Obra ligará o terminal de passageiros do aeroporto à estação do Trensurb Crédito: vinícius roratto
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A direção da Trensurb assinou ontem a ordem de início da quarta e última etapa de serviços para a construção do aeromóvel. O empreendimento vai ligar o terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Salgado Filho à Estação Aeroporto do Trensurb. A obra é uma das exigências para que Porto Alegre seja uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. "Com o começo desta etapa, asseguramos a agilidade necessária ao empreendimento e na nossa confiança", disse o presidente da Trensurb, Humberto Kasper. Ele ressaltou que serão construídas duas estações de conexão (embarque e desembarque), totalizando investimento de R$ 2,279 milhões. A previsão é que as obras estejam finalizadas em 180 dias.
Kasper lembrou que já foram assinados contratos com outras três empresas. A primeira firmou contrato em agosto de 2010 para fornecer a tecnologia para desenvolver o aeromóvel e operacionalizá-lo. No final de 2010, foi feita a licitação para a contratação de empresa responsável pela construção da fundação e das elevadas, nas quais as composições do aeromóvel vão passar. Serão utilizados 50 pilares de concreto. O canteiro de obras dessa etapa, que está mais avançada, pode ser visto junto à saída do aeroporto. A terceira e penúltima fase foi consolidada com a contratação, no início de 2011, de uma empresa responsável pela fabricação dos veículos. "Há uma cautela e um cuidado muito grande em relação a esse projeto, pois é pioneiro no país. Conforme os bons resultados que apresentará, será uma tecnologia brasileira que poderá ser comercializada no resto do mundo", explicou Kasper.
O aeromóvel será o primeiro sistema operacional agrupando tecnologias (com o metrô) em funcionamento no país. "É uma vitrine e queremos que seja a melhor, para sermos o exemplo para outros grandes projetos similares em outros estados", disse Kasper. Segundo ele, apesar de a extensão que o aeromóvel percorrerá ser de quase 1 quilômetro, a obra não é simples. Frisou que, para viabilizar a construção, foi levada em consideração uma série de restrições e normas, como o fato de que o trecho passa entre viadutos, o que obrigou ajustes ao projeto. Outro imprevisto foi uma tubulação que precisou ser removida. "A tubulação não aparecia em nenhum material que nos foi repassado. Apesar do imprevisto, conseguimos remover e dar continuidade ao projeto", disse Kasper.
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