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O Censo 2010 aponta que as diferenças de renda diminuíram
na última década no Brasil, no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre. Considerando
o rendimento per capita por domicílio, aumentou a proporção de quem recebe até
um salário mínimo nas três esferas. Ao mesmo tempo, reduziu o percentual dos que
recebem mais de 20 salários. Na Capital, de 2000 para 2011 esse item passou de
7,1% para 2,8%. No RS, de 2,3% para 0,8% e no Brasil, de 2,5% para 0,9%. "O
aumento das pessoas que ganham até um salário tem relação com os programas de
transferência de renda, como o bolsa-família. O percentual de quem recebe altos
salários reduziu. Isso demonstra maior distribuição de renda", afirmou o
supervisor de Informação do IBGE-RS, Ademir Koucher. Segundo ele, o processo de
incremento da base, que menos ganhava, aumenta o consumo e aquece a
economia.
Em 2010, o rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$
1.345, contra R$ 1.275 em 2000. Enquanto o rendimento médio real de trabalho dos
homens passou de R$ 1.450 para R$ 1.510, de 2000 para 2010, o das mulheres foi
de R$ 982 para R$ 1.115. No ganho real, a diferença foi de 5,5% para ambos os
sexos, 13,5% para mulheres e 4,1% para homens. A mulher passou a ganhar 73,8% do
rendimento médio de trabalho do homem.
A região Sul manteve os menores
percentuais do rendimento médio de trabalho das mulheres em relação ao dos
homens, passando de 63,2% para 69,0%. Na região Norte, o rendimento médio de
trabalho da mulher subiu de 74,6% para 82,3% do homem.
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