Por mais que a tecnologia tenha avançado no que se refere a produtos para a conservação de casas e apartamentos localizados na praia, ainda não foi criado algo eficaz para enfrentar a inimiga número 1 desses imóveis: a maresia. Segundo o arquiteto Luiz Sentinger, por causa dela, geralmente é necessário fazer reparos a cada dois anos, como a repintura das esquadrias de madeira das janelas e das portas, e das paredes. "É como uma praga, vai destruindo aos poucos, até mesmo penetra nos tijolos. Ainda não inventaram nenhuma tinta resistente à maresia. Se o proprietário quiser manter em bom estado seu bem na praia, não há como fugir de manutenções periódicas", afirma ele, comentando que atualmente há uma alternativa: as esquadrias de PVC, que duram muito e são bem mais resistentes, embora bem mais caras.
O arquiteto informa que há maçanetas feitas de inox, que são ideais para imóveis litorâneos. Quanto a reformas maiores, Sentinger observa que é procurado geralmente para mudar o piso e a parede do banheiro e da cozinha, quando os clientes tendem a escolher revestimentos cerâmicos em cores mais claras e mais modernos, como o porcelanato. Com vários clientes no Litoral gaúcho e catarinense, a arquiteta Andreia Weiler concorda que, para ter uma casa na praia em bom estado, o ideal é pintá-la a cada dois ou três anos, mesmo que se utilize tintas modernas e mais resistentes. Quanto a aberturas de portas e janelas em PVC, ela recomenda, mas alerta que esse material também exige manutenção periódica, porque as roldanas também, em decorrência da maresia, ficam com problemas e passam a não funcionar direito. A areia entranha nos trilhos e aí precisam ser mudadas ou consertadas. Os trabalhos que executam nas moradas de veraneio geralmente são ampliações, como aumentar o número de quartos para a família que cresceu. "Me procuram para projetar um anexo, com suítes, para hospedar os netos, os casais que se formaram, enfim, os novos membros familiares", diz Andreia, acrescentando que também é usual fazer a revisão dos dutos de eletricidade e do telhado. "Fazer reparos, como substituir as fixações, ou até mesmo trocar as telhas", cita. Leandro Machado, arquiteto que mora em Arroio do Sal e trabalha na Veritá Construções, diz que um pouco antes do início do veraneio é procurado para obras de acréscimo de área útil do imóvel, como ampliar cozinha, banheiro, garagem, projetar um quiosque com churrasqueira, construir anexo com quarto e banheiro, entre outras coisas simples, como muro para fechamento do terreno e, claro, as tradicionais pinturas. Uma boa solução para imóveis praianos é substituir os revestimentos cerâmicos das paredes de banheiros e cozinhas por uma pintura, ou com tinta epoxi, ou esmalte semibrilho. A dica é do arquiteto Fábio Dickesch da Silveira, que vê nessa alternativa o fim do mofo constante nos rejuntes, tão comuns em ambientes molhados que não recebem sol direto. "É uma alternativa simples e mais econômica e que apresenta um resultado satisfatório por muitos anos", enfatiza. Para o piso, ele não recomenda os porcelanatos ou revestimentos cerâmicos com brilho porque arranham com a areia. "O ideal é utilizar materiais frios sem brilho, para evitar riscos", especifica. Para as paredes dos quartos e dos outros ambientes sociais, Silveira costuma utilizar painéis melamínicos, ou feitos com madeira naval, que são extremamente resistentes à umidade. O arquiteto aponta um outro inimigo dos imóveis à beira-mar: o cupim. Praga que, segundo ele, ataca até o concreto. "Nada de madeira. Troque por aramados metálicos, vidros, inox, alumínio e móveis em MDF ou com melamina", aconselha. |
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Imóvel na praia exige materiais resistentes e manutenções
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