Iniciativa que atrai clientes é possível a partir
de corte na Selic Crédito: luis gonçalves / cp memória
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São Paulo - O Banco do Brasil (BB) tenta mais uma vez se
posicionar à frente da concorrência, dentro da estratégia do governo de baratear
o custo do crédito no Brasil. Ontem, o BB anunciou novas reduções nas taxas de
juros para empréstimos a pessoas físicas e empresas. As novas taxas entram em
vigor a partir desta segunda-feira. Houve cortes inclusive nas linhas em que o
banco já havia baixado as taxas no começo do mês.
"Os ajustes refletem a
alteração da Selic anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), além de
novas reduções que buscam manter as taxas do Banco do Brasil entre as menores do
sistema financeiro", informou o banco em comunicado. Na noite de quarta-feira, o
Banco Central anunciou a redução da taxa básica de juros para 9% ao
ano.
A taxa mínima do cheque especial para os clientes do BB, por
exemplo, foi reduzida de 1,97% ao mês para 1,38%. No crédito consignado (com
desconto em folha), a taxa mínima recuou de 0,85% ao mês para 0,79%. No
financiamento de veículos, a taxa mensal mínima caiu de 0,99% para 0,95%. Na
pessoa jurídica, no desconto de títulos, houve redução de 1,35% para
1,25%.
Segundo a instituição, o volume de operações de crédito para
pessoas físicas aumentou 45% desde o anúncio da redução das taxas de juros no
último dia 12. "A média diária de desembolso passou para R$ 276 milhões e
totaliza mais de R$ 1,3 bilhão em crédito liberado nos últimos cinco dias",
informou o banco. Conforme o BB, mais de 60 mil clientes já aderiram aos pacotes
de serviços "Bompratodos", que oferecem taxa de 3% no rotativo do cartão de
crédito e outras vantagens no cheque especial, como dez dias sem juros e
parcelamento do saldo devedor, também com taxa de 3%. As operações com micro e
pequenas empresas, desde o lançamento do último programa, somam R$ 2,2
bilhões.
O BB foi o primeiro a anunciar pacote de redução de juros das
principais linhas de crédito para pessoas físicas, micro e pequenas empresas,
movimento seguido por Caixa, HSBC, Santander, Bradesco e Itaú.
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