quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Obra sem retrabalho ou perdas

CONFIÁVEL: sistema possibilita cumprimento de etapa no prazo<br /><b>Crédito: </b> EngStudios / Divulgação / CP
CONFIÁVEL: sistema possibilita cumprimento de etapa no prazo
Crédito: EngStudios / Divulgação / CP

"Na nossa empresa, o BIM já é uma realidade e está nos trazendo bons frutos", garante João Paulo Bueno Sanches, gerente técnico da Gafisa, construtora e incorporadora paulista que já construiu 15 milhões de metros quadrados no Brasil, presente em 23 estados e 120 cidades. Ela participa desde 2010 do Grupo Interinstitucional sobre BIM, formado pelo SindusCon-SP, Secovi-SP, Abece, AsBEA, Abrasip e Agesc, além da Poli-USP e da Universidade Presbiteriana Mackenzie. "É um projeto piloto para implantar a ferramenta virtual e 64 dos projetistas estão sendo treinados para usá-la. No total, 90 pessoas estão envolvidas diretamente ao desafio. A projeção da direção é de que até 2014 todos os projetos do grupo, que compreende também as construtoras Tenda e Alphaville, estejam utilizando o BIM", especifica o gerente.

Segundo Sanches, o grupo analisou quatro softwares de modelagem e optou pela utilização do Solibri, que, entre outras vantagens, engloba os orçamentos. Ele é categórico em afirmar que as modelagens virtuais são um "caminho sem volta". O conceito BIM é útil também para o aperfeiçoamento do planejamento, minimizando as perdas decorrentes de esperas, retrabalho e problemas de qualidade. Sanches faz uma comparação entre as épocas. "Chamamos de jurássicos aqueles que desenhavam as plantas em papel, com canetas nanquim. Daqui a alguns anos, o método atual será criticado pela nova geração de engenheiros e arquitetos, que estarão dominando o BIM e outras tecnologias de ponta", prevê o engenheiro.

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