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Quem há muito tempo não visita Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina, a 550 quilômetros de Porto Alegre, não tem ideia do quanto cresceu e se sofisticou a praia, considerada a Copacabana da região Sul. Mas tirando uma estátua similar à do Cristo Redentor e a larga calçada à beira-mar com ladrilhos pretos e brancos, não há muito a ser comparado com a carioca, pois o balneário catarinense vive há duas décadas uma expansão imobiliária que impressiona pela imponência e pelo luxo dos megaprédios construídos, muitos deles até com heliporto. "É como se houvesse uma competição entre as construtoras para ver quem ergue o maior e mais bonito prédio", admite o empreendedor Rogério Rosa, proprietário da construtora Embraed - Empresa Brasileira de Edificações, criada em Camboriú, em 1984.
No que se refere a tamanho, ele quer dizer altura. A Embraed está construindo o prédio mais alto do balneário até agora (e um dos três mais altos do país), o Vila Serena, com duas torres de 46 pavimentos cada e altura de 160 metros, onde um apartamento de 400 metros quadrados custará R$ 2 milhões. Há muitos outros prédios concorrendo neste quesito, como o Costão da Barra, as três torres gêmeas de vidro azul e o Ibiza Tower, construídos pela Procave. Já tem quem chame Camboriú de a futura Dubai brasileira.
O fenômeno imobiliário se estende pela região, considerada pela empresa de auditoria Deloitte como uma das dez mais emergentes do Brasil. Na badalada praia vizinha, a Brava, em Itajaí, surgem centenas de imóveis novos a cada ano, e já foram expedidas licenças para a construção de mais 100 edifícios. E com a duplicação da BR 101, o crescimento econômico do Porto de Itajaí e o elogiado Beto Carrero World, entre outros atrativos, as grandes empreendedoras não querem tirar a pá de cimento dali.
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