Dados mostram que 15% dos pesquisados fizeram cursos de qualificação
Crédito: rogério sartori / especial / cp |
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Acadêmicos do primeiro semestre de Engenharia Civil da URI fizeram uma pesquisa em obras no município de Santo Ângelo e em outras cidades das Missões, para verificar o perfil dos trabalhadores da construção civil. Foram analisados aspectos como idade, escolaridade, experiência, função desempenhada e realização de cursos técnicos e treinamentos. O estudo envolveu 120 funcionários do sexo masculino, de 20 a 60 anos - 32,5% deles com idade entre 40 e 50 anos.
Quanto à escolaridade, 42,3% tem o ensino fundamental incompleto. Trabalhadores que não concluíram o ensino médio correspondem a 29,5%, e apenas 6,4% do total completaram os estudos. Verificou-se também que os funcionários que atuam como serventes representam 39,1% do total, seguidos por pedreiros, 38,6%, e mestres de obra, 13,6%, entre outras funções.
Quanto à participação em cursos para pedreiros, serventes ou áreas afins, notou-se que somente 15% tiveram oportunidades. O coordenador do curso de Engenharia Civil, Nelson Seidler, diz que, conforme os dados levantados, algumas empresas perceberam dificuldade na qualificação e estão oportunizando aulas nas obras. "Em 50% dos locais visitados os trabalhadores nunca participaram de qualquer treinamento. Já em algumas, os colaboradores são treinados por equipes da própria empresa, principalmente aquelas que estão implantando algum sistema de gestão, como o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat."
Seidler destaca que devem ser sugeridas ações rápidas e algumas poderão ser de médio prazo, envolvendo todos os segmentos da sociedade e órgãos públicos, com o objetivo de oferecer formação aos trabalhadores. |
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