Prefeitura recebeu dez estudos sobre a viabilidade
da proposta Crédito: ricardo stricher / pmpa / cp
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A Prefeitura de Porto Alegre recebeu ontem dez estudos
sobre a viabilidade de instalação de uma Central de Tratamento de Resíduos
Sólidos na cidade. A proposta de criar a central foi construída a partir de
pesquisas sobre as melhores soluções internacionais existentes para viabilizar
uma alternativa correta de destinação das 1,5 mil toneladas de lixo orgânico e
resíduos públicos coletadas diariamente na Capital.
Os estudos serão
avaliados por uma comissão integrada por representantes do Gabinete de
Articulação Institucional (GAI), Gabinete de Planejamento Estratégico (GPE),
Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e Secretaria Municipal da
Fazenda (SMF).
Os detalhes técnicos do projeto, como investimento,
localização e tecnologia serão definidos a partir dos estudos apresentados. Após
a escolha do melhor modelo, será lançado o edital de licitação, via parceria
público-privada, num prazo de até 90 dias.
O investimento, conforme o
titular do GPE, Edemar Tutikian, será de aproximadamente R$ 450 milhões. A área
mais cotada para receber o empreendimento está localizada na zona Norte. Por
outro lado, há também um terreno na zona Sul em análise. Com a central, haverá
sensível redução do volume de lixo encaminhado diretamente para a Estação de
Transbordo, na Lomba do Pinheiro, para posteriormente ser encaminhado, em
grandes caminhões, ao aterro sanitário pertencente à Sil Soluções Ambientais em
Minas do Leão, distante 113 quilômetros da Capital.
Tutikian explicou que
os estudos servirão de base para consolidar a formatação técnica do projeto. "A
prefeitura está buscando uma forma inovadora e ambientalmente sustentável para
tratar o grande volume de lixo gerado na cidade. Os estudos deverão apontar a
viabilidade técnica e financeira do projeto e as tecnologias mais adequadas para
a implantação", frisou.
Segundo Edemar Tutikian, a meta é acabar com a
necessidade deslocar diariamente os caminhões por quase 230 quilômetros,
considerando os trajetos de ida e volta. "Além disso, queremos aumentar a
capacidade das unidades de triagem de coleta seletiva", acrescentou.
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