Dos cacos de vidro às peças originais
MURO DE ENTRADA: placa com número e desenho da residência
Crédito: PAULO NUNES |
O que começou como um hobby, a arte do
mosaico, hoje ocupa as tardes de Vera Lúcia Medeiros da Silva, que vê
também o seu divertimento se transformando em uma fonte de renda porque
passou a receber encomendas de suas peças. Desde que se mudou de
Garopaba, em Santa Catarina, para um sítio na Lomba do Pinheiro, em
2008, Vera se dedica a criar objetos decorativos, e alguns bem práticos,
que utilizam a técnica da junção harmônica de cacos de vidro coloridos.
Técnica que hoje tem muitas variedades, onde os cacos podem ser de
pedaços de azulejos velhos e até mesmo de pedras preciosas. As modernas
pastilhas vitrificadas estão sendo muito utilizadas também porque
facilitam o trabalho, mas Vera é tradicional, prefere ainda quebrar
azulejos antigos.
Não existem regras para se fazer um mosaico, o que vale mesmo é a intuição. Basta misturar materiais de texturas e cores diferentes, e ver no que vai dar. Os trabalhos ficam lindos e imprevisíveis, como uma placa de identificação de uma residência. "Tenho feito várias dessas, com o número da casa, e para que tenham uma durabilidade maior, já que vão fixadas no muro, sujeitas a intempéries, utilizo um material mais resistente como base. Geralmente uma tela. O efeito fica muito bonito, e sempre busco fazer um desenho que retrate justamente a edificação onde ela será anexada", diz a artesã, comentando que leva de uma a duas semanas para confeccionar uma peça dessas, a qual vende por R$ 150,00.
Funcionária pública estadual aposentada, Vera passou a se interessar pelos mosaicos há uns dez anos, mas só recentemente, depois de muito praticar, é que foi buscar aperfeiçoamento e a teoria em cursos e revistas. Sua rotina é de 7 horas ao dia diante dos quebra-cabeças coloridos. Aprendeu muito, diz ela, com a professora Iara Sclovski, em Porto Alegre. Mas faz questão de salientar que há uma gama enorme de possibilidades para utilizar a técnica, e quanto mais precioso o material a ser colado, melhor sua qualidade, mais bonito e valioso será o resultado final. "Há muita matéria-prima importada que surpreende. Cada dia aparecem mais opções", explica a artista, lembrando que a meca do ensino do mosaico no Brasil é a cidade de Curitiba, no Paraná. De acordo com Vera, a novidade é o mosaico estrutural, moldável, que utiliza como base uma tela de arame galvanizada. "É uma peça maleável na qual são aplicados os cacos de vidro dos dois lados, ou seja, ela pode ter duas faces distintas", complementa a artesã.
Não existem regras para se fazer um mosaico, o que vale mesmo é a intuição. Basta misturar materiais de texturas e cores diferentes, e ver no que vai dar. Os trabalhos ficam lindos e imprevisíveis, como uma placa de identificação de uma residência. "Tenho feito várias dessas, com o número da casa, e para que tenham uma durabilidade maior, já que vão fixadas no muro, sujeitas a intempéries, utilizo um material mais resistente como base. Geralmente uma tela. O efeito fica muito bonito, e sempre busco fazer um desenho que retrate justamente a edificação onde ela será anexada", diz a artesã, comentando que leva de uma a duas semanas para confeccionar uma peça dessas, a qual vende por R$ 150,00.
Funcionária pública estadual aposentada, Vera passou a se interessar pelos mosaicos há uns dez anos, mas só recentemente, depois de muito praticar, é que foi buscar aperfeiçoamento e a teoria em cursos e revistas. Sua rotina é de 7 horas ao dia diante dos quebra-cabeças coloridos. Aprendeu muito, diz ela, com a professora Iara Sclovski, em Porto Alegre. Mas faz questão de salientar que há uma gama enorme de possibilidades para utilizar a técnica, e quanto mais precioso o material a ser colado, melhor sua qualidade, mais bonito e valioso será o resultado final. "Há muita matéria-prima importada que surpreende. Cada dia aparecem mais opções", explica a artista, lembrando que a meca do ensino do mosaico no Brasil é a cidade de Curitiba, no Paraná. De acordo com Vera, a novidade é o mosaico estrutural, moldável, que utiliza como base uma tela de arame galvanizada. "É uma peça maleável na qual são aplicados os cacos de vidro dos dois lados, ou seja, ela pode ter duas faces distintas", complementa a artesã.
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=257&Caderno=14&Noticia=432817
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