Integrantes do galpão de Xico Stockinger estão estudando outra maneira de fixar monumento, que estava solto
Depois de muita polêmica, a estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, que tradicionalmente está afixada na Praça da Alfândega, no Centro de Porto Alegre, ainda não tem data para retornar ao seu local de origem. A falta de previsão deve-se à dificuldade em conseguir desenvolver uma base mais segura para afixar o monumento ao chão.
Atualmente, ao invés de ocupar o seu espaço ao lado da reprodução do poeta Mario Quintana, a estátua de bronze, com 1,9 metro de altura, feita pelos escultores Xico Stockinger e Eloisa Tregnago, está literalmente descansando. Drummond “está deitado” e coberto totalmente por uma lona preta no galpão da EPT, no Cais Mauá. A estátua foi retirada, por motivo de segurança, pelos técnicos do Programa Monumenta, que é responsável pela obra de restauração da Praça da Alfândega. Havia Estátuao risco de o monumento cair ou ser furtado, já que estava praticamente solto da base. Nas últimas semanas, com a Feira do Livro, muitas pessoas se encostaram na estátua uma delas tentando derrubá-la, fazendo com que sua sustentação ficasse frágil. Assim, depois de retirada, foi solicitado a integrantes do galpão de Xico Stockinger que elaborassem outra maneira de fixá-la. Assim que o serviço for concluído, a estátua voltará para junto de Mario Quintana, na Alfândega. Ontem, o secretário municipal da Cultura, Sergius Gonzaga, chegou a brincar com a situação e disse que a polêmica em torno do assunto mostra a importância da escultura para os frequentadores da praça. Essa não foi a primeira vez que uma polêmica envolveu a obra. Em 2007, o livro que Carlos Drummond de Andrade segura e que faz parte da escultura foi furtado. O conjunto das peças integra a obra “Monumento à Literatura”. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.