domingo, 24 de junho de 2012

Criação de 2 mil postos de trabalho

 

Parque ficará perto da Fiergs<br /><b>Crédito: </b> VINÍCIUS RORATTO
Parque ficará perto da Fiergs
Crédito: VINÍCIUS RORATTO

A expectativa do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre (Sticc) é de que sejam criados 2 mil postos de trabalho com a construção do metrô da Capital. Para o presidente da entidade, Valter Souza, o mercado da construção civil gaúcho está em alta com a realização de obras, como a Arena do Grêmio, a reforma do estádio Beira-Rio e a construção da BR 448.

Além disso, ressalta que o metrô vai contribuir para reduzir os congestionamentos no trânsito e o tempo de permanência dos trabalhadores nos terminais de ônibus, principalmente os que residem na zona Norte. "Hoje, um trabalhador da construção civil necessita sair de casa às 5h para conseguir chegar às 7h no trabalho. Com o metrô, a tendência é diminuir este tempo", projeta. O dirigente lembra que o sindicato representa em torno de 12 a 15 mil trabalhadores da Capital e região Metropolitana. Já o presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem do Rio Grande do Sul (Sicepot), Nelson Sperb, estima que deverão ser criados 8 mil empregos. "As obras, além da abertura de postos de trabalho, vão contribuir para modernizar Porto Alegre e acabar com esse conservadorismo latente no Rio Grande do Sul de que nada pode se propor em termos de obras de infraestrutura", acrescenta.

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller, o grande mérito do metrô, além da geração de empregos, é retirar os veículos do Centro. "Na Europa, as pessoas estacionam seus veículos nas estações e utilizam o metrô. Esse modelo pode se repetir na Fiergs, com os moradores de Cachoeirinha e Gravataí deixando o carro na estação e indo até o Centro de trem", comenta. Müller ressalta que é necessário iniciar as discussões sobre a extensão da linha para outros pontos de Porto Alegre. "A zona Sul da Capital e Viamão, em função dos projetos habitacionais direcionados para essas duas regiões, necessitariam dessa opção de transporte", sugere.


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