quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Projeto paisagístico renova o jardim

NATIVA: modo econômico de melhorar jardim é usar vegetações da região. RS tem mais de 5 mil espécies<br /><b>Crédito: </b> divulgação / CP
NATIVA: modo econômico de melhorar jardim é usar vegetações da região. RS tem mais de 5 mil espécies
Crédito: divulgação / CP
 
 
Com a proximidade do verão, os pátios e áreas externas das residências, sejam rurais, urbanas ou na praia, ganham atenção dos proprietários. Se o jardim existe e está malconservado ou é muito pequeno, uma renovação pode ser pertinente e dar vida à área. Nesse caso, os projetos paisagísticos são opção. Os custos variam conforme a necessidade e a exigência de cada cliente.

No entanto, para que o custo-benefício seja de fato vantajoso, é preciso fazer um planejamento do que será executado, de maneira que o cliente detalhe o que deseja e o profissional o oriente sobre o que pode ser usado. "Isso permite a escolha dos melhores conjuntos de vegetação, maior precisão nos gastos e a execução do projeto em menor espaço de tempo", explica o consultor de paisagismo, o agrônomo Toni Backes. "Conversar com o cliente para saber seus anseios e suas necessidades é essencial na elaboração do projeto", diz Backes, que executa paisagismo no formato convencional ou totalmente ecológico, com plantas medicinais ou nativas.

Um modo econômico de melhorar o jardim é utilizar vegetações da região, como, por exemplo, as espécies de plantas nativas. O Rio Grande do Sul tem mais de 5 mil espécies e elas são uma opção mais barata e ajudam no sombreamento das áreas. Na concepção de Backes, as espécies nativas são elementos significativos no paisagismo que tem como premissa a ecologia aplicada ao jardim. Por uma questão cultural, no Estado, a palmeira ainda ganha a preferência dos clientes sobre as árvores nativas. Por isso, o consultor chama atenção para a importância no momento de decidir por qual vegetação optar.

A diversidade é grande, garante, mas é preciso usar a espécie adequadamente. Na praia, por exemplo, há espécies que não podem ser usadas próximas ao mar, em função do vento. Nesse caso, são recomendadas espécies do tipo Juniperus, Agaves e a babosa. Adiante da beira-mar, num raio a partir da quarta quadra, a sugestão é o uso de palmeiras ou árvores nativas, do tipo aroeira-vermelha. Se a opção for por essa última, além de sombrear o jardim, dará frutos e irá atrair pássaros. O custo, inclusive, é mais em conta comparativamente às palmeiras.

Os solos são responsáveis pelo suporte físico das árvores e pelo substrato nutritivo. Por isso é essencial dar atenção à sua preparação. "Se todas as etapas do projeto forem seguidas, o sucesso será maior", garante Backes. "Sempre penso em projetos que dão vida aos ambientes e os tornam agradáveis", frisa.

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