quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Cais Mauá entregue a consórcio

Ato marca repasse por parte do governo à iniciativa privada para a revitalização e a modernização da região Central do Guaíba

Presidente do Cais Mauá do Brasil, Joseph Munné, disse que viabilização da obra demorou 4 anos<br /><b>Crédito: </b> RICARDO GIUSTI / PMPA / CP
Presidente do Cais Mauá do Brasil, Joseph Munné, disse que viabilização da obra demorou 4 anos
Crédito: RICARDO GIUSTI / PMPA / CP

A liberação da área do Cais Mauá, em Porto Alegre, marcou mais um momento histórico no processo de revitalização. A liberação marcou o fim de uma negociação que durou mais de dez meses, neste governo, e só foi possível pela parceria e pelo trabalho feito entre governo do Estado, União e a concessionária. A solenidade, realizada ontem, contou com a presença de diversas autoridades em um dos armazéns do Cais.

No ato, o governador Tarso Genro repassou o terreno ao Consórcio Porto Cais Mauá do Brasil, que será responsável pela administração do espaço. O governador ressaltou a importância do evento por marcar a resolução de uma série de impasses. "Essa foi a situação mais difícil de resolver deixada pelo governo anterior. O projeto apresentava problemas jurídicos e normativos", afirmou. Mesmo assim, com a consolidação da proposta, Tarso destacou a importância do Cais para o desenvolvimento da cidade e do Estado. "Além dos ganhos culturais e de intercâmbio, esse projeto representa um investimento de R$ 570 milhões e que vai facilitar a ligação da Capital com o mundo", afirmou.

Segundo o presidente do Porto Cais Mauá do Brasil S.A., Joseph Munné, a viabilização da obra é resultado de um longo trabalho que durou mais de quatro anos e que só foi possível pela parceria com o governo do Estado. "Muitos dizem que esse é um trabalho privado. Mas isso não é verdade. Só foi possível porque teve o apoio dos governos. Então, esse também é um projeto público", afirmou ele. Munné ressaltou ainda que as alterações do contrato, como a ampliação no valor do aluguel, que passou de R$ 2,5 milhões para R$ 3 milhões, não geraram descontentamento ao consórcio e que a empresa pretende fazer um trabalho vencedor para a cidade.

O valor do aluguel será repassado para a Superintendência de Portos e Hidrovias. Também participaram do encontro os arquitetos Fermín Vasquez e Jaime Lerner. Depois do ato de concessão da área, o início das obras está previsto para o final do primeiro semestre de 2012, quando a empresa já deverá ter recebido as liberações ambientais e urbanísticas do empreendimento.

A estimativa é de que os armazéns deverão começar a funcionar em 2014, já com empreendimentos como bares, livrarias e restaurantes. A conclusão, porém, ocorrerá apenas em 2016.

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