sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Frente parlamentar vai discutir segunda ponte do Guaíba

Projeto apresentado na abertura dos trabalhos prevê investimento privado e entrega até maio de 2014

Frente parlamentar foi instalada oficialmente nesta sexta-feira<br /><b>Crédito: </b> Fernanda Westerhofer / Câmara POA / CP
Frente parlamentar foi instalada oficialmente nesta sexta-feira
Crédito: Fernanda Westerhofer / Câmara POA / CP
 
 
Uma frente parlamentar da Câmara de Porto Alegre, instalada oficialmente nesta sexta-feira, irá acompanhar as negociações para a construção da segunda ponte do Guaíba. Na primeira reunião, com a presença de deputados federais gaúchos, os participantes conheceram o projeto elaborado pela Triunfo Concepa, que aguarda uma autorização do governo federal para dar início à obra.

De acordo com o diretor-presidente da empresa, Odenir José Sanches, é possível concluir a nova ponte até maio de 2014, por se tratar de investimento privado. “Como estamos bem avançados com todos os estudos possíveis, conseguimos um ganho em relação a uma obra pública de pelo menos três anos”, afirmou. “Tendo a autorização, tem de fazer a licença de instalação e começar a obra.” O custo estimado é de R$ 800 milhões.

Em troca, a empresa propõe que o seu contrato com a União para concessão de rodovias, que seria encerrado em 2017, seja estendido até 2036 - sem aumento de tarifa.

Inaugurada em 1958, a ponte móvel que liga a Capital ao Sul do Estado foi projetada para receber cerca de 10 mil veículos por dia. Hoje o movimento é quatro vezes maior, o que provoca frequentes interrupções e congestionamentos. “Necessitamos urgente de uma segunda alternativa para acabarmos com esse gargalo que afeta diretamente essa região do Estado”, disse o vereador Carlos Todeschini (PT), que preside a frente parlamentar. Para o vereador, a proposta apresentada pela Concepa é moderna e dá conta de uma questão fundamental, que é o financiamento para a sua execução.

Formada por 21 vereadores, a frente parlamentar deverá se reunir periodicamente para cobrar, em especial do governo federal, a autorização para o início das obras. “Queremos que ela aconteça no menor tempo possível”, destacou Todeschini.

Os deputados federais presentes à Câmara garantiram apoio ao projeto. De acordo com o coordenador da bancada gaúcha no Congresso, Paulo Pimenta (PT), os parlamentares definiram a construção da ponte como uma das prioridades. “Entre outros problemas, temos acompanhado de uma decisão política”, observou.

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