sábado, 13 de agosto de 2011

Sinduscon divulga Censo do Mercado Imobiliário

Assessoria de Comunicação




       O Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-RS) divulgou o 11º Censo do Mercado Imobiliário de Porto Alegre na última terça-feira (18). A pesquisa, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do sindicato, revelou que, este ano, 6.605 novas unidades residenciais e comerciais estão à venda, o que representa um aumento de 20,46% em relação ao Censo do ano passado, e uma área total de 927,51 mil metros quadrados.

       O mercado da construção civil, de acordo com o presidente da entidade, Carlos Alberto Aita, foi pouco afetado pelo aumento da taxa Celic e dos juros. “O cenário de negócios para o setor segue positivo, principalmente em Porto Alegre, uma das melhores cidades para negócios do segmento no país”, afirma Aita. Para o vice-presidente da entidade, Paulo Roberto Silveira, a questão da facilidade em obter um crédito imobiliário, com juros competitivos e prazos elásticos é um dos fatores que estão mantendo o mercado da construção civil aquecido, aliado a estabilidade econômica vivida pelo país nos últimos meses.

       O estudo demonstrou ainda uma redução de 2% no número de empreendimentos em relação a 2007, o que, segundo Juliano Melnick, também vice-presidente da organização, demonstra a tendência à chamada “pulverização dos mercados”, ou seja, de as empresas encabeçarem empreendimentos maiores, porém em menor quantidade. Segundo Melnik, setenta por cento das corporações têm apenas 20 unidades a venda - uma mudança que reflete a modificação do cenário econômico e social brasileiro.

       Atualmente, os imóveis na faixa de até 88 mil Reais são os mais visados. Esse tipo de construção triplicou o número de unidades vendidas e quase 80% dos imóveis feitos para este segmento foram comercializados, o que representa aumento do poder de compra da classe média com renda a partir de cinco salários mínimos. Já os imóveis de 127 até 166 mil Reais duplicaram em vendas, um crescimento menor nessa camada social.

       Através do estudo das condições sociais para os próximos anos, o Sinduscon divulgou, ainda, que está atuando para aprovar junto ao Governo Federal um Plano Nacional de Habitação (Planar) com o fim de combater o déficit habitacional, atualmente de 7 milhões de moradias. De acordo com os dados do Censo, se não houver um programa de habitação, em 15 anos o déficit atingirá os 15 milhões.

       O sindicato abordou também os desafios para os próximos meses, como o aumento inflacionário do custo de produtos como aço, cimento, areia, brita e vidro, o que traz preocupação ao empresariado. Esses produtos (nacionais) deverão ser substituídos por importações. O aço, por exemplo, a partir do mês que vem, já entrará para o quadro dos produtos importados.


Fonte: http://www.creci-rs.org.br/index.asp?SECAO=18&SUBSECAO=39&EDITORIA=743


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