Marcelo Beledeli
Os governos da América do Sul gastam em média 2% a 2,5% do PIB de seus países em obras de infraestrutura. No entanto, para contornar as deficiências que o continente no setor apresenta, seria necessário um investimento acima de 5%. A necessidade de mais gastos em infraestrutura e logística foi o tema principal na discussão nesta quinta-feira do VIII Congresso Internacional das Rotas de Integração da América do Sul. O evento, que se encerra nesta sexta-feira, reúne, na Capital, especialistas que analisam alternativas para os modais aeroviário, de comunicações, energético, ferroviário, hidroviário, portuário e rodoviário.
Durante a abertura, Gordon Wilmsmeier, oficial da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) sediado no Chile, destacou que a América do Sul teve um grande progresso na área de logística na última década. No entanto, também lembrou que a região possui demandas que crescem muito mais rápido do que a oferta de serviços proporcionada. "Há um gargalo que precisa ser eliminado. No entanto, temos que olhar além dos investimentos em infraestrutura básica, mas também para a organização desses serviços, através da integração de visões políticas de desenvolvimento entre os países."
De acordo com Wilmsmeier, entre os principais itens que devem ser focados na região estão a combinação dos modais ferroviário e rodoviários e o melhoramento dos portos. "Haverá fortes pressões quando o Canal do Panamá for alargado, fazendo que haja mais tráfego de grandes navios, e é preciso preparar os portos para receber essas embarcações", lembrou.
Para Günther Staub, diretor do Comitê das Rotas de Integração da América do Sul (Crias), entidade que organiza o congresso, a principal dificuldade que os países da região têm para efetivar investimentos que visam à integração logística é a falta de políticas governamentais com esse objetivo. "Temos muitas barreiras físicas e geográficas, mas o pior é a falta do conceito de integração. Esse objetivo só acontecerá se os governantes se derem conta da importância dessas ligações para a economia de cada país."
As principais recomendações feitas pelos integrantes do evento constarão em documento que traçará a política do Crias até 2013. Um dos objetivos do comitê é estabelecer o ano de 2020 como prazo para a conclusão dos principais projetos de infraestrutura no continente e a implantação de um projeto de gestão de governança que viabilize os investimentos na área.
Entre os principais projetos que o Crias pretende ver concluídos até 2020 estão os túneis do Aconcágua e de Água Negra, entre a Argentina e Chile, que devem melhorar o transporte ferroviário e rodoviário via Cordilheira dos Andes. Outro objetivo é o fortalecimento da integração no interior do continente através da navegabilidade dos rios e canais, com um sistema intermodal que alcance os principais portos nos oceanos Atlântico e Pacífico.
Durante a abertura, Gordon Wilmsmeier, oficial da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) sediado no Chile, destacou que a América do Sul teve um grande progresso na área de logística na última década. No entanto, também lembrou que a região possui demandas que crescem muito mais rápido do que a oferta de serviços proporcionada. "Há um gargalo que precisa ser eliminado. No entanto, temos que olhar além dos investimentos em infraestrutura básica, mas também para a organização desses serviços, através da integração de visões políticas de desenvolvimento entre os países."
De acordo com Wilmsmeier, entre os principais itens que devem ser focados na região estão a combinação dos modais ferroviário e rodoviários e o melhoramento dos portos. "Haverá fortes pressões quando o Canal do Panamá for alargado, fazendo que haja mais tráfego de grandes navios, e é preciso preparar os portos para receber essas embarcações", lembrou.
Para Günther Staub, diretor do Comitê das Rotas de Integração da América do Sul (Crias), entidade que organiza o congresso, a principal dificuldade que os países da região têm para efetivar investimentos que visam à integração logística é a falta de políticas governamentais com esse objetivo. "Temos muitas barreiras físicas e geográficas, mas o pior é a falta do conceito de integração. Esse objetivo só acontecerá se os governantes se derem conta da importância dessas ligações para a economia de cada país."
As principais recomendações feitas pelos integrantes do evento constarão em documento que traçará a política do Crias até 2013. Um dos objetivos do comitê é estabelecer o ano de 2020 como prazo para a conclusão dos principais projetos de infraestrutura no continente e a implantação de um projeto de gestão de governança que viabilize os investimentos na área.
Entre os principais projetos que o Crias pretende ver concluídos até 2020 estão os túneis do Aconcágua e de Água Negra, entre a Argentina e Chile, que devem melhorar o transporte ferroviário e rodoviário via Cordilheira dos Andes. Outro objetivo é o fortalecimento da integração no interior do continente através da navegabilidade dos rios e canais, com um sistema intermodal que alcance os principais portos nos oceanos Atlântico e Pacífico.
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