quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cidades-sede da Copa terão mapa de negócios para empreendedores

Levantamento do Sebrae indicou a variedade de negócios promissores ligados aos setores pesquisados nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo.




Uma empresa de comércio eletrônico já convocou o time para a Copa do Mundo. A equipe desenvolve um programa para hotéis e pousadas. “A gente vai oferecer a venda da hospedagem diretamente pela internet", fala o publicitário Fernando Juste.

A pesquisa do Sebrae pode ajudar quem pensa em abrir ou ampliar um negócio, de olho nos R$ 6 bilhões, que o turismo pode trazer para o Brasil no mundial.

O levantamento indicou a variedade de empreendimentos promissores ligados aos setores pesquisados nas 12 cidades-sede da Copa.

O agronegócio é o que oferece mais oportunidades: do cultivo de frutas a prestação de serviços veterinários. A construção civil vai precisar de empresas de terraplanagem e de paisagismo.
No comércio varejista, vai ganhar dinheiro quem investir no ensino de idiomas, no setor de alimentos e bebidas. No turismo há boas perspectivas para agências de viagens e fornecimento de serviços de alimentação.

No setor de madeira e móveis, há espaço para quem quer investir em serralheria. O setor têxtil e de vestuário, vai precisar de quem sabe criar fibras com materiais reciclados ou serviços de fotografias especializadas.

O segmento de serviços abre espaço para 56 negócios diferentes. Entre eles, transporte especial para cadeirantes e clínicas de saúde esportivas.

"Quem entrar antes, quem descobrir um nicho de mercado antes sempre tem mais chances do que aquele que deixar para a última hora", fala o presidente do Sebae Nacional, Luiz Barretto.

Até setembro, as 12 cidades vão ter um mapa de negócios. Em metade delas, ja sabe no que investir: em Recife e Brasília, no turismo. Em Cuiabá, ao agronegócio. Em Natal, ao comércio. No Rio, a construção civil. Em Belo Horizonte, a construção civil também está em alta. Pelo estudo, é a capital que oferece mais oportunidade no setor.

Uma fábrica de blocos de concreto já tem encomendas até 2013. “Já fizemos hotéis, shoppings, prédios residenciais que serão alugados e futuramente vendidos após a Copa”, diz o gerente comercial Jocimar Barbosa.

Uma empresa, que distribui frutas e verduras a restaurantes e hotéis, investiu num galpão maior. Pelo planejamento inicial, toda a área deveria estar em obras. Mas por causa da Copa do Mundo, a ampliação da empresa começou antes, em setembro do ano passado. A mudança já deu resultado. Em menos de um ano, o faturamento da distribuidora triplicou.

Futebol não é a praia do novo contratado, mas o coordenador de expedição de alimento, Fernando Henrique Soares, já começou a ganhar dinheiro com a Copa.
“Expectativa de crescimento pessoal, profissional, expectativas de vida assim, sempre a melhorar, crescer", declara.


Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/08/cidades-sede-da-copa-terao-mapa-de-negocios-para-empreendedores.html

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