorama / http://www.publicidadeimobiliaria.com/2011/07/planejamento-da-aposentadoria-para.html
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