Crédito: cristiano estrela
Taline Oppitz
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O anúncio da construção da segunda ponte sobre o Guaíba, com verba federal, abre um horizonte totalmente novo para o Estado. Necessária há décadas, pelo risco de que uma pane permanente no sistema da ponte impeça a passagem e obrigue os veículos a percorrerem mais 200 quilômetros para chegar à Capital ou, pior, navios com gás e combustíveis não se aproximem de Porto Alegre e do Polo Petroquímico, a obra irá solucionar um dos maiores gargalos com previsão certa de problemas para o Rio Grande do Sul. "É uma grandiosa notícia, fruto da visão de um verdadeiro chefe de Estado", comemorou o secretário Beto Albuquerque, da Infraestrutura. Uma vitória do Estado.
Ponte
Revelação feita ontem pela presidente Dilma Rousseff, de que cabe à União assumir as obras que estados e municípios não têm condições de fazer, aponta para importante mudança de conceito no Planalto. Até há pouco, prevalecia a visão de que o governo federal não deveria se envolver com projetos não previstos no orçamento federal. Talvez esse seja mesmo o mais relevante sinal de que estamos avançando em termos de país. Afinal, se o Planalto não abrirá mão da concentração de impostos, aprisionando toda a riqueza nos cofres em Brasília, tem mesmo de partir de lá os recursos para atender às demandas estaduais e municipais.
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