Empresas que têm negócios no entorno do Estádio
entraram na Justiça contra a desocupação da área Crédito: RICARDO
GIUSTI / CP MEMÓRIA
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Três empresas que ocupam a área onde será construído o novo
estacionamento do Beira-Rio foram notificadas pela prefeitura para deixar o
local imediatamente. A permissão de uso da área, que é pública, já foi revogada
porque é considerada vital para a Copa do Mundo de 2014. As empresas, porém,
alegam que a área pertence à União e já recorreram à Justiça para permanecer no
local.
"As margens dos rios são propriedade da União por determinação e
pela legislação em vigor, e portanto não poderiam ser doados ao município. E o
município, consequentemente, não poderia doar a terceiros, no caso ao Inter",
disse o advogado dos comerciantes, Antônio Ivanir de Azevedo, à TV
Record.
"Essa é uma área pública municipal. Com a questão de um estádio
ser escolhido para sediar jogos da Copa, (a desocupação) é necessária para dar
suporte ao estádio", explica a procuradora-geral adjunta de Patrimônio,
Urbanismo, Meio Ambiente e Regularização Fundiária de Porto Alegre, Simone
Somensi. De acordo com ela, trata-se de uma corrida contra o tempo para que as
obras sejam viabilizadas, tendo em vista que faltam pouco mais de dois anos para
o Mundial. O objetivo era que as empresas deixassem o local ainda no início do
ano. Além do estacionamento, segundo Simone, outros empreendimentos deverão
funcionar no local durante a competição esportiva. Juntas, as empresas ocupam
uma área de 5 mil metros quadrados. Atualmente, elas pagam aluguel para a
prefeitura.
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