Empresas do setor empregaram em torno de 2,5
milhões de trabalhadores Crédito: EDUARDO SEIDL / CP
MEMÓRIA
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Em 2010, as incorporações, as obras e os serviços das
empresas de construção chegaram a R$ 258,8 bilhões, o que representa um aumento
real de 23,3% em relação a 2009. O dado faz parte da Pesquisa Anual da Indústria
da Construção Civil (Paic) 2010 divulgada ontem pelo IBGE. Excluindo-se as
incorporações, o valor das obras e serviços da construção atingiu R$ 250
bilhões, dos quais R$ 107 bilhões (42,8%) vieram de obras públicas, participação
ligeiramente menor do que em 2009 (44,0%). O levantamento mostrou que a receita
operacional líquida alcançou R$ 245,2 bilhões, com expansão real de 23,4% sobre
2009.
O número de empresas ativas com uma ou mais pessoas ocupadas na
indústria da construção foi de 79,4 mil em 2010, um aumento de 24,6% em relação
às 63,7 mil empresas de 2009 e de 50,2% em comparação com as 53 mil de 2007,
primeiro ano da série histórica com o uso da versão 2.0 da Classificação
Nacional de Atividades Econômicas.
Em 2010, essas empresas empregaram em
torno de 2,5 milhões de pessoas e tiveram gastos com pessoal de R$ 63,1 bilhões,
ou 30,7% do total dos custos e despesas da construção (R$ 205,6 bilhões). Os
gastos com salários, retiradas e outras remunerações foram de R$ 41,9 bilhões,
com um salário médio mensal de R$ 1.300, valor 8,7% superior a 2009 (R$
1.196).
A composição da receita bruta do setor de construção repetiu, em
2010, o padrão de 2007, com aumento de 96,3% no total (de R$ 134 bilhões para R$
263,1 bilhões). As obras e/ou serviços executados pelas empresas, que, em 2007,
representavam 93,4% do total das receitas do setor (R$ 125,2 bilhões),
mantiveram a liderança em 2010, com 94% (R$ 247,3 bilhões). O Sudeste foi a
região que deteve maior participação em pessoal ocupado (56,1%) e no valor das
incorporações, obras e serviços da indústria da construção (63,6%) em
2010.
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