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Crédito: CP Memória |
Tantas são as obras de construção civil espalhadas pela cidade que fica difícil encontrar um quarteirão de Porto Alegre onde não haja uma delas em andamento. Se mapearmos não só a Capital, mas também a região Metropolitana, ficaremos impressionados com a imensa produção da construção civil, tanto no que se refere a novas edificações quanto às demolições e reformas. E surge a pergunta que deveria acompanhar todo esse "boom" do setor: há lugares adequados para destinar os resíduos sólidos gerados por essas obras? Onde é armazenado todo esse entulho? Levantamentos em canteiros de obra no país estimaram uma média de geração de entulho de 0,12 toneladas por metro quadrado
Essa é uma preocupação do Ministério Público há bastante tempo. Na semana passada, a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre promoveu uma audiência pública justamente para debater a falta de aterros para as sobras da construção civil na Capital e debater o inquérito civil público, de maio de 2011, que irá averiguar a falta de reciclagem e de destino final adequado para resíduos da construção civil. O objetivo é encontrar estratégias emergenciais para solucionar o problema, uma vez que estimativas apontam para a crescente geração desse material inerte em Porto Alegre, em especial com a realização de obras para a Copa do Mundo de 2014.
Segundo informações do MP, a Capital possui apenas uma unidade licenciada para receber esse material, que é a Central de Resíduos Ábaco, localizada na zona Norte. A vida útil do espaço já está chegando ao fim. Outros dois espaços, as Centrais de Resíduos Serraria e Condor, na zona Sul, tiveram as atividades suspensas respectivamente em 2010 e em 2011, quando esgotaram a sua capacidade.
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