Agência Brasil
A necessidade da oferta de moradia a preços acessíveis para assegurar a
independência é a principal demanda dos jovens brasileiros que estudam,
trabalham e moram com os pais, diz o estudo Coabitação Familiar e Formação de
Novos Domicílios, divulgado nesta quarta-feira (4) pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o estudo, a política habitacional "tem que
ser diversificada" para cobrir a demanda nas diversas faixas etárias de um
público distribuído entre estudantes, trabalhadores, estagiários e casados ou
solteiros.
Para sair de casa e se tornar independente, o jovem depende das condições do mercado de trabalho e da oferta de habitação, mas o estado civil e o gênero a que pertence também é determinante para essa iniciativa, diz a pesquisa do Ipea. O trabalho foi feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2009) e leva em conta também tendências coincidentes com as de outros países.
De acordo com os pesquisadores, o déficit habitacional de 2,2 milhões de domicílios (87% dos quais nas áreas urbanas), revelado pela Pnad em 2009, é um dos fatores que explicam a existência da coabitação familiar, assim como o peso do aluguel para o jovem, tanto nas regiões urbanas quanto nas metropolitanas.
O estudo mostra que, quanto mais elevada é a educação do jovem, maior é a probabilidade de continuar morando com os pais, o que reforça a evidência de que o apoio familiar influencia na formação educacional. Os que estão empregados têm mais tendência de deixar a casa dos pais, mas existem outras dificuldades que levam o jovem sair de casa mais tarde.
De acordo com a Pnad, 62,2% dos chefes de famílias secundárias (que vivem em casa dos pais ou nos "puxadinhos") expressaram em 2009 o desejo de mudar e formar domicílio independente, especialmente nas áreas urbanas.
Essa tendência era maior na faixa de 21 a 30 anos. A falta de recursos financeiros predominava entre os motivos apontados para a coabitação familiar (54,8%) entre os entrevistados da Pnad, situação crescente até a faixa dos 35 anos, principalmente nas áreas urbanas. Havia na ocasião 34 milhões de jovens entre 18 e 29 anos residindo com parentes.
Para sair de casa e se tornar independente, o jovem depende das condições do mercado de trabalho e da oferta de habitação, mas o estado civil e o gênero a que pertence também é determinante para essa iniciativa, diz a pesquisa do Ipea. O trabalho foi feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2009) e leva em conta também tendências coincidentes com as de outros países.
De acordo com os pesquisadores, o déficit habitacional de 2,2 milhões de domicílios (87% dos quais nas áreas urbanas), revelado pela Pnad em 2009, é um dos fatores que explicam a existência da coabitação familiar, assim como o peso do aluguel para o jovem, tanto nas regiões urbanas quanto nas metropolitanas.
O estudo mostra que, quanto mais elevada é a educação do jovem, maior é a probabilidade de continuar morando com os pais, o que reforça a evidência de que o apoio familiar influencia na formação educacional. Os que estão empregados têm mais tendência de deixar a casa dos pais, mas existem outras dificuldades que levam o jovem sair de casa mais tarde.
De acordo com a Pnad, 62,2% dos chefes de famílias secundárias (que vivem em casa dos pais ou nos "puxadinhos") expressaram em 2009 o desejo de mudar e formar domicílio independente, especialmente nas áreas urbanas.
Essa tendência era maior na faixa de 21 a 30 anos. A falta de recursos financeiros predominava entre os motivos apontados para a coabitação familiar (54,8%) entre os entrevistados da Pnad, situação crescente até a faixa dos 35 anos, principalmente nas áreas urbanas. Havia na ocasião 34 milhões de jovens entre 18 e 29 anos residindo com parentes.
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