domingo, 4 de março de 2012

Integração no transporte

Guaíba


 


Atualmente, dois catamarãs - barcos com dois cascos e ar-condicionado, 120 lugares, espaço para cadeirantes e bicicletas - se revezam na travessia<br /><b>Crédito: </b> pedro revillion
Atualmente, dois catamarãs - barcos com dois cascos e ar-condicionado, 120 lugares, espaço para cadeirantes e bicicletas - se revezam na travessia
Crédito: pedro revillion
 
 
Estudo analisa possibilidade de usuários do catamarã contarem com linhas de ônibus associadas.

Aguardada por mais de 50 anos, a retomada da travessia fluvial entre Porto Alegre e Guaíba tem agradado quem utiliza o transporte. E mais, o catamarã, pode, em breve, ter novidades: a integração com os ônibus municipais de Guaíba. A medida, caso ocorra, deverá beneficiar principalmente os moradores que desejam usar o barco, mas residem distante do Centro da cidade, onde fica o terminal é hidrorrodoviário.

Se até meados de 1960 os moradores da Capital e do município vizinho podiam se deslocar até o cais para fazer a travessia pelas águas do Guaíba, a realidade atual é ainda mais promissora. Fruto de R$ 7 milhões em investimentos, dois catamarãs - barcos com dois cascos e ar-condicionado, 120 lugares, espaço para cadeirantes e bicicletas - se revezam no trajeto que, em até seis meses, deve ter mais uma parada além das duas existentes. Segundo o diretor da CatSul - empresa gaúcha que venceu a licitação para operação da travessia Porto Alegre-Guaíba -, Carlos Bernaud, o pedido de construção de um terminal próximo ao BarraShoppingSul já foi solicitado à Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional. "Aguardamos o retorno da proposta para darmos mais esse passo em beneficio da população", explicou.

Quatro meses após a inauguração, a CatSul confirma que a procura pelo serviço tem superado a expectativa e fortalece o propósito de ser uma alternativa de transporte público para moradores das duas cidades. "A população guaibense aderiu ao novo modal e a de Porto Alegre utiliza como turismo, principalmente nos finais de semana. Por dia, em média, transportamos 2 mil passageiros", revelou Bernaud ao destacar que, ainda sem prazo estabelecido para sair do papel, existe um estudo sobre a possibilidade de integração com as linhas de ônibus da cidade de 95 mil habitantes.

Mesmo que seja apenas uma pretensão, a ideia agrada aos moradores do município. Sandra Fischer, moradora do bairro Santa Rita, já projeta os benefícios caso a promessa se concretize. "Seria ideal, pois mesmo longe da hidrorrodoviária poderia ir até o Centro e embarcar no catamarã. Chego a Porto Alegre em 20 minutos e fugir dos ônibus intermunicipais lotados será um alívio", avalia Sandra.


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