Considerada a principal obra viária para a Copa do Mundo, não deverá ter muitas expropriações
Considerada uma das principais obras de mobilidade urbana
de Porto Alegre, o metrô subterrâneo, orçado em R$ 2,4 bilhões, será interligado
com o transporte coletivo da cidade e da região Metropolitana. O traçado da
primeira fase do metrô seguirá da rua dos Andradas à avenida Assis Brasil, nas
proximidades da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). Neste
ponto, da zona Norte da Capital, está prevista a desapropriação de uma grande
área para a construção do pátio de manutenção e da central de operação e
controle do sistema.
De acordo com o coordenador do projeto MetrôPoA e Sistema BRT, Luís Cláudio Ribeiro, o terreno a ser desapropriado fica próximo da Fiergs, quase na divisa com o município de Cachoeirinha. "Na área, será construído um espaço para manutenção e controle do metrô. Já estamos no início das negociações porque as áreas pertencem aos governos estadual e municipal", comenta. Na avaliação de Ribeiro, a primeira fase do metrô não deverá demandar muitas expropriações. Ribeiro enfatiza que o escritório - responsável pela implantação do metrô da Capital - já contará, a partir da próxima semana, com técnicos de diversas secretarias, que estarão diretamente envolvidos nos projetos de transportes do metrô e do BRT (Bus Rapid Transit). Além dessas equipes, formadas por engenheiros, arquitetos, administradores e advogados, alguns técnicos da Trensurb e da Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô também farão parte das discussões sobre a construção do metrô da capital gaúcha. "O objetivo é começar a tratar da elaboração do edital de licitação, do detalhamento dos projetos básicos e executivos, da fiscalização da obra e, futuramente, da operação e dos projetos futuros", observa o coordenador. Segundo ele, o trecho crítico para escavações deverá ser a avenida Farrapos. "Existem ali muitas variações de solo não apropriadas para escavações. De qualquer forma, tudo isso já foi considerado nos custos do projeto", acrescenta o responsável. Levantamentos topográficos da década de 90, feitos pela Trensurb, que opera o transporte de passageiros por trens no eixo Porto Alegre-Novo Hamburgo, deverão serão considerados no momento das escavações. "No edital, quando for definida a empresa responsável pelos projetos, solicitaremos trabalhos de sondagem do solo, principalmente na área mais preocupante, na avenida Farrapos", explica Ribeiro. |
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