Fernando Soares
Com o tempo de preparação para a Copa do Mundo de 2014 ficando cada vez mais
exíguo, o aeroporto Salgado Filho entra em uma fase decisiva nas obras para
receber o torneio. O investimento mais esperado, a ampliação da pista, tem nova
data para começar. A Infraero planeja executar o procedimento a partir de
agosto. Anteriormente, maio era tido como o mês de partida. A entrega, no
entanto, continua marcada para dezembro de 2013, prazo definitivo para a
finalização de todas as melhorias visando ao Mundial.
No momento, a falta do projeto finalizado pelo Exército permanece como o principal entrave para a abertura da licitação e, consequentemente, para o início da obra que deve melhorar as condições para pousos e decolagens. A entrega do estudo conduzido pelos militares não tem dia marcado. O documento segue em fase de revisão. A Infraero recebeu uma primeira versão e, a partir daí, solicitou algumas alterações no plano.
“O projeto em si já está concebido, mas faltam planilhas importantes para o rito da licitação”, enfatiza o superintendente em exercício da Infraero, Alberto Bott. As planilhas ausentes são as de composição de custos e de quantidade, e se referem a temas como o montante a ser desembolsado e o modo de trabalho durante o período. Assim, o orçamento inicial de aproximadamente R$ 230 milhões terá uma elevação, ainda indefinida.
Bott destaca que a margem para adiamentos está se encerrando. “Não temos muito mais flexibilidade para começar a obra além de agosto. Se passarmos disso, vamos ter algum comprometimento na execução e, por isso, prefiro nem raciocinar com outra hipótese”, assinala o dirigente. Mesmo com o tempo encurtando, as condições de operação não serão afetadas durante o processo de extensão, segundo a Infraero.
Na prefeitura, há otimismo de que a iniciativa saia definitivamente do papel. “Acreditamos que isso vai se cumprir (o começo das obras em agosto). Se está demorando, em contrapartida, quando o projeto vier, ele estará perfeito e vai facilitar a obra. Difícil seria se tivéssemos um projeto ruim, pois causaria problemas na execução”, pondera o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt.
Se a nova estrutura para voos ainda não tomou forma, outras medidas visando à demanda criada pela competição se encontram em curso. A instalação do sistema ILS categoria 2, que permitirá atividade sob neblina, chega à sua terceira e última etapa de implantação nos próximos meses. A intenção é terminar o trabalho até abril de 2013. Em andamento, está a construção do novo terminal de cargas, que poderá ser uma alternativa para o aumento de tráfego em 2014. Com inauguração prevista para março de 2013, hoje a estrutura está 30% pronta.
Até o momento, porém, o único investimento concluído é o Módulo Operacional Provisório (MOP). Com um aporte de cerca de R$ 6 milhões, o local disponibiliza, desde janeiro, 20 balcões de check-in da Tam.
Apesar de distribuir melhor o fluxo de passageiros, o MOP, localizado ao fundo do segundo piso, tem gerado algumas críticas de usuários quanto ao acesso. “Está mais espaçoso, mas poderia estar melhor sinalizado. Só não tive dificuldade de achar, pois já tinha vindo aqui para trazer um parente antes”, destaca a estudante Letícia Kuhn.
No momento, a falta do projeto finalizado pelo Exército permanece como o principal entrave para a abertura da licitação e, consequentemente, para o início da obra que deve melhorar as condições para pousos e decolagens. A entrega do estudo conduzido pelos militares não tem dia marcado. O documento segue em fase de revisão. A Infraero recebeu uma primeira versão e, a partir daí, solicitou algumas alterações no plano.
“O projeto em si já está concebido, mas faltam planilhas importantes para o rito da licitação”, enfatiza o superintendente em exercício da Infraero, Alberto Bott. As planilhas ausentes são as de composição de custos e de quantidade, e se referem a temas como o montante a ser desembolsado e o modo de trabalho durante o período. Assim, o orçamento inicial de aproximadamente R$ 230 milhões terá uma elevação, ainda indefinida.
Bott destaca que a margem para adiamentos está se encerrando. “Não temos muito mais flexibilidade para começar a obra além de agosto. Se passarmos disso, vamos ter algum comprometimento na execução e, por isso, prefiro nem raciocinar com outra hipótese”, assinala o dirigente. Mesmo com o tempo encurtando, as condições de operação não serão afetadas durante o processo de extensão, segundo a Infraero.
Na prefeitura, há otimismo de que a iniciativa saia definitivamente do papel. “Acreditamos que isso vai se cumprir (o começo das obras em agosto). Se está demorando, em contrapartida, quando o projeto vier, ele estará perfeito e vai facilitar a obra. Difícil seria se tivéssemos um projeto ruim, pois causaria problemas na execução”, pondera o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt.
Se a nova estrutura para voos ainda não tomou forma, outras medidas visando à demanda criada pela competição se encontram em curso. A instalação do sistema ILS categoria 2, que permitirá atividade sob neblina, chega à sua terceira e última etapa de implantação nos próximos meses. A intenção é terminar o trabalho até abril de 2013. Em andamento, está a construção do novo terminal de cargas, que poderá ser uma alternativa para o aumento de tráfego em 2014. Com inauguração prevista para março de 2013, hoje a estrutura está 30% pronta.
Até o momento, porém, o único investimento concluído é o Módulo Operacional Provisório (MOP). Com um aporte de cerca de R$ 6 milhões, o local disponibiliza, desde janeiro, 20 balcões de check-in da Tam.
Apesar de distribuir melhor o fluxo de passageiros, o MOP, localizado ao fundo do segundo piso, tem gerado algumas críticas de usuários quanto ao acesso. “Está mais espaçoso, mas poderia estar melhor sinalizado. Só não tive dificuldade de achar, pois já tinha vindo aqui para trazer um parente antes”, destaca a estudante Letícia Kuhn.
Obras no Salgado Filho já estão 40% concluídas
Entre projetos, licitações e obras executadas, o superintendente em exercício
da Infraero estima que hoje 40% das obras voltadas à Copa do Mundo de 2014 estão
concluídas no aeroporto Salgado Filho. Nesse sentido, dos R$ 800 milhões
prometidos em investimentos no local, aproximadamente R$ 350 milhões já foram
desembolsados de acordo com o dirigente. Dinheiro aplicado, entre outras coisas,
na desapropriação de áreas, na criação do Módulo Operacional Provisório (MOP) e
na construção do novo terminal de cargas.
As iniciativas mais importantes, no entanto, seguem zeradas. Além da expansão da pista, outro projeto considerado fundamental engatinha: a ampliação do terminal. A expansão será conduzida por etapas, passando o tamanho atual de 37 mil para 110 mil metros quadrados. Para o Mundial, a intenção é operar com 30% da capacidade total. “O projeto vai ficar pronto em maio. Na sequência, começará a ser licitado. Nas próximas semanas veremos se vamos licitar todo o projeto ou só a parte a ser feita para a Copa”, aponta Bott.
As iniciativas mais importantes, no entanto, seguem zeradas. Além da expansão da pista, outro projeto considerado fundamental engatinha: a ampliação do terminal. A expansão será conduzida por etapas, passando o tamanho atual de 37 mil para 110 mil metros quadrados. Para o Mundial, a intenção é operar com 30% da capacidade total. “O projeto vai ficar pronto em maio. Na sequência, começará a ser licitado. Nas próximas semanas veremos se vamos licitar todo o projeto ou só a parte a ser feita para a Copa”, aponta Bott.
Venda de bebidas dentro de estádios não será permitida
A liberação da venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de
futebol durante a Copa do Mundo e a Copa das Confederações não serão mais
permitidos. A decisão foi tomada ontem na reunião dos líderes da base governista
com o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e com o
relator da Lei da Copa, deputado Vicente Cândido (PT-SP). Agora, caberá ao
relator retirar do texto da Lei Geral da Copa o artigo que libera a venda e
consumo de bebidas nos estádios durante os eventos esportivos.
Comitiva sul-africana apresenta legado do campeonato de 2010
Uma comitiva da África do Sul desembarcou na noite de ontem, em Porto Alegre,
para uma série de encontros com representantes do governo do Estado e
empresários gaúchos. Além de estreitar a relação do País com o Rio Grande do Sul
e ampliar as parcerias em setores como tecnologia da informação, o grupo vai
apresentar o legado da Copa do Mundo de 2010.
O governador Tarso Genro receberá as autoridades no Palácio Piratini ao meio-dia. Antes, às 9h, o grupo participa de um seminário no Hotel Blue Tree Millenium, que deverá discutir possibilidades de negócios entre o Estado e África do Sul.
O governador Tarso Genro receberá as autoridades no Palácio Piratini ao meio-dia. Antes, às 9h, o grupo participa de um seminário no Hotel Blue Tree Millenium, que deverá discutir possibilidades de negócios entre o Estado e África do Sul.
Comitê Gestor do governo estadual tem novo coordenador-executivo
Maurício Nunes Santos, responsável pela Câmara de Desenvolvimento Turístico
do Comitê Gestor da Copa 2014 (CGCopa), foi nomeado ontem coordenador-executivo
do órgão, conforme publicado no Diário Oficial do Estado. Santos assume o cargo
no lugar de Carlos Simon, ex-árbitro Fifa e atual comentarista de TV.
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