terça-feira, 6 de março de 2012

Luigi rejeita pedido para reinício das obras antes da assinatura do contrato

Documento entre Inter e AG deve ser firmado na próxima semana


Contrato pode ser assinado na próxima semana
Crédito: Mauro Schaefer


O presidente do Inter Giovanni Luigi rejeitou o pedido da construtora Andrade Gutierrez para reiniciar as obras de reforma do Beira-Rio antes da assinatura do contrato. Assustada com o cronograma apertado que enfrentará durante os trabalhos, a empresa entrou em contato com a direção colorada no final de semana. A intenção era iniciar as obras o mais rápido possível.

"Recebi uma ligação, mas disse que não poderia permitir o começo da reforma antes da assinatura do contrato", afirma. Nessa segunda, uma reunião com representantes do clube e da empresa seguiu até próximo das 21h no Beira-Rio.

O contrato deve ser assinado somente na outra semana. Pelo menos, é o que projeta Luigi. "Espero que tenhamos novidades em breve, mas não nesta semana", confirma. Ele disse que um documento, que substitui o contrato provisoriamente, poderia ser elaborado pelos advogados do clube para permitir a entrada no complexo de operários e máquinas.

Em resposta a um e-mail do Correio do Povo pedindo informações sobre a previsão do início da reforma, a assessoria de imprensa da empresa afirmou que a "construtora já estuda alternativas para mobilizar sua equipe e iniciar as obras tão logo seja possível". Durante essa segunda, funcionários da AG inspecionaram as obras já feitas no estádio e caminharam pelo complexo, mas evitaram entrevistas.

Segundo a minuta do contrato, já aprovado pela construtora e pelo Inter, a AG deve terminar a reforma do Beira-Rio dentro do prazo estipulado pela Fifa para a realização da Copa. Ou seja, 31 de dezembro de 2013. Uma comitiva da Fifa visita o Beira-Rio nessa quarta, mas não verá obras, paradas desde maio.

Por fim, Luigi confirmou que negocia a exclusão da cláusula que reserva à AG o direito de desistir da empreitada até 120 dias depois da assinatura do contrato caso ela não obtenha os financiamentos. "Esta cláusula significa um risco iminente ao Inter", avalia o presidente. Segundo ele, a construtora não deve opor-se à alteração porque ela mesma fornecerá ao BNDES as garantias para o empréstimo. Ou seja, não há risco de o dinheiro não sair. "Estão analisando", finaliza.


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