segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Passageiro será ouvido

Governo quer saber o que a população espera das rodoviárias antes de abrir as novas licitações


Ao serem ouvidos ontem à tarde, os usuários fizeram muitas reclamações sobre os serviços oferecidos<br /><b>Crédito: </b> VINÍCIUS RORATTO
Ao serem ouvidos ontem à tarde, os usuários fizeram muitas reclamações sobre os serviços oferecidos
Crédito: VINÍCIUS RORATTO
 
 
O governo do Estado vai ouvir a população antes de concluir o processo de concessão da Estação Rodoviária de Porto Alegre. A previsão é que até o final deste mês seja publicada no Diário Oficial do Estado a proposta de manifestação de interesse para participar da licitação para a concessão do terminal rodoviário.

Neste momento, os órgãos ligados ao processo discutem internamente a proposta de manifestação de interesse (PMI). O diretor de Transportes Rodoviários do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Saul Sastre, diz que, no caso do projeto que pretende reformular a Rodoviária da Capital, não tem como não levar o assunto para debate com a população.

"Queremos ouvir da comunidade em geral sobre o que pensam e o que querem do projeto que transformará a Rodoviária de Porto Alegre. Serão feitas audiências públicas. Também ouviremos comerciantes, taxistas, carregadores que trabalham no local", explica Sastre. "A expectativa é ter a resposta da PMI ainda no primeiro semestre deste ano."

Na semana passada, a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agergs) terminou de aprovar os editais para licitação de rodoviárias de 1, 2, 3 e 4 classes. A de Porto Alegre é a única classificada na faixa especial. O governo agora consegue organizar as concorrências. A prioridade será nos locais onde há discussão judicial e sentença transitada em julgado. As concessões das rodoviárias foram um dos focos de investigação da força-tarefa do Daer. Denúncias apontaram que renovações das concessões eram dadas sem licitação. O RS tem 325 terminais rodoviários. Destes, 280 devem ser licitados, sendo que 78 com ações judiciais.


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