terça-feira, 6 de março de 2012

Alternativa para destinar lixo orgânico

Porto Alegre pretende instalar Central de Tratamento de Resíduos Sólidos


 Prefeitura recebeu dez estudos sobre a viabilidade da proposta<br /><b>Crédito: </b>  ricardo stricher / pmpa / cp
Prefeitura recebeu dez estudos sobre a viabilidade da proposta
Crédito: ricardo stricher / pmpa / cp
 
 
 
 
A Prefeitura de Porto Alegre recebeu ontem dez estudos sobre a viabilidade de instalação de uma Central de Tratamento de Resíduos Sólidos na cidade. A proposta de criar a central foi construída a partir de pesquisas sobre as melhores soluções internacionais existentes para viabilizar uma alternativa correta de destinação das 1,5 mil toneladas de lixo orgânico e resíduos públicos coletadas diariamente na Capital.

Os estudos serão avaliados por uma comissão integrada por representantes do Gabinete de Articulação Institucional (GAI), Gabinete de Planejamento Estratégico (GPE), Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e Secretaria Municipal da Fazenda (SMF).

Os detalhes técnicos do projeto, como investimento, localização e tecnologia serão definidos a partir dos estudos apresentados. Após a escolha do melhor modelo, será lançado o edital de licitação, via parceria público-privada, num prazo de até 90 dias.

O investimento, conforme o titular do GPE, Edemar Tutikian, será de aproximadamente R$ 450 milhões. A área mais cotada para receber o empreendimento está localizada na zona Norte. Por outro lado, há também um terreno na zona Sul em análise. Com a central, haverá sensível redução do volume de lixo encaminhado diretamente para a Estação de Transbordo, na Lomba do Pinheiro, para posteriormente ser encaminhado, em grandes caminhões, ao aterro sanitário pertencente à Sil Soluções Ambientais em Minas do Leão, distante 113 quilômetros da Capital.

Tutikian explicou que os estudos servirão de base para consolidar a formatação técnica do projeto. "A prefeitura está buscando uma forma inovadora e ambientalmente sustentável para tratar o grande volume de lixo gerado na cidade. Os estudos deverão apontar a viabilidade técnica e financeira do projeto e as tecnologias mais adequadas para a implantação", frisou.

Segundo Edemar Tutikian, a meta é acabar com a necessidade deslocar diariamente os caminhões por quase 230 quilômetros, considerando os trajetos de ida e volta. "Além disso, queremos aumentar a capacidade das unidades de triagem de coleta seletiva", acrescentou.


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