domingo, 26 de agosto de 2012

EPTC cria ''Museu da Intolerância''

 



Itens recolhidos pelos servidores estão em exposição<br /><b>Crédito: </b> arthur puls
Itens recolhidos pelos servidores estão em exposição
Crédito: arthur puls
 
 
Um levantamento da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) apontou no ano passado prejuízo de R$ 500 mil em decorrência de vandalismo. O alvo foram escadas rolantes de um viaduto, paradas e corredores de ônibus e sinaleiras. O gerente de Mobiliário Urbano da EPTC, Abaeté Torres, diz que no viaduto Mendes Ribeiro, na avenida Protásio Alves com Carlos Gomes, o elevador foi todo reformado devido ao ácido da urina que corroeu toda a parte elétrica do equipamento e vidros estilhaçados foram trocados. "As pessoas arrancam o alumínio e alguns vândalos atiram nos semáforos com armas de fogo ou apedrejam o equipamento."

De tanto material depredado recolhido pelos servidores, o Setor de Mobiliário Urbano decidiu criar o "Museu da Intolerância", que funciona na avenida Antônio de Carvalho. Há paradas de ônibus queimadas, sinaleiras apedrejadas ou alvos de arma e placas de sinalização pichadas. Segundo Torres, de dez placas produzidas no setor, três sofrem atos de vandalismo.

Em média oito luminárias por semana são depredadas na Redenção. A Secretaria Municipal de Obras e Viação registrou gastos com a reposição de itens no local que chegaram a R$ 3,2 mil/semana no primeiro semestre. O secretário Adriano Gularte diz que, com o programa Vandalismo, Defenda a Cidade - Chame 190, os prejuízos diminuíram.
 
 

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