Duas semanas depois de o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, garantir que o
Beira-Rio será sede da Copa do Mundo de 2014, nesta segunda-feira (27) o estádio
do Internacional voltou a ficar ameaçado de ficar de fora do maior evento do
futebol mundial. "Se será no Beira-Rio ou não, já tenho minhas dúvidas", admitiu
o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), em entrevista à Rádio
Gaúcha que acabou renovando a polêmica sobre a capacidade do clube e da
construtora Andrade Gutierrez cumprirem os prazos exigidos pela Fifa.
A
nova discussão começou no sábado (25), quando a construtora publicou nota nos
jornais do Rio Grande do Sul informando que conseguiu definir todos os demais
investidores necessários à viabilização do projeto. A reforma do Beira-Rio deve
custar R$ 330 milhões. A empresa e seus parceiros, ainda não identificados,
assumem os custos e ficam com a administração de parte do estádio, como 121
camarotes e 5 mil cadeiras. Mas, para obter o empréstimo do Bndes, devem
apresentar garantias financeiras.
Na mesma nota, a Andrade Gutierrez diz que apresentou "um plano sólido de garantias" ao Banrisul, agente repassador de recursos do Bndes, e reclama que sem a aprovação das garantias não é possível obter o financiamento e constituir a sociedade de propósito específico que viabilizará a reforma. O Banrisul reagiu por nota distribuída nesta segunda-feira, na qual sustenta que "a proposta apresentada pela construtora não está suficientemente estruturada, em relação às garantias, para realizar a operação de financiamento".
A divulgação das notas e a manifestação do governador lançaram dúvidas sobre a viabilização do projeto nos prazos adequados. O presidente do Internacional, Giovanni Luigi, considerou positivo que a empresa tenha divulgado que encontrou os parceiros para a formação da sociedade de propósito específico, mas admitiu que o Banrisul pode ter suas próprias normas para aceitar ou não garantias. A empresa divulgou nova nota à imprensa, na qual reitera que vai buscar uma solução consensual para o entrave existente e "está envidando esforços para negociar as garantias dos parceiros, única pendência para a formação da sociedade de propósito específico".
Na mesma nota, a Andrade Gutierrez diz que apresentou "um plano sólido de garantias" ao Banrisul, agente repassador de recursos do Bndes, e reclama que sem a aprovação das garantias não é possível obter o financiamento e constituir a sociedade de propósito específico que viabilizará a reforma. O Banrisul reagiu por nota distribuída nesta segunda-feira, na qual sustenta que "a proposta apresentada pela construtora não está suficientemente estruturada, em relação às garantias, para realizar a operação de financiamento".
A divulgação das notas e a manifestação do governador lançaram dúvidas sobre a viabilização do projeto nos prazos adequados. O presidente do Internacional, Giovanni Luigi, considerou positivo que a empresa tenha divulgado que encontrou os parceiros para a formação da sociedade de propósito específico, mas admitiu que o Banrisul pode ter suas próprias normas para aceitar ou não garantias. A empresa divulgou nova nota à imprensa, na qual reitera que vai buscar uma solução consensual para o entrave existente e "está envidando esforços para negociar as garantias dos parceiros, única pendência para a formação da sociedade de propósito específico".
Comitê Organizador comenta a polêmica
Em nota, o Comitê Organizador Local (COL) disse que não há uma data limite para a assinatura do contrato das obras de reforma do Beira-Rio. Segundo o texto, o Comitê “monitora a situação de perto e continua na expectativa da assinatura do contrato o mais breve possível”.
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